Quinta-feira, Outubro 3, 2024
Início Site Página 80

Intervenção do Presidente do SPRA no XI congresso da Fenprof

 

Intervenção de António Lucas icon word

Presidente do SPRA | XI Congresso da FENPROF

Lisboa 2, 3 Maio

 

 

Enquadramento Socioeconómico dos Açores

 

 

            Os Açores, passados 37 anos de Regime Autonómico, continuam a ser a Região mais pobre do país. A ultraperiferia e a descontinuidade geográfica serão, certamente, as principais causas deste facto, no entanto, na última década, registou-se um processo de aproximação à média do PIB per capita do país.

Este esforço foi feito sem o sobreendividamento da Região. Em 2012, a dívida pública regional correspondia a 20% do PIB dos Açores, enquanto a dívida pública do Estado, no período referido, já ultrapassava os 120% do PIB nacional, fazendo com que o pagamento de juros e a amortização da dívida regional não tenham, no Orçamento da Região, o peso que assumem no Orçamento de Estado. No entanto, as reduções das transferências do Orçamento de Estado para os Açores, conjugadas com o brutal aumento de impostos, dos quais uma parte vai directamente para o Ministério das Finanças, têm tirado muito dinheiro à economia regional, facto que, à semelhança do que acontece no Continente, tem contribuído para a destruição de empresas e de postos de trabalho.

            A taxa de desemprego regional, que, há cerca de três anos, correspondia a metade da do continente, aproxima-se agora dos valores nacionais e, nos dois últimos anos, os Açores foram a Região do país em que a taxa de desemprego mais cresceu.

            Por um lado, tudo isto, articulado com normas de direito comunitário que têm levado ao abate de embarcações de pesca, ao fim das quotas leiteiras e à importação, em condições especiais, de carne bovina da Argentina e do Brasil, tem contribuído para a destruição do aparelho produtivo Regional e, por outro, também a aposta dos sucessivos governos socialistas no desenvolvimento do turismo tem-se revelado uma aposta perdida, não só pela sua sazonalidade, mas também por aprofundar as assimetrias de desenvolvimento nas ilhas mais periféricas. Aliás, é neste sector de actividade, a par da construção civil, que se tem verificado a maior destruição de emprego. A maioria dos turistas que visitava os Açores era oriunda do Continente Português e, neste momento, os turistas Portugueses são um grupo cada vez mais reduzido.

 

O Exercício da Profissão Docente nos Açores

 

            O Sindicato dos Professores da Região Açores, membro fundador da FENPROF, tem lutado pela defesa dos princípios que esta Federação tem vindo a definir para a Educação e pela sua aplicação nos Açores. Foi possível marcar alguma diferença, em determinados momentos, geralmente pela positiva, relativamente ao exercício da profissão, em 2007, com a publicação de um ECD dos Açores, que salvaguardou, a carreira única, sem quotas na avaliação do desempenho e sem vagas para progressão. Contudo, a revisão do ECD, apesar de já negociada, foi suspensa e a nova carreira docente de 10 escalões ainda não existe para os docentes dos Açores.

            No que diz respeito aos horários de trabalho, estando definida e regulamentada, no ECD, toda a componente lectiva e não lectiva de estabelecimento e de trabalho individual, continua a existir uma pressão enorme sobre os professores para trabalharem para além do estatuído. Desde 2008, o SPRA tem, ainda, desenvolvido um conjunto de acções com vista à uniformização de horários de trabalho, bem como das reduções da componente lectiva por antiguidade para todos os níveis e sectores de ensino.

            Quanto aos concursos do pessoal docente, até 2012, conseguiu-se manter a sua anualidade e a impossibilidade de renovação de contratos anuais. Com a saída do novo diploma, contrariando o que o SPRA sempre defendeu, os concursos interno e externo passam a ser quadrienais, mantendo-se, no entanto, a periodicidade anual do concurso interno de afectação e a impossibilidade da renovação de contratos anuais.

            No âmbito do regime de Gestão e Autonomia dos Estabelecimentos de Educação e Ensino, mantém-se um regime que, na sua essência, respeita os princípios da gestão democrática, com a eleição dos Conselhos Executivos pela comunidade educativa, e dos órgãos de gestão intermédia  pelos seus pares. Para a manutenção deste regime, o SPRA tem contribuído significativamente através de pareceres, campanhas de sensibilização e acção junto dos partidos com assento na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.           

            O empobrecimento do currículo verificado no continente pela acção do MEC não teve reflexos nos Açores. Há a registar que a turma padrão do Ensino Básico baixou de 25 para 23 alunos e do Ensino Secundário manteve-se nos 25.

            A redução no Plano e Orçamento da Região para 2013, no sector da Educação, materializa-se na diminuição da construção de novas infra-estruturas escolares, no entanto, a destruição do tecido económico e o agravamento das condições sociais levam-nos a temer pelo desvio de verbas destinadas à Educação para a satisfação de outros compromissos, nomeadamente para apoios sociais.

 

            O SPRA continuará a lutar pela afirmação da Escola Pública, pela valorização dos docentes e pelo futuro dos Açores e do País.

 

 

 

António Lucas

Lisboa, 2 de Maio

Usufrua do novo protocolo celebrado com o INATEL

Veja as condições AQUI

SPRA apresenta a sua posição sobre a mobilidade dos docentes em território nacional.

 

 

 

 

 

Foi com alguma surpresa que o Sindicato dos Professores da Região Açores recebeu a informação de que os docentes do quadro das escolas do continente ficariam impedidos de concorre ao concurso regional de afectação por prioridade. Na reunião do passado dia 10, a Senhora Directora de Recursos Humanos informou os dirigentes do SPRA de que o impedimento da candidatura dos docentes do continente ao referido concurso se devia a diferenças de designação entre os quadros de escola do continente e os quadros de escola da Região. Perante este argumento, cumpre-nos dizer o seguinte:

  1. 1.Durante o processo negocial do Decreto Legislativo Regional n.º 22/2012/A, de 30 de Maio de 2012, entre a tutela e os sindicatos de docentes, esta questão nunca foi colocada;

  1. 2.No âmbito da discussão na Comissão de Assuntos Sociais e mais tarde na Assembleia Legislativa Regional, também a questão não foi levantada, porque todos os intervenientes na discussão partiram do princípio de que não haveria restrições à mobilidade;

  1. 3.O SPRA, em conjugação de esforços com a então Senhora Secretária da Educação e Formação, conseguiu, junto do Ministério da Educação, nos dois últimos anos lectivos, resolver problemas de mobilidade de docentes destacados por condições específicas;

  1. 4.O SPRA, aquando do processo negocial do Decreto Lei n.º 132/2012, bem como da sua publicação, criticou, entre outros aspectos, a limitação criada à mobilidade dos docentes da Região para o continente, tendo inclusivamente criticado outras estruturas sindicais não só pela assinatura do acordo, mas também por referirem o impedimento da mobilidade dos docentes do Continente para a Região, facto que, na época, o SPRA referiu como não verdadeiro e do qual nunca houve um desmentido por parte da tutela Regional;

  1. 5.Desde que a Região se demarcou do Continente em matéria de legislação específica na área da Educação, o SPRA sempre defendeu, como princípio, a garantia de mobilidade dos docentes em todo o território nacional;

  1. 6.Do ponto de vista legal, tendo em conta que o Decreto Legislativo Regional n.º 22/2012/A, de 30 de Maio, entrou em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e considerando que as candidaturas ao concurso de afectação ocorreram entre os dias 1 e 13 de Junho de 2012, tendo sido validadas candidaturas de docentes dos quadros de agrupamento ou de escolas não agrupadas do Continente e realizadas as colocações de 20 destes docentes, conforme lista que se anexa, podemos admitir que a nova posição da Secretaria dirigida por V. Ex.ª decorre apenas de uma nova interpretação do ponto 1, do artigo 21.º do referido Decreto Legislativo Regional;

  1. 7.Por último, não nos parece que a aplicação da lei de talião seja a forma mais correcta de se poder vir a ter, a curto prazo, a resolução de um problema que prejudica principalmente os docentes, quer do ponto de vista profissional, quer do familiar.

Com os melhores cumprimentos,

O Presidente do SPRA

ofício pdf

Dizemos NÃO

 

 

Dizemos não ao impedimento da mobilidade dos docentes entre a Região Açores e o continente.

 concursos denuncia net

SPRA reuniu, a seu pedido, com o SRECC

No dia 10 de Maio, o SPRA, a seu pedido, reuniu com o Senhor Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura.

 

Nesta reunião, foram discutidas as propostas de alterações ao Decreto Legislativo Regional que estabelece o Regime Jurídico de Criação, Autonomia e Gestão das Unidades Orgânicas do Sistema Educativo Regional, tendo havido uma clara aproximação às questões de princípio defendidas pelo SPRA, nomeadamente, ao manter  a Assembleia de Escola e ao acabar com a obrigatoriedade da realização de formação acreditada para a progressão na carreira.

 

De registar que é proposto que os mandatos de todos os órgãos, mesmo os intermédios, sejam coincidentes.

 

O SPRA, tal como fez no Parecer entregue à tutela, questionou a extinção dos centros de formação de associação de escolas e as suas condições.

 

Foi apresentada uma proposta de novo Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário – altera o Decreto Legislativo Regional n.º 32/2011/A, de 24 de Novembro, que, entre outros aspectos, propõe eliminar as coimas aos Encarregados de Educação decorrentes do incumprimento dos deveres de assiduidade e de disciplina dos seus educandos actualmente existentes e não incluir a Acção Social Escolar, ficando esta autonomizada em diploma próprio. 

Aviso de Abertura Concurso Regional – Oferta de Emprego

 

 

 

13 a 17 de maio – período de candidatura à oferta de emprego, para recrutamento centralizado de pessoal docente da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico, Secundário e Artístico, em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo.

 

 

Aviso de Abertura Concurso Regional – Oferta de Emprego pdf

Candidatura em   http://concursopessoaldocente.azores.gov.pt/2013/contratacao/formulario/default.asp

Proposta do governo, a aplicar-se, é míssil apontado ao coração da escola pública e de milhares de professores!

 

O anteprojeto de proposta de lei do governo sobre Mobilidade Especial, disfarçado sob a designação “sistema de requalificação dos trabalhadores em funções públicas”, a aplicar-se, provocará uma enorme tragédia social, com implicações gravíssimas nas mais diversas áreas da Administração Pública portuguesa, designadamente na Educação.

 

Sem prever a negociação com as organizações sindicais de docentes – apesar de estar a ser alterada matéria relativa aos seus estatutos de carreira – o governo pretende aplicar o regime de Mobilidade Especial aos educadores de infância, aos professores dos ensinos básico e secundário e aos docentes do ensino superior. 

 

Acresce que, matéria como a do “Regime de Mobilidade”, de acordo com o artigo 7.º da Lei n.º 23/98, de 26 de maio, só pode ser alvo de negociação a qualquer momento do ano, portanto, antes de 1 de setembro, “desde que as partes contratantes nisso acordem”. A FENPROF e a Frente Comum, estrutura que a FENPROF integra, não dão o seu acordo a esta “negociação” fora de tempo, pelo que a sua eventual prossecução constituirá uma grave ilegalidade!

 

Relativamente ao ensino superior, a estratégia do governo parece passar por novos e violentos cortes no financiamento, forçando as instituições a aplicarem as regras gerais da mobilidade, passando o odioso para os órgãos das Universidades e Institutos Politécnicos e abrindo portas a todas as discricionariedades por parte de “superiores hierárquicos”.

 

Catástrofe

 

Quanto à Educação Pré-Escolar e aos Ensinos Básico e Secundário, cujos docentes são abrangidos pelo ECD (Estatuto da Carreira Docente) a intenção declarada é a de, já em setembro próximo, atirar para a Mobilidade Especial os docentes com horário-zero que, no dia 1, não tenham obtido colocação em concurso de mobilidade interna.

 

Poderão ser milhares, dependendo isso da vontade política dos responsáveis do MEC. Se, como propõe a FENPROF, o ministério aprovar a lista de atividades efetivamente letivas desenvolvidas pelos docentes, então não haverá qualquer professor em Mobilidade Especial; caso não o faça e, não só, mantenha todas as medidas impostas para eliminar postos de trabalho, mas ainda tome outras mais violentas, tais como o aumento do horário de trabalho em 14% (de 35 para 40 horas), então será catastrófico! Parece ser esse o caminho que o governo pretende seguir e, assim, a tragédia pode chegar em ritmo acelerado.

 

Trata-se de uma decisão política fundamental, pois dela dependerá o futuro, quer das escolas e da sua capacidade de resposta, quer de milhares de professores e respetivas famílias.

Desconhece-se o número de professores a atirar para a Mobilidade Especial, mas há indicadores que não podem ser ignorados:

– 10.000, o número que a troika adiantou em março, no âmbito da chamada sétima avaliação;

– 12.000, o número de vagas negativas que o MEC inscreveu no concurso de professores;

– 13.300, o número de professores com horário-zero que se registou em agosto passado, já muito próximo do início do ano letivo;

– 14.000, o número que foi referido no relatório FMI/governo português, divulgado em janeiro;

 

Se o governo concretizar as suas intenções, que correspondem a uma imposição da troika e, simultaneamente, a um desejo dos governantes como tem sido tornado público, os milhares de docentes que caírem na teia da Mobilidade Especial, já em setembro, receberão, a partir daí, apenas 2/3 do seu salário. Como o teto máximo pretendido pelo governo é de 1.455 euros (três vezes a remuneração mínima garantida), um professor que se encontre no topo da carreira e seja apanhado nesta teia terá um corte de 52,9% da sua remuneração já dentro de 4 meses. Se considerarmos o ensino superior, então a redução imediata aplicada aos docentes poderá ultrapassar os 60%!

 

A remuneração ir-se-á então reduzindo, valendo apenas 1/3 do salário ao fim de 1 ano, sendo-lhe roubada toda a remuneração logo que atingir ano e meio de Mobilidade Especial. 

 

Nesse momento, o docente também não terá direito a qualquer prestação social e será, simplesmente, atirado para a miséria, eventualmente ficando dependente da comiseração de familiares ou amigos. Muitos destes docentes têm filhos a estudar e compromissos financeiros a honrar, assumidos quando nada faria supor esta hecatombe. Como irão sobreviver?

O projeto do governo vai ainda mais longe ao pretender revogar, no seu artigo 41.º, o artigo 88.º da Lei 12-A/2008. Este artigo impossibilitava a cessação de contrato /despedimento a quantos, em 1 de janeiro de 2009, transitaram da nomeação definitiva para o contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, o que levou muitos a considerarem que, apesar da mudança, “tudo se mantinha na mesma”.

A concretizar-se esta revogação, qualquer trabalhador poderá ser despedido por extinção do seu posto de trabalho, como poderá ter lugar um despedimento coletivo por via da fusão ou extinção de organismos. Isto significa que na sequência do encerramento de escolas e da criação de mega-agrupamentos os professores serão alvos preferenciais dos atos de terrorismo do governo, correndo elevado risco de serem apanhados neste processo.

 

FENPROF rejeita e repudia 
esta proposta do governo e reclama:

 

– A não aplicação das regras de Mobilidade Especial, designadamente na Educação, pois, comprovadamente, não há Professores a mais nas escolas!

 

– A elaboração urgente, pelo MEC, da listagem de todas as atividades dos docentes que são letivas, a incluir no despacho sobre organização do próximo ano letivo;

 

– A negociação efetiva do despacho sobre organização do próximo ano letivo, pois, a consumarem-se as ameaças que pairam, poderá ter um forte e violento impacto na vida das escolas e de milhares de profissionais docentes;

 

– O respeito do governo pela Lei da negociação coletiva na Administração Pública que impede o desenvolvimento neste momento de qualquer processo negocial que vise, nomeadamente alterar o “regime de mobilidade”;

 

– A negociação direta, com a FENPROF, de qualquer medida que altere, suprima ou adicione disposições legais aos estatutos de carreira. Neste caso concreto, a FENPROF não delega a sua representação em qualquer outra instância, o que dará a conhecer à Secretaria de Estado da Administração Pública e ao MEC;

 

– A negociação, com a Assembleia da República, da aplicação da Mobilidade Especial aos docentes, caso o governo não a retire da proposta de Lei que ali fará chegar. Também nesse caso, a FENPROF não delegará a sua representação em qualquer outra instância;

 

A FENPROF reafirma: NÃO HÁ PROFESSORES A MAIS! Há, isso sim, escola a menos e um governo que destrói Portugal e a vida dos portugueses: urge demiti-lo!

 

Com esse objetivo em primeiro lugar, a FENPROF apela a todos os educadores e professores para que manifestem a sua máxima disponibilidade para lutarem contra esta e outras medidas já anunciadas para a Administração Pública e se envolvam em todas as ações e lutas que, inevitavelmente, serão convocadas. Todos são alvo deste governo e muitos milhares serão vítimas se não for desenvolvido um forte combate contra medidas tão devastadoras e políticas que deixam um rasto de terra queimada em resultado da ação de um governo que rouba o futuro a milhões de portugueses!

 

Com este governo e estas políticas 
não há possibilidade de consenso

 

Bem podem os governantes tentar enganar os portugueses com uma ida aos mercados, o ministro das Finanças fingir preocupações sociais antes de dormir descansado, o presidente do CDS fugir às responsabilidades que tem neste processo de empobrecimento forçado e violento dos portugueses ou o Presidente da República acomodar-se no seu habitual silêncio que já não conseguem disfarçar as verdadeiras intenções que têm quando castigam os portugueses, de forma continuada, com as políticas que impõem. Com este governo e estas políticas não há possibilidade de consenso, mas apenas necessidade de profunda rutura!

 

Na sequência da clarificação destas medidas que o governo pretende aplicar aos professores dentro de 4 meses, o Secretariado Nacional da FENPROF foi convocado para uma reunião extraordinária a realizar em Lisboa na próxima sexta-feira.

 

Coimbra, 8 de maio de 2013
O Secretariado Nacional da FENPROF

Plano Integrado de Seguros – Império Bonança

Soluções vantajosas para associados do SPRA.

  

 

seguros1

clique para visualizar a monofolha 

  Rede de agentes exclusivos nas várias Ilhas dos Açores.
Manuel Vieira

 

 

R Conso Miguel Silveira s/n 9900-114 Horta (Faial)

 

292392477 / 914078254

manuel.jsvieira@sapo.pt

Frederico Rodrigues

 

 

R Serpa Pinto 17 r/c 9900-095 Horta (Faial)

 

292392170 / 919569174

fidelidade10305@gmail.com

Tiago Fraga

 

R D Jaime Garcia Goulart 6 9950-361 Madalena (Pico)

 

292623514 / 918448179

tiagofraga@sapo.pt

João Matias

 

Farrobim Norte 54 9900-336 Feteira Horta (Faial)

 

914768333

seguromatias@gmail.com

Maria José Sousa

 

 

R. Esperança s/n 9970-320 Santa Cruz das Flores (Flores)

 

292592122 / 914511209

mariajosesousa1@sapo.pt

António Enes

 

 

Rua Jardim da República- 9800-555 Velas

Rua Pe. Manuel Azevedo Cunha, 47 R/C – 9850-045 Calheta (S. Jorge)

 

295432445 / 295416821 / 916421895

jose.brasil@iol.pt

Valdemar Barcelos

 

 

R Jesus S/N – 9760-478 Praia da Vitória (Terceira)

 

295512467  / 963011830

loja.ibpv@sapo.pt

António Nogueira

 

R Nossa Senhora Saúde, 51 – 9760-544 Praia da Vitória (Terceira)

 

295543163

afanogueira@hotmail.com

Eduardo Rocha

 

R S Pedro, 282 – 9700-187 Angra do Heroísmo (Terceira)

 

295702954

egr.seguros@hotmail.com

Mendonça e Cunha Unip. Lda.

 

Rua da Esperança nº22-073 Angra Heroísmo (Terceira)

 

295214613

mendonca_cunha@sapo.pt

Paulo Bettencourt

 

R Forte São Mateus 9 ,,9700-592 São Mateus da Calheta (Terceira)

 

965806628

seguros@paulobettencourt.com

Nuno Barcelos

 

 Av. Tenente José Agostinho nº 25 2º D 9700-108 Angra do Heroísmo (Terceira)

 

917784974

nunorbarcelos@iol.pt

Carlos Melo

 

 Rua Engenheiro Rodrigues Miranda 4 A 9880-376 Sta. Cruz (Graciosa)

 

295712007

carlos.imperio@sapo.pt

Sonia Jesus Sousa Ferreira

 

Rua Joao Melo Abreu 65  Ponta Delgada (S. Miguel)

 

296710528 / 910689858

sonia_ferreira_30@hotmail.com

Gilberto Francisco Pavão

 

Rua Diário dos Açores 53– Ponta Delgada (S. Miguel)

 

296288900 /  962933722

 gilbertopavao@gmail.com

Luis Miguel Caseiro Pereira

 

Av. Infante D. Henrique, 1 , Sra. da Graça 9560-022 Lagoa (S: Miguel)

 

296716240 / 914010722

miguel.pereira.seguros@gmail.com

Joao Paulo Arruda Medeiros

 

 Rua da Canada 67, Ginetes (S. Miguel)  

 

917164994

joao.medeiros.seguros@gmail.com

Joao Carlos Fontes Saraiva

 

 Rua da Lombinha 4 B,  Agua de Alto (S. Miguel)

 

965198482

jcbseguros@gmail.com

André Resendes Feliciano

 

 Rua Espirito Santo, 77 RC, 9500-465 Ponta Delgada (S. Miguel)

 

 296383710 /  919057262

feliciano_84@hotmail.com

Miguel Melo Sousa

 

Rua Cidade de Laval, 1B, 9600-587 Ribeira Grande (S. Miguel)

 

296474583 / 968329874

miguel_sousa@mail.telepac.pt

Pedro Miguel Franca Gouveia

 

Rua Machado dos Santos, 106, 9500-083 Ponta Delgada (S. Miguel)

 

296283213 / 919174055

pedro.gouveia@lojaimperiobonanca.com

TERMINOU O 11º CONGRESSO DA FENPROF

Vamos à luta!

O 11º Congresso Nacional dos Professores terminou no passado sábado, no Fórum Lisboa, com a aprovação de uma resolução sobre a ação reivindicativa da Fenprof para o triénio 2013/2016 e com a apresentação dos órgãos dirigentes eleitos durante a manhã.

 

Uma campanha nacional em defesa da Escola Pública, entre 14 de maio e 6 de junho, e uma manifestação nacional de educadores, professores e investigadores são algumas das realizações a curto-prazo aprovadas pelo 11º Congresso da Fenprof, a par da participação em ações gerais no âmbito do movimento sindical e/ou de outros. No horizonte, também a possibilidade de convocação de greves.

 

A resolução aprovada – para cujo debate concorreram as opiniões de milhares de docentes, recolhidas nas escolas de todo o país durante a semana de Tolerância Zero recentemente realizada – aponta os eixos estruturantes da ação reivindicativa: democratização da Escola Pública, em defesa da Constituição da República, contra a privatização do ensino; combate ao desemprego, à precariedade e à instabilidade; defesa dos estatutos das carreiras docentes, de horários pedagogicamente adequados e de uma aposentação digna; direito à formação contínua; direção/gestão democrática da escola Pública; contra a municipalização da Educação; requalificação do parque escolar; caráter inclusivo da Escola; Educação Pré-Escolar como primeira etapa da educação básica; uma nova Escola do 1º Ciclo; valorização e dignificação dos ensinos Profissional e Artístico; criação de condições para o cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos; desenvolvimento do Ensino Superior e aposta na investigação científica; dignificação e respeito pelos docentes do ensino privado; defesa do Ensino Português no Estrangeiro; combate à indisciplina e à violência; respostas sociais da escola Pública; cumprimento das leis e respeito pelos direitos sindicais.

 

Após a aprovação da resolução, a sessão de encerramento do congresso contou com intervenções do reeleito presidente do Conselho Nacional da Fenprof (João Cunha Serra), de Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, e do também reeleito secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, Mário Nogueira. A tónica geral das intervenções foi a exigência da demissão do governo e o apelo à participação dos professores nas iniciativas a desenvolver pela Fenprof e pela CGTP-IN, desde logo, na manifestação de 25 de Maio, em Belém, reclamando de Cavaco Silva que seja, de facto, presidente de todos os portugueses.

 

VOTAÇÃO PARA OS ÓRGÃOS DIRIGENTES DA FENPROF

 

(eleitores: 606; votantes: 576)

 

Conselho de Jurisdição

 

Lista A: 524 (90,97%) – Lista C: 38 (6,60%) – Brancos: 11 (1,91%) – Nulos: 3 (0,52%)

 

Conselho Nacional

 

Lista única: 554 (96,18%) – Brancos: 20 (3.47%) – Nulos: 2 (0,35%)

 

Presidente do Conselho Nacional (eleitores: 85; votantes: 75): João Cunha Serra: 73 votos a favor; 2 brancos

 

Secretariado Nacional (eleitores: 85; votantes: 75)

 

A favor: 62 – Contra: 9 – Brancos: 4

 

Mário Nogueira foi reeleito secretário-geral

Em destaque