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Nota de Imprensa após Reunião com Presidente do Governo Regional dos Açores

NOTA DE IMPRENSA

  

Hoje, dia 21 de novembro, o Sindicato dos Professores da Região Açores reuniu, a seu pedido e na sequência do abaixo-assinado entregue a 27 de outubro, com o Presidente do Governo Regional. Em causa, estava o descongelamento da carreira e a recuperação dos sete anos de tempo de serviço docente congelados, entre 2011 e 2017, e a proposta desta estrutura sindical de encetar um processo negocial com o Governo Regional de forma autónoma relativamente ao processo nacional.

Por parte do Governo Regional, na pessoa do seu Presidente, foi manifestada a indisponibilidade para encetar um processo negocial autónomo do nacional, referindo que todas as medidas que resultassem do processo negocial no Continente seriam aplicadas na Região. Questionado pelo SPRA sobre a eventualidade de virem a ser criados novos problemas, decorrentes da aplicação das normas nacionais à Região, dadas as especificidades regionais, o Presidente do Governo comprometeu-se a analisá-los e a tratá-los, no sentido da sua resolução favorável aos docentes na Região.

Face ao exposto, o Sindicato dos Professores da Região Açores irá realizar plenários em todas as ilhas, em que serão dadas explicações do processo negocial entre a FENPROF e o Governo da República, auscultados os docentes sobre formas de luta nacionais e, eventualmente, regionais.

A Direção do SPRA. 21 de novembro de 2017

Governo assina compromisso com os sindicatos, com reflexos já no Orçamento do Estado de 2018

10 horas depois de se iniciarem as reuniões das organizações sindicais com o governo, foi assinada uma declaração de compromisso que terá já reflexos no próximo Orçamento do Estado.

É garantido que será calendarizado o processo negocial para os horários de trabalho, na reunião que se realiza no dia 21 de novembro. Também o desgaste e o envelhecimento da profissão seão objecto de análise e discussão com vista à aprovação de medidas que os combatam.

Recuperação do tempo de serviço ainda na atual legislatura; reposicionamento dos docentes vinculados desde 2011 retidos no 1.º escalão; garantia de respeito pelo atual ECD, sem quaisquer agravamentos de tempo de serviço. Mário Nogueira, Secretário-geral da FENPROF, explica os compromissos assumidos pelo Governo com os sindicatos, após 10 horas de reunião negocial no ME

Ver declarações à saída da reunião com o Governo

Concentrações de Professores aprovam Resolução

RESOLUÇÃO

[A ENTREGAR AO GOVERNO, À SREC E À ALRAA]

Os Professores e Educadores lutarão em defesa da sua carreira profissional e não admitirão qualquer perda de tempo de serviço

Os Professores e Educadores, em greve e protesto em frente ao Palácio de Sant’Ana, SREC e ALRA, em 15 de novembro de 2017, declaram a sua firme determinação em defender a recuperação de todos os anos durante os quais a carreira esteve congelada, exigindo a contagem integral do tempo de serviço que cumpriram para efeitos de reposicionamento e progressão na carreira.

Para satisfação desta justa reivindicação, os Professores e Educadores estão abertos à negociação de uma recuperação faseada do tempo que esteve congelado, mantendo-se, contudo, indisponíveis para a perda, ainda que parcial, de anos de serviço que foram cumpridos com inegável e reconhecido mérito. Assim, contrariamente ao que afirmou o Senhor Primeiro-Ministro, os docentes pretendem mesmo a reconstrução / regularização da sua carreira, pois, por medidas diversas impostas nos últimos anos, tem sido subvertida, a ponto de, a não ser contado integralmente o tempo de serviço, a maioria dos Professores e Educadores estar impedida de chegar ao seu topo, não por falta de mérito, mas por falta de tempo útil.

Os docentes rejeitam, ainda, novas penalizações, alegadamente decorrentes de um qualquer regime transitório.

É perante este quadro que a luta dos Professores e Educadores, em torno da qual convergem os docentes portugueses e as suas organizações sindicais, tem por objetivo imediato um descongelamento justo da sua carreira, rejeitando qualquer tipo de discriminação em relação a outras da Administração Pública.

Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, 15 de novembro de 2017

Os Professores e Educadores em concentração em frente ao Palácio de Sant’Ana, à SREC, na ALRA e em Santa Cruz das Flores.

Noticias nos Órgãos de Comunicação Social: Diario Insular. Açoriano Oriental. Correio dos Açores

CONCENTRAÇÕES – DIA 15 DIA DA GREVE NACIONAL

 flyer SPRA geral

A dimensão do roubo, a dimensão da resposta! Recuperar o que é nosso AGORA!”

1 CORTES NET

SPRA em Conferência de Imprensa – PROFESSORES NAO ACEITAM SER DISCRIMINADOS

SPRA exige a recuperação do tempo de serviço

PROFESSORES NAO ACEITAM SER DISCRIMINADOS

Descongelamento justo das progressões, recuperação dos anos de congelamento e contagem integral do tempo de serviço prestado pelos docentes

O aspeto que, neste momento, ocupa espaço central nas exigências dos professores é o descongelamento da carreira docente e a recuperação do tempo serviço congelado.

Os professores recusam qualquer perda de tempo de serviço que cumpriram de forma muito empenhada e com elevado profissionalismo, tempo devidamente avaliado, e repudiam qualquer afirmação que ponha em causa o mérito que têm na atividade que desenvolvem.

Ainda em relação ao mérito dos professores portugueses, o SPRA destaca o seu reconhecimento internacional, como aconteceu recentemente no âmbito do PISA, cujo relatório assinala o trabalho dos docentes em Portugal como determinante para os bons resultados obtidos pelos estudantes, cujo desempenho tem vindo a melhorar de forma muito assinalável.

Esse trabalho extraordinário dos professores portugueses aconteceu num período em que a sua carreira teve as progressões congeladas, a duração aumentada e, para além disso, também o salário reduzido, o horário subvertido (de que resultou uma sobrecarga de trabalho ainda mais forte) e os requisitos para a aposentação agravados.

Apesar de tudo isto, os professores mantiveram sempre uma irrepreensível atitude profissional a que correspondeu um excelente desempenho.

Para além dos cortes salariais operados entre 2011 e 2016, os docentes não têm valorizações remuneratórias desde 2009. A degradação dos salários dos docentes tem uma dimensão nunca vista durante a democracia portuguesa.

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É absolutamente inaceitável que o Governo queira, agora, apagar da Carreira dos docentes mais 7 anos da sua vida profissional, precisamente, aqueles em que foram mais penalizados e sacrificados. Se tal acontecer, para além da discriminação que representa em relação a outras carreiras da Administração Pública, estamos perante uma tremenda injustiça, que provocará, no presente e no futuro, prejuízos enormes aos professores.

Os docentes exigem respeito, reconhecimento do mérito profissional e um descongelamento justo da carreira, sem perdas de tempo de serviço e sem discriminação em relação aos restantes trabalhadores da Administração Pública. Ao reivindicarem a justa contagem do tempo de serviço prestado, os educadores e professores estão, legitimamente, a exigir a reconstrução da carreira docente e a opor-se à sua destruição.

O SPRA exige que os efeitos do descongelamento da carreira docente sejam negociados e está disponível para encontrar um processo faseado de recuperação, que permita a contagem integral do tempo de serviço.

Foi isso que reivindicou, com a entrega de uma Petição/Abaixo assinado com cerca de 2.400 assinaturas, recolhidas em apenas 4 semanas, junto do Governo Regional, em que exige que o Tempo de Serviço Realizado é Tempo de Serviço Contado! ao qual, até à data, ainda não obteve resposta.

Perante esta situação, o SPRA solicitou uma audiência, com caráter de urgência, ao Presidente do Governo, para que seja analisada esta reivindicação dos docentes.

Solicitou também audiências aos diversos partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa Regional para sensibilizar os agentes políticos sobre este assunto.

Considera o SPRA que a resolução destas matérias deverá ficar salvaguardada em sede de Orçamento da Região para 2018

O SPRA estará presente na ARLA aquando da discussão do Orçamento da Região e irá promover uma concentração de docentes junto da Assembleia Legislativa Regional para dar a conhecer as suas reivindicações.

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Se não existir abertura do Governo Regional para iniciar um processo negocial, com vista à recuperação integral do tempo de serviço congelado, o SPRA irá promover plenários regionais no sentido de propor aos docentes da Região o início de uma luta regional que, se nada for feito pelo Governo Regional, pode culminar numa Greve Regional de professores e educadores desta Região.

Os docentes desta Região não aceitam esta discriminação em relação aos outros trabalhadores da administração pública, e já no próximo dia 15 – Dia de GREVE NACIONAL dos PROFESSORES iniciarão um percurso de luta às suas justas reivindicações!

A Direção

Angra do Heroísmo, 10 de novembro de 2017

Texto completo da Conferência de Imprensapdf

Professores e educadores em Greve em 15 de novembro irão concentrar-se em frente à Assembleia da República

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Professores e educadores em Greve em 15 de Novembro irão concentrar-se em frente à Assembleia da República

Docentes exigem respeito, reconhecimento do seu mérito profissional e um descongelamento justo da carreira, sem perdas de tempo de serviço e sem discriminação em relação aos restantes trabalhadores da Administração Pública.

A FENPROF, em convergência com todas as organizações sindicais de docentes, convoca Greve Nacional de Professores e Educadores para 15 de novembro, com concentração junto à Assembleia da República, a partir das 11 horas e até final do debate sobre o Orçamento para a Educação, que terá lugar, nesse dia, com a presença do respetivo Ministro.

Com este Dia Nacional de Luta, os professores e educadores pretendem fazer-se ouvir nesta importante fase de debate e aprovação do Orçamento do Estado para 2018, no sentido de serem atendidas reivindicações tão importantes como sejam as relacionadas com a aposentação, horários de trabalho e concursos.

Contudo, aspeto que, neste momento, ocupa espaço central nas exigências dos professores é o descongelamento da carreira docente. Os professores recusam qualquer perda de tempo de serviço que cumpriram de forma muito empenhada e com elevado profissionalismo. E repudiam a afirmação do Senhor Primeiro-Ministro de que a sua progressão na carreira não se faz por mérito mas por tempo de serviço. É falso!

A progressão na carreira docente depende de tempo de serviço prestado, é verdade, mas também de avaliação, na qual terão de obter, no mínimo, Bom, e de formação contínua, estando obrigados a um mínimo de 50 horas de formação, avaliada, durante a sua permanência em cada escalão (25 no 5.º), formação essa que, aliás, muitos docentes têm vindo a pagar do seu bolso, por falta de oferta gratuita a que o Ministério da Educação está obrigado.

Convém acrescentar que o mérito dos professores portugueses é, aliás, reconhecido internacionalmente, como aconteceu recentemente no âmbito do PISA, cujo relatório reconhece o trabalho desenvolvido pelos docentes em Portugal como determinante para os bons resultados obtidos pelos nossos estudantes, cujo desempenho tem vindo a melhorar de forma muito assinalável.

Deverá, ainda, reconhecer-se que esse trabalho extraordinário dos professores portugueses aconteceu num período em que tiveram as progressões congeladas, o salário reduzido, a carreira dividida, a duração da carreira aumentada, uma sobrecarga de trabalho ainda mais forte, os requisitos para a aposentação agravados, mas, no entanto, isso não impediu que tivessem um excelente desempenho profissional. Por ter sido assim, é absolutamente inaceitável que o Governo queira agora, qual cereja no topo do bolo, apagar da carreira dos docentes mais de 9 dos últimos 12 anos da sua vida profissional. Se tal acontecer, para além da discriminação que representa em relação a outras carreiras da Administração Pública, estaremos perante uma tremenda injustiça que provocará, no presente e no futuro, prejuízos enormes aos professores.

A FENPROF exige que o descongelamento da carreira docente seja negociado e já fez saber que está disponível para que se encontre um processo faseado de recuperação, no sentido de ser integralmente contado todo o tempo de serviço; o que não aceita é o jogo de empurra que, agora, também envolve o Gabinete do Primeiro-Ministro.

De facto, depois de as Finanças terem empurrado para a Educação a negociação e de esta ter recusado fazê-la, a FENPROF dirigiu-se ao Primeiro-Ministro para saber com quem deveria negociar. Ontem, 2 de novembro, recebeu ofício do Gabinete de António Costa informando que “o assunto foi encaminhado, em razão da matéria, para o gabinete do Ministro da Educação”. Ainda hoje seguirá novo ofício dirigido a Tiago Brandão Rodrigues no sentido de se realizar a reunião que dará início ao processo negocial indispensável.

Para além deste Dia Nacional de Luta, que, em 15 de novembro, assumirá a forma de Greve Nacional e concentração junto à Assembleia da República, a FENPROF lembra que se iniciará já na próxima segunda-feira, dia 6, a greve a toda a atividade direta com alunos inscrita na componente não letiva de estabelecimento, e apela, ainda, a uma forte participação dos professores na Manifestação Nacional de todos os trabalhadores que se realizará no dia 18.

Professores e Educadores, hoje, como no passado, lutarão para serem respeitados, quer no plano social, quer no que concerne aos seus direitos. Neste caso, e no plano mais imediato, é o direito à carreira e o reconhecimento do seu trabalho e do seu mérito que os traz, de novo, à luta.

O Secretariado Nacional

Cartaz para impressão.. pdf

Em dia de GREVE NACIONAL, SPRA exige negociação para recuperação do tempo de serviço congelado

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 NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

Com a maior greve dos últimos quatro anos, professores fazem sério aviso ao Governo e ao Ministério da Educação

Também na Região Açores se fez sentir a Greve Nacional tendo sido encerradas dezenas de Escolas com centenas de docentes em GREVE! 

  

Convergindo com os demais setores da Administração Pública e, assim, encerrando cerca de 90% das escolas, os Professores e Educadores fizeram a maior greve dos últimos quatro anos, com adesões muito elevadas num significativo número de escolas. O SPRA/ FENPROF saúda todos os Professores e Educadores que, aderindo à Greve, deram forte expressão ao protesto e à exigência, não se eximindo de estar presentes nesta luta cujos objetivos também são seus.

Com esta Greve, os Professores e Educadores fazem um sério aviso ao Governo, e nos Açores, ao Governo da Região, de que não tolerarão a forma como este pretende descongelar as suas carreiras, apagando anos de serviço cumprido, e impondo, dessa forma, uma inaceitável discriminação dos docentes. 

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Uma delegação do SPRA, neste dia de GREVE, entregou o ABAIXO ASSINADO:

Tempo de Serviço Realizado é Tempo de Serviço Contado! Por uma Carreira Digna e pela Concretização dos Compromissos Negociados, promovido há cerca de 4 semanas e que contou com cerca de 2.400 assinaturas, tendo a esmagadora maioria sido recolhida diretamente nas escolas. 

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 Nesta entrega no Palácio de Santana, junto da Assessora do Presidente do Governo, o SPRA, como legítimo representante dos docentes da Região, exige que o Governo calendarize um processo negocial que vise a recuperação dos anos “congelados”. Só com a reparação desta injustiça é possível, em tempo útil, os docentes acederem aos escalões da carreira a que legitimamente têm direito! 

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A luta por um descongelamento justo da carreira e sem o “apagão” de tempo de serviço, é uma justa reivindicação dos docentes.

A GREVE de hoje, 27 de outubro, e a entrega do referido ABAIXO ASSINADO, foi apenas o início de uma luta que, a não ser tida em conta pelos governantes, irá certamente continuar! 

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Não Deixe que Apaguem o Seu Tempo de Serviço

Descongelamento da carreira docente justo e sem discriminação

Governo quer apagar anos de serviço cumpridos pelos professores.

Há que rejeitar e lutar contra este atentado ao direito a uma carreira digna e valorizada e à igualdade de tratamento

Governo quer apagar tempo de serviço

O Governo, que, no âmbito do descongelamento das carreiras, irá considerar todos os anos de serviço convertidos em pontos,

relativamente à carreira docente pretende apagar esse tempo de serviço que foi cumprido, ainda que as progressões, nesse período, estivessem bloqueadas.

O que afirmam os responsáveis das Finanças:

“Quando estabeleceu o congelamento, o legislador disse duas coisas: nas carreiras que tenham ponto eles serão contabilizados,

nas carreiras cujo elemento determinante seja o  tempo, o tempo é congelado e não conta” – Secretária de Estado da Administração Pública.

entrevista ao Público, em 17.10.2017

 Ver Flyer. pdf

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