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Concursos Ensino Português no Estrangeiro


Concursos Ensino Português no Estrangeiro (de 27 de Março a 10 de Abril)

(Consultar Aviso de abertura / entrar na página específica do Instituto Camões)

 


FENPROF promove Encontro Nacional de Docentes Aposentados

O Conselho Nacional da FENPROF decidiu, na sua última reunião, marcar para 19 de Abril um Encontro Nacional de Docentes Aposentados, em Lisboa e convidar representantes dos departamentos da FECCOO de Espanha, da FSU de França e da OLME da Grécia, organizações sindicais de docentes. Queremos aprovar um caderno reivindicativo dos docentes aposentados que têm sido vítimas de medidas que tanto têm vindo a desvalorizar as suas pensões, algumas já muito cortadas pelas regras que vigoram.

“A FENPROF entende que, no tempo imediato, é necessário envolver, como nunca, os professores, pelo que vai promover, um pouco por todo o país, reuniões, plenários, assembleias para debater estes temas que foram referidos. É natural que do debate venha a sair um plano de ação e de luta mais concreto, mas isso é o que deixaremos para a discussão e decisão dos que representamos”, conclui o CN.

Ficha de inscrição

FENPROF e SPRA conseguem superar alguns aspectos discriminatórios nos concursos do pessoal docente no território nacional para os Professores e Educadores que exercem funções nos Açores

A FENPROF, federação onde se integra o Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA), concluiu, hoje, a negociação suplementar com o Ministério da Educação e Ciência sobre as alterações ao diploma do concurso para selecção e recrutamento do Pessoal Docente da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário, para o território nacional.
 
Lembramos que outros sindicatos haviam já assinado o acordo relativo à última proposta apresentada pelo MEC, mas a FENPROF, por considerar a proposta inaceitável, requereu, nos termos da lei, negociação suplementar. Embora esta Federação não tenha assinado o referido acordo, por não terem ficado estabelecidos princípios incontornáveis que defende, no âmbito da periodicidade do concurso, vinculação e contratação, o Sindicato dos Professores da Região Açores ressalva alguns aspectos positivos (que superam discriminações no acesso aos concursos nacionais), para os docentes a exercerem funções nas regiões autónomas, que só nesta reunião ficaram acordados:

1. Garantia de que os docentes a trabalharem nas regiões autónomas possam beneficiar da mobilidade em destacamento por condições específicas, em legislação a criar para o efeito;

2. Consideração da avaliação do desempenho docente, nas regiões autónomas, para efeitos da bonificação da graduação profissional em concurso;

3. Candidatura dos docentes dos grupos de recrutamento da Educação e Ensino Especial dos quadros das regiões autónomas em igualdade de circunstâncias com os seus congéneres dos quadros da Educação Especial dos estabelecimentos de ensino dependentes do Ministério da Educação e Cultura.

Confirma-se, assim, que, mesmo em matérias sobre as quais não há acordo em aspectos essenciais, é sempre possível melhorar as soluções finais. Ou seja, nunca a pressa foi boa conselheira e, em negociação, pode mesmo originar situações muito lesivas. Dos seus Sindicatos, os professores e educadores esperam que defendam, em primeiro lugar, os seus direitos e interesses. Foi o que a FENPROF e o Sindicato dos Professores da Região Açores fizeram, mais uma vez, neste processo, ao esgotarem todas as possibilidades de, em sede negocial, melhorarem as regras dos próximos concursos nacionais e poderem, deste modo, superar algumas das discriminações a que estavam sujeitos os docentes em exercício de funções Região Autónoma dos Açores!

Angra do Heroísmo, 28 de Março de 2012

A Direcção


a verde – propostas consideradas;
a vermelho – propostas não consideradas;
a azul – situações ainda a esclarecer.

NEGOCIAÇÃO SUPLEMENTAR SOBRE REGIME DE CONCURSOS PROSSEGUE 4ª FEIRA, DIA 28/03, PELAS 9.30 HORAS

A FENPROF, na reunião de negociação suplementar realizada hoje com o MEC, pelas 15 horas, apresentou um conjunto de propostas negociais, as quais se anexam.
 
A delegação do MEC, presidida pelo Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar (SEEAE) – em quem o Ministro da Educação e Ciência delegou competências para a negociação, incluindo a suplementar – entendeu não dar por terminada esta reunião, tendo agendado, para 4ª feira às 9.30 horas, a sua continuação, a fim deste poder analisar as propostas entregues pela FENPROF e a elas dar resposta.

A FENPROF espera, agora, que o prosseguimento da negociação suplementar – que acontece pela primeira vez – se traduza na consideração das propostas apresentadas que vão no sentido de melhorar o regime de concursos, promovendo a estabilidade tanto dos professores como das escolas.

O Secretariado Nacional

SPRA lança vários alertas

 

 

A Direcção do Sindicato dos Professores da Região Açores, reunida em Ponta Delgada, ontem e hoje, dias 22 e 23 de Março, saúda todos os trabalhadores, em geral, e os Professores e Educadores, em particular, que aderiram à Greve Geral de ontem. A participação dos docentes da Região a esta forma de luta ficou aquém das expectativas deste sindicato e das que se impunham perante a gravidade das medidas que estão a ser preparadas. Sabemos, no entanto, que as razões para tal não serão encontradas na ausência de motivos para a mobilização, pois eles existem, como nunca, no Portugal democrático! Entre outros, destacamos a perda de massa salarial, que oscila entre os 20% e os 30 %, o congelamento das progressões, a perda do vínculo de nomeação, horários de trabalho excessivos e desregulados, aumentos de impostos e todo um conjunto de medidas que o Governo da República pretende aplicar aos trabalhadores da Função Pública, como a extinção de carreiras e alterações de índices remuneratórios.

Para além de se tratar do final de um período lectivo, que acentua ainda mais o volume de trabalho nas escolas, os motivos para uma adesão menos expressiva dos docentes, ao nível regional, podem ser encontrados na rapidez e na brutalidade das medidas do Governo da República, que parecem ter provocado uma certa letargia que encontramos, por vezes, nas pessoas que sobrevivem a catástrofes naturais e ao garrote financeiro a que foram submetidos os funcionários públicos, com perdas significativas de rendimentos acentuadas pelo aumento dos impostos, pela perda de apoios sociais e pela inflação sempre mais penalizadora numa região ultraperiférica como a nossa.

Uma palavra para a proposta de Lei que está em discussão na Assembleia da República e que resulta do acordo assinado pela UGT, pelas confederações patronais e pelo Governo, tendo este facto determinado a convocação da Greve Geral para esta data. As alterações ao Código de Trabalho daí decorrentes visam, essencialmente, a desregulação do tempo de trabalho, a redução em 50% do valor do trabalho extraordinário, a facilitação do despedimento e a destruição da contratação colectiva, que, no caso da Educação e do Ensino se materializa no Estatuto de Carreira e nos contratos colectivos do Ensino Particular e Cooperativo.

No âmbito dos concursos do pessoal docente, no continente, o Sindicato dos Professores da Região Açores destaca, negativamente, o acordo assinado pela FNE com uma proposta extremamente negativa e discriminatória para os docentes das Regiões Autónomas. Este projecto de diploma impossibilita os docentes não pertencentes aos quadros dos estabelecimentos do Ministério da Educação de concorrerem na mobilidade interna e não considera a avaliação do desempenho dos Professores e Educadores contratados nas Regiões Autónomas, para efeitos de bonificação da graduação profissional em procedimento concursal. A FENPROF, federação à qual o SPRA está associado, não assinou o referido acordo, tendo pedido uma reunião de negociação suplementar, que se realizará no próximo dia 26.

Uma nota final para a aprovação na Assembleia Legislativa Regional das alterações ao diploma de concursos do pessoal docente, que apresenta como principal aspecto negativo a alteração da periodicidade dos concursos interno e externo de 1 para 4 anos. Esta alteração, para o Sindicato dos Professores da Região Açores, contribui para um agravamento da precariedade laboral, uma vez que permite manter necessidades permanentes do sistema satisfeitas por pessoal docente contratado, por períodos que, no limite, podem chegar a 4 anos.

Ainda no âmbito Regional, será discutido em plenário da ALRA as alterações ao Estatuto da Carreira Docente, das quais o SPRA destaca como aspecto mais negativo o prolongamento da carreira, de forma artificial, por via de normas transitórias que alteram a duração desta, até mais cinco anos, sem contabilizar o período de congelamento.

Ponta Delgada, 23 de Março de 2012

A Direcção

?O futuro depende de nós, da nossa determinação, da confiança que temos em nós mesmos?

 

Ver aqui Pré-Aviso de adesão á Greve Geral apresentado pela FENPROF

 
 
 
 
 

 

Os tempos são difíceis, as lutas justificam-se fortes e, próxima que está uma grande luta ? a Greve Geral convocada para 22 de março ?, quisemos ouvir o Secretário-Geral da FENPROF sobre a situação que hoje se vive e que, em particular, vivem os professores e a Educação. Esperança e confiança foram as suas palavras finais em relação ao futuro porque, afirmou, o futuro depende ?de nós, da nossa determinação, das nossas convicções, da confiança que temos em nós mesmos. O futuro é uma construção coletiva, mas os coletivos constroem-se de vontades, disponibilidades e compromissos individuais.? E rematou: ?continuo a acreditar nas pessoas?. A conversa passou ainda pelas alterações em curso ? currículos, concursos, gestão? ? e as suas consequências para os docentes.

 

Estamos a atravessar um tempo extraordinariamente difícil que os professores sentem de forma particularmente forte. Será o mais difícil desde o 25 de Abril?

Mário Nogueira (MN): Provavelmente! O país caiu nas garras dos especuladores e agiotas internacionais que fazem dele um balão de ensaio para aumentar, em toda a Europa, a exploração dos trabalhadores e o empobrecimento generalizado dos povos. É um tempo em que as pessoas contam cada vez menos, enquanto o capital se enche como há muito não acontecia, concentrando, em si, a riqueza que é produzida.

E como se chegou aqui? Vivemos mesmo acima das nossas possibilidades?

MN: De forma alguma. O problema criou-se com as políticas levadas a cabo por sucessivos governos. Destruíram o nosso aparelho produtivo, gastaram milhares de milhões com as parcerias público-privadas, roubaram dinheiros públicos através da especulação financeira, dos off-shores, de gastos com o BPN e outros, de sucessivas derrapagens em grandes obras públicas, apostaram em baixos salários e trabalho precário e, como todos sabemos, continuaram a conviver com o compadrio, a corrupção, a evasão fiscal e a economia paralela? que se podia esperar disto?

Achas que a chegada troika ao país ainda agravou os problemas?

MN: Claro. Se a situação já era desastrosa, agravou-se com a entrada da troika e com o acordo de agressão que foi assinado pelo governo anterior e pelos partidos do atual governo. As medidas de austeridade que se sucedem sem parar são todas dirigidas contra os trabalhadores, não promovem o crescimento e o país, asfixiado pelo garrote da dívida, parece dirigir-se para o abismo.

Há factos que confirmam esse caminho?

MN: Sim, há factos e números que falam por si: 1,2 milhões de desempregados, 1 milhão de precários, o salário mínimo nacional mais baixo da zona euro com um valor líquido abaixo do limiar da pobreza, 1 milhão de idosos com pensões abaixo dos 300 euros? isto tudo apesar de os portugueses trabalharem mais horas que, em média, os trabalhadores da zona euro!

Problemas que o acordo na concertação irá agravar, concordas?

MN: Concordo sim, a situação já é a que é, mas os poderes político e económico ainda acham pouco. O acordo da ?troika? governo ? patronato ? UGT, pretende trabalho gratuito, com a eliminação de dias de férias, feriados, folgas e descansos compensatórios, reduzir ainda mais o pagamento de trabalho extraordinário, impor bancos de horas e flexibilizar horários de trabalho, impor a mobilidade geográfica forçada, facilitar despedimentos e reduzir o valor das indemnizações, generalizar a precariedade e reduzir a proteção no desemprego, fragilizar a Segurança Social e destruir a contratação e a negociação coletivas.

Relativamente à segurança social, tem-se ouvido dizer que a Caixa Geral de Aposentações está perto da falência?

MN: É o que se ouve dizer, mas não se diz tudo. Por exemplo, a Caixa Geral de Aposentações tem vivido, quase só, da contribuição dos trabalhadores. O Estado, enquanto entidade patronal, deveria descontar 24% sobre o valor dos salários dos trabalhadores, como acontece com os demais empregadores, mas os governos têm ignorado essa obrigação e não descontam. Como não há-de a situação estar desequilibrada? Mas isto não se vai dizendo?

Voltando ao acordo da concertação, as medidas também serão aplicadas à Função Pública?

MN: É o que quer o governo, mas é sempre assim porque esta gente tem sempre a intenção de nivelar por baixo, pelo pior e mais grave. Já só por ingenuidade se pode pensar que não é assim. Teve lugar uma reunião no Ministério das Finanças, em 17 de fevereiro, em que foram eles claros: em nome de uma alegada uniformização, pretendem aplicar aos funcionários públicos o acordo que a UGT assinou. E também disseram querer rever os estatutos de carreira dos corpos especiais, incluindo as tabelas salariais.

Mas há determinados grupos a quem o governo decidiu que, por exemplo, não seriam aplicados os cortes salariais. Exceções?

MN: Sim e se os professores não se mexerem, não lutarem, não contestarem estas políticas, não tarda e serão eles a exceção, levando com tudo o que há de pior. Se deixarmos, irão incorporar os cortes nas tabelas salariais, tornando-os definitivos, acabarão com a grelha salarial autónoma, tornarão oficial a extinção dos subsídios de férias e de Natal. Temos de agir enquanto é tempo!

E como podem os professores fazer-se ouvir?

MN: Lutando, lutando muito! Dia 22 teremos uma grande oportunidade e um importante momento de luta que, unindo todos, não pode deixar ninguém de fora. Refiro-me à Greve Geral convocada para 22 de março que deve merecer uma grande adesão dos professores. Aqueles que tanto nos têm roubado estarão atentos?

Uma greve que, para os professores, vem no momento certo?

MN: Sim, claro! Se não fosse este o momento certo de lutar qual seria? Quando fossem despedidos? Quando já não tivessem forma de pagar a casa, o carro, os seguros, os estudos dos filhos, a cirurgia avançada que remove o tumor? Quando já não aguentassem silenciar o seu empobrecimento? Quando tivessem de recorrer ao banco alimentar? Se esperássemos por chegar aí para irmos à luta, provavelmente o problema já não teria solução.

E, reconhecidamente, os professores têm sido dos grupos profissionais mais afetados?

MN: Pois têm, aos professores já foi congelada a carreira, agravado o horário de trabalho, reduzido o salário, reduzido para metade o último subsídio de Natal, eliminados os subsídios de férias e Natal deste ano, agravados os requisitos para a aposentação e reduzidas as pensões, eliminado o abono de família? em dois anos reduziram o nosso rendimento entre 20 a 30% mas hoje pagamos mais IRS, mais IVA, mais IMI, mais do gás, da luz, da água, da alimentação, da renda de casa, dos combustíveis, dos transportes públicos, da educação dos nossos filhos, da nossa saúde e dos nossos familiares?

Também a Educação tem sofrido muito com os cortes orçamentais. Como achas que irá resistir o sistema educativo?

MN: Vai ser muito complicado. Este ano, reduziram 1500 milhões de euros na Educação, em cima dos 800 milhões do ano passado. Portugal é último na UE com a Educação a valer apenas 3,8% do PIB! Como combater, sem investimento, as elevadas taxas de insucesso e abandono escolares que persistem? Como responder positivamente a desafios tão importantes e exigentes como o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos? Não é possível! E a questão é que, nesta situação de crise tão profunda, seria necessário reforçar respostas, não apenas no plano educativo, mas no social, dada a situação das famílias.

Mas não está o governo a cortar gorduras que ainda subsistem?

MN: Na Educação, há muito que deixou de haver gorduras. Por exemplo, a chamada revisão da estrutura curricular persegue, apenas, dois objetivos: de imediato, extinguir cerca de 10.000 horários de trabalho e poupar 102 milhões de euros; depois, ter caminho aberto para limitar o designado núcleo essencial das aprendizagens ao aprender a ler, escrever e contar, retirando daí tudo o que contribui para a formação plena dos cidadãos e lhes permite uma intervenção cívica ajustada aos princípios das sociedades verdadeiramente democráticas.

 

E há outras medidas em curso?

 

MN: Sim, que não têm como quadro de referências o educativo ou o social, mas apenas o político e o financeiro. São os mega-agrupamentos com automatismos que os desencadeiam, é a extinção de projetos das escolas ou o aumento de alunos por turma?

E quanto à gestão, da revisão em curso resultarão alterações significativas?

MN: Esta revisão visa, sobretudo, criar os automatismos que refiro antes: sempre que os órgãos de gestão cessem mandatos são nomeadas comissões administrativas provisórias que criarão o mega-agrupamento. Já em relação à gestão, no que é essencial, nada se altera. A ?eleição? dos coordenadores de departamento é condicionada por três escolhas do diretor, os pais são afastados do conselho pedagógico, mas não se alteram as competências deste órgão. De positivo, apenas a possibilidade de as escolas constituírem os departamentos tidos por adequados. Essa foi uma proposta nossa, porque essa impossibilidade é um forte constrangimento à boa organização pedagógica das escolas.

E também está em curso um processo de revisão do regime de concursos, tendo a FENPROF requerido a negociação suplementar. Porquê?

 

MN: Porque as soluções até agora encontradas não são ajustadas às necessidades das escolas e dos professores. Este novo regime, na prática, assume o ?despedimento? de milhares de contratados e aumenta a instabilidade dos docentes dos quadros. Há omissões, como a da vinculação, que são inaceitáveis, há opções negativas e há formulações que, nuns casos são dúbias e, em outros, são contraditórias. Nunca a FENPROF poderia concordar com uma solução final global destas, pelas razões que já tornámos públicas.

 

Como resistir a tudo isto e combater estas medidas?

MN: Só assumindo um forte compromisso com a ação e a luta. É preciso que sejam combatidas resignações e comodismos, é preciso contrariar pensamentos simplistas porque não é simples a situação com que estamos confrontados. Às vezes, há quem diga que perdemos muito com a luta e que, por exemplo, com a greve se perde um dia. E sem a luta, o que ganhamos? Rigorosamente nada e se ficarmos parados podemos contar com mais cortes, mais perdas, mais roubos. Muito mais do que um dia?

 

E já se preparam tais roubos, não?

MN: Claro, por isso já se diz que a recessão não será de 1,8% mas de 3,3%, que o desemprego não será de 13,6% mas de 14,5%, que, nos próximos 3 anos, irão reduzir 2% dos funcionários públicos, com aplicação ministério a ministério, ou que os professores ganham acima da média? Estão a preparar o terreno.

 

Achas que devemos olhar para o exemplo grego?

MN: É muito importante que o façamos. Os gregos são os maus da fita e Portugal o menino bem comportado? e então? À Grécia é desculpada boa parte da dívida, reestruturada a própria dívida, uma agência até já veio subir o seu rating em 4 níveis e a OCDE diz que as perspetivas são de crescimento da economia. Portugal continua a pagar tudo, as perspetivas são negativas e vai-se ouvindo falar na necessidade de novo resgate, que é como quem diz mais e maiores sacrifícios para quem trabalha. Isto é porquê, porque os gregos encolheram e pararam? Sabemos bem que não!

Tens dito que, entre outros aspetos, há também uma grande responsabilidade dos trabalhadores, e dos professores em particular, em relação ao futuro, que pretendes afirmar com isso?

MN: Que é enorme a nossa responsabilidade para com as gerações seguintes à nossa. Herdámos, dos nossos pais, direitos e, sobretudo, uma democracia que eles construíram em tempos muito difíceis. Poderemos ficar de bem connosco se desperdiçarmos tudo isso, deixando aos nossos filhos menos do que tivemos para nós? Não nos podemos acomodar atrás dos custos da luta. Uma greve custa um dia de salário? Pois bem, para muitos o nosso presente custou-lhes a vida, caramba! O futuro que estamos a construir é o dos nossos filhos e dos nossos netos, aqueles para quem dizemos, com sinceridade, que queremos o melhor? Então lutemos por isso!

Uma última pergunta: como vês esse futuro de que falas?

MN: Com esperança e confiança que, essas, nós dominamos. A esperança e a confiança no futuro, num futuro melhor, porque esse depende de nós, da nossa determinação, das nossas convicções, da confiança que temos em nós mesmos. O futuro é uma construção coletiva, mas os coletivos, constroem-se de vontades, disponibilidades e compromissos individuais. A cada um cabe contribuir com a sua parte e eu continuo a acreditar nas pessoas.

MINUTA DE RESPOSTA À NOTIFICAÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 60.º DA LEI GERAL TRIBUTÁRIA

 

 

Na sequência da minuta de reclamação graciosa referente à sobretaxa extraordinária/retenção na fonte sobre o subsídio de Natal de 2011, os Serviços de Finanças têm notificado os reclamantes para se pronunciarem, face ao projecto de decisão apresentado – o qual se resume a uma descrição do quadro legal que criou esta sobretaxa e a retenção na fonte sobre o subsídio de Natal de 2011 – que conclui pelo integral respeito pela lei.

O reclamante tem 10 dias para se pronunciar, o que deve fazer utilizando a minuta aqui disponibilizada. Nesta minuta deverá o reclamante preencher os elementos em falta (sublinhados a amarelo) e que são:

  • Referência da reclamação graciosa;
  • Referência do ofício;
  • Nome completo do docente/reclamante,
  • Data do documento (no fim do documento).

Revisão do Regime de Concursos do pessoal Docente no Continente

Ecos na comunicação social I, II, III

A FENPROF não assinou o acordo com o ME no âmbito da proposta do novo regime de concursos do pessoal docente. A Federação Nacional de Professores levará ao Conselho Nacional, órgão máximo da Federação entre congressos, que reunirá nos dias 9 e 10, a decisão sobre o pedido de negociação suplementar e assinatura, ou não, do referido acordo.

Os dirigentes do Sindicato dos Professores da Região Açores com assento no Conselho Nacional defenderão a não assinatura do acordo se se mantiverem os seguintes pressupostos:

1. Impossibilidade de os docentes oriundos dos quadros das regiões autónomas concorrerem a destacamento por condições específicas e para aproximação à residência;

2. Manutenção dos docentes da Educação e Ensino Especial na última prioridade do concurso interno (mudança de grupo de recrutamento);

3. Não contabilização da avaliação do desempenho dos docentes em exercício de funções nas regiões autónomas para efeitos da graduação profissional em concurso.

O SPRA, em reunião ocorrida, hoje, com a SREF, a pedido desta estrutura sindical, fez chegar à titular da pasta da Educação, nos Açores, as suas preocupações relativas à matéria em apreço, bem como a posição que será defendida por este Sindicato no Conselho Nacional da FENPROF.

O SPRA, sempre na senda da resolução dos problemas que afectam a classe que representa e que veementemente defende, deixou bem claro que é fundamental uma intervenção, da parte da SREF, junto do MEC, para que esta injusta situação venha a ser ultrapassada.

A Direcção

Revisão do Regime de Concursos do pessoal Docente no Continente

 

 

A FENPROF não assinou o acordo com o ME no âmbito da proposta do novo regime de concursos do pessoal docente. A Federação Nacional de Professores levará ao Conselho Nacional, órgão máximo da Federação entre congressos, que reunirá nos dias 9 e 10, a decisão sobre o pedido de negociação suplementar e assinatura, ou não, do referido acordo.

Os dirigentes do Sindicato dos Professores da Região Açores com assento no Conselho Nacional defenderão a não assinatura do acordo se se mantiverem os seguintes pressupostos:

1. Impossibilidade de os docentes oriundos dos quadros das regiões autónomas concorrerem a destacamento por condições específicas e para aproximação à residência;

2. Manutenção dos docentes da Educação e Ensino Especial na última prioridade do concurso interno (mudança de grupo de recrutamento);

3. Não contabilização da avaliação do desempenho dos docentes em exercício de funções nas regiões autónomas para efeitos da graduação profissional em concurso.

O SPRA, em reunião ocorrida, hoje, com a SREF, a pedido desta estrutura sindical, fez chegar à titular da pasta da Educação, nos Açores, as suas preocupações relativas à matéria em apreço, bem como a posição que será defendida por este Sindicato no Conselho Nacional da FENPROF.

O SPRA, sempre na senda da resolução dos problemas que afectam a classe que representa e que veementemente defende, deixou bem claro que é fundamental uma intervenção, da parte da SREF, junto do MEC, para que esta injusta situação venha a ser ultrapassada.

A Direcção

Declarações de Mário Nogueira após rondas negociais de dia 5 de Março 2012

 

 

 



















Comunicado da Fenprof e nova proposta aqui

 
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