Domingo, Setembro 29, 2024
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Quanto vou receber mensalmente em 2018 e 2019?

Qual deverá ser o salário mensal que recebo?

Em que situações estarão as minhas remunerações?

Como se processarão as valorizações remuneratórias, nos anos de 2018 e de 2019?

Para esclarecer estas e outras dúvidas, o SPRA disponibilizou um conjunto de ferramentas, que permitem analisar a maioria das situações remuneratórias vividas pelos docentes. Nestas consideraram-se as alterações que resultam do Orçamento do Estado de 2018, permitindo que cada um esteja mais atento à sua situação, e que possa atuar para corrigir eventuais incorreções que detete.

Das alterações que surgiram com o OE2018, salientamos as seguintes:

– descongelamento das carreiras;
– efeitos remuneratórios das progressões de forma faseada (que consideramos negativo, apesar de ser uma evolução à situação vivida até ao ano transato);
– subsídio de Natal pago por inteiro em novembro, e não em duodécimos;
– taxação em sede de IRS do subsídio de refeição apenas para valores iguais ou superiores a 4,78€, excluindo assim os docentes deste imposto.

Salientamos ainda que, fruto da ação do SPRA, os docentes profissionalizados que se encontravam no primeiro ano de serviço, deixaram de auferir pelo índice 151 e passaram a auferir pelo índice 167, desde o mês de janeiro de 2018. Devem estar também atentos a essa alteração no seu vencimento.

O SPRA reafirma que as alterações positivas que se sentem agora, nomeadamente o descongelamento das carreiras e os reposicionamentos na carreira, são o resultado da ação dos docentes, do SPRA e dos sindicatos da FENPROF. No entanto, ainda não se efetivaram de forma satisfatória as nossas exigências:

– a recuperação do tempo de serviço que prestámos durante o período de congelamento;
– horários de trabalho dignos e justos;
– um regime específico de aposentação que compense o desgaste profissional;
– e 400 novas vinculações às escolas nesta legislatura.

É preciso continuar esta luta, até que vejamos reconhecidos os nossos direitos e interesses!

Para saber qual das secções disponibilizadas abaixo deve ser analisada ou preenchida, veja em que situação está enquadrado/a:

a) tem um salário auferido por índice salarial estabelecido no Estatuto da Carreira Docente da Região Autónoma dos Açores, e não recebe qualquer bonificação salarial (por exemplo, pelo exercício de cargos), poderá consultar a secção “1. Para quem não tem valorização remuneratória:“.

b) foi reposicionado por inteiro na Carreira Docente, com efeitos a 1 de janeiro de 2018, e não recebe qualquer bonificação salarial (por exemplo, pelo exercício de cargos), poderá conhecer a previsão das suas remunerações na secção “1. Para quem não tem valorização remuneratória:“.

c) tem direito a progressão na carreira, e pretende conhecer o seu rendimento líquido e ilíquido, poderá preencher o documento em Excel disponibilizado na secção “2. Para quem tem valorização remuneratória“; Esse documento tem duas folhas, onde:

–  a previsão do seu rendimento ilíquido nas diferentes fases da valorização remuneratória será determinado na primeira folha (“valorização remuneratória);

– a previsão dos seus rendimentos líquidos será feita na segunda folha (“remuneração líquida”), devendo ainda consultar as taxas de IRS que serão aplicadas na secção “3. Pode conhecer aqui as tabelas de retenção na fonte:“.

d) não progride na carreira, pretende conhecer as suas remunerações líquidas e a sua remuneração mensal ilíquida tem um valor diferente dos que correspondem aos índices salariais estabelecidos no ECDRAA (por exemplo, por ter direito a bonificação pelo exercício de cargo), poderá consultar a secção “4. Para quem não tem qualquer valorização remuneratória e o seu rendimento não se enquadra nas situações apresentadas no primeiro documento:” e a respetiva taxa de IRS que lhe será aplicada na secção “3. Pode conhecer aqui as tabelas de retenção na fonte:“.

1. Para quem não tem valorização remuneratória:

Pode procurar no documento seguinte os valores do seu vencimento líquido. Nestas tabelas apresentam-se as situações que resultarem dos índices estabelecidos no ECDRAA e as diferentes situações fiscais pessoais e familiares.

 Veja aqui a previsão do seu rendimento líquido, sem valorizações remuneratórias. pdf


 

As principais diferenças para estes docentes em 2018 serão:

– o subsídio de Natal será pago por inteiro, em novembro, e não em duodécimos;
– a taxa de retenção na fonte (IRS).

2. Para quem tem valorização remuneratória:

Pode prever na folha de Excel seguinte a evolução da sua remuneração mensal ilíquida e líquida. Esta folha de Excel considera as diferentes fases da valorização remuneratória, estabelecidas no Orçamento do Estado de 2018.
 

Faça aqui a previsão da sua valorização remuneratória. 02

De acordo com o OE2018, os docentes que progredirem não recebem a valorização salarial que corresponde ao novo escalão por inteiro, solução da qual discordamos, porque daí resulta que os docentes que progridem recebem um salário inferior ao que deveriam ter direito, no novo escalão. O salário destes docentes será determinado considerando a diferença remuneratória entre os dois escalões, da seguinte forma:

– mais 25%, de janeiro de 2018 a agosto de 2018;
– mais 50%, de setembro de 2018 a abril de 2019;
– mais 75%, de maio de 2019 a novembro de 2019;
– por inteiro, de acordo com o novo escalão, a partir de dezembro de 2019.

Neste documento pode analisar, de acordo com a maioria das situações individuais fiscais, pessoais e familiares:

– quanto receberá a mais em relação à remuneração anterior;
– quanto receberá em cada remuneração mensal.

As principais diferenças para estes docentes em 2018 serão ainda:

– o subsídio de Natal será pago por inteiro, em novembro, e não em duodécimos;
– a taxa de retenção na fonte (IRS).

3. Pode conhecer aqui as tabelas de retenção na fonte:

Veja aqui as tabelas de retenção do IRS aplicáveis nos Açores. pdf

4. Para quem não tem qualquer valorização remuneratória e o seu rendimento não se enquadra nas situações apresentadas no primeiro documento:

Pode calcular na seguinte folha de Excel o seu rendimento mensal líquido, de acordo com a sua situação fiscal pessoal e familiar.

Calcule aqui a previsão do seu rendimento líquido. 02

As principais diferenças para estes docentes em 2018 serão:

– o subsídio de Natal será pago por inteiro, em novembro, e não em duodécimos;
– a taxa de retenção na fonte (IRS).

A greve realizada em março foi mais uma afirmação de determinação e unidade dos docentes

A greve realizada entre 13 e 16 de março foi mais uma afirmação de determinação e unidade dos professores e educadores

Os professores e educadores fizeram mais uma importante e forte luta, bem visível na expressão que deram à Greve Nacional, por regiões, que se realizou nos dias 13, 14, 15 e 16 de março. Uma luta de protesto contra a tentativa de eliminação de 70% do tempo de serviço que cumpriram em período de congelamento das carreiras, e que, agora, discriminando os docentes em relação à generalidade da Administração Pública, o governo não quer recuperar na íntegra.

A greve dos professores também foi de exigência. Exigência de negociação urgente de medidas que deem resposta à situação de grande desgaste em que se encontra o corpo docente das escolas e que deverão traduzir-se na reorganização dos horários de trabalho (que estão ilegais, quer pela sua duração efetiva, quer pela distribuição de atividades em componentes inadequadas), quer pela aprovação de um regime específico de aposentação dos professores. Exigência, ainda, de combate efetivo à precariedade, pois, apesar de algumas iniciativas desenvolvidas, mantém-se muito acima do que deveria acontecer se o governo assumisse que necessidades permanentes são para satisfazer com vínculos estáveis. E, claro, na luta dos professores está sempre presente a exigência de um regime justo de concursos, a defesa de gestão democrática para as escolas e, também, a rejeição de um eventual processo de municipalização da Educação.

Após esta grande greve, a FENPROF decidiu solicitar reuniões aos Grupos Parlamentares, ao Ministro da Educação, ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República para que o poder político em Portugal, respeitando os professores, tome as medidas que são justas e inadiáveis.

Se estas não forem tomadas, a luta vai ter de continuar e estaremos, agora, em melhores condições de o fazer do que estávamos antes desta greve que não só serviu para dizer aos governantes que não podem continuar a arrastar, sem solução, os problemas, como para esclarecer a opinião pública sobre as razões por que lutam os professores.

Assim, saudando todos os professores e educadores, a FENPROF saúda, em particular os que, participando na Greve realizada entre 13 e 16 de março deram mais força à razão dos Professores e, com a sua persistência, esforço e determinação, deram passos importantes para ganharmos mais uma batalha pela dignificação da profissão docente e pelo respeito que é devido a todos/as os/as docentes.

O Secretariado Nacional da FENPROF

As imagens da concentração

Na concentração realizada em Ponta Delgada, do docentes voltaram a afirmar a sua disponibilidade para defender a sua Carreira, a necessidade de um Regime de Aposentação que considere o desgaste profissional e a urgência de combater a precariedade docente.

Num processo de luta onde a única parte que mostra capacidade para apresentar propostas e que, sem abrir mão do reconhecimento do seu tempo de serviço, está disposta a  negociar todos os outros aspetos, exige-se do Governo que cumpra os compromissos e trate os docentes como os trabalhadores com exemplar mérito e profissionalismo que são.

Não se pode, com seriedade, criticar a luta dos docentes na defesa da sua Carreira, na exigência da consagração de um Regime de Aposentação que tenha em consideração o seu elevadíssimo desgaste profissional e no combate aos vergonhosos níveis de precariedade docente, ao mesmo tempo que se ignora que, neste processo, o Governo da República mais não tem feito que fingir negociar, adiando respostas e soluções!

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SPRA promove concentração de docentes em Ponta Delgada

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O SPRA, em dia de Greve de Professores e Educadores na Região, dará visibilidade ao descontentamento que se sente nas escolas, perante a recusa do ME em reconhecer o evidente profissionalismo com que os professores trabalharam durante todo o período de congelamento das carreiras.

Em Ponta Delgada, irá ocorrer uma concentração junto ao Palácio de Sant’Ana, pelas 15h, enquanto que em Angra do Heroísmo, o SPRA estará presente junto à Escola Infante D. Henrique, pelas 8:45h. Nesta ação participará o Presidente do SPRA, António Lucas.

Os principais motivos desta luta são a recuperação integral do tempo de serviço prestado durante o congelamento, a defesa de um regime de aposentação especifico, que tenha em conta as condições da profissão, e horários de trabalho dignos e justos, que permitam conciliar um trabalho com qualidade e a vida pessoal.

As declarações de Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, podem ser vistas aqui.

Reunião de 12 de Março Reafirma Necessidade de Greve

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A partir de amanhã, os professores estão em luta.

A toda as propostas dos sindicatos, a toda a argumentação adusida, o governo recusou tudo, “não se mexeu um centímetro”.

O Governo não quis evitar a greve que os professores iniciarão amanhã, dia 13, e se prolongará até dia 16. Para a evitar, bastaria que o governo respeitasse a Declaração de Compromisso que assinou e acolhesse a recomendação da Assembleia da República de que todo o tempo deverá ser contado.

A FENPROF reafirma as suas posições negociais, conforme constam da propostaque entregou no Ministério da Educação no passado dia 2 de março: 

  • Recuperação do tempo de serviço, em processo faseado entre 2019 e 2023, dando, dessa forma, sustentabilidade ao processo;
  • Recuperação média anual de 20%;
  • Garantia de, até final de 2019, todos os docentes terem, pelo menos, uma progressão.

Concursos Interno e Externo – esclarecimento!

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Tem sido colocada ao SPRA, por vários docentes, a seguinte dúvida, relativa aos Concursos Interno e Externo do corrente ano:

“Obtendo colocação, sou obrigado/a a cumprir 1 ou 2 anos na escola onde obtenho Contrato por Tempo Indeterminado?”

A resposta é não – continua, tal como no ano transato, a ser possível ser opositor ao concurso interno de afetação, que abrirá no presente ano letivo.

Outra situação – mais negativa para os docentes – não seria possível, uma vez que obrigaria à publicação de novo diploma que regulasse os concursos, ou à alteração do existente, o que não aconteceu. Da mesma forma, essas alterações teriam de ser sujeitas a negociação com as estruturas sindicais.

No ano letivo transato, a longa luta do SPRA e dos docentes em torno dos concursos deu frutos, tendo-se conseguido eliminar alguns dos aspetos mais negativos que marcaram os anos anteriores – apesar de se manterem outros aspetos negativos, que não desistimos de corrigir. A Direção do SPRA recorda que, na negociação do Regulamento de Concursos em vigor, conseguiu as seguintes conquistas:

  1. o fim da modalidade de concurso por 3 anos (provimento por 3 anos);

  2. a aceitação de um regime transitório para os docentes que concorreram por 3 anos nos concursos de 2015 e 2016;

  3. a anualidade dos concursos interno e externo.

A situação que existe no presente concurso, tal como nos anteriores, prende-se com a impossibilidade de os docentes que vincularem serem requisitados para funções fora do Sistema Educativo Regional, durante dois anos letivos.

A análise sobre as negociações pode ser encontrada aqui

e o regulamento de concursos pode ser encontrado aqui.

RECUPERAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO CUMPRIDO PELOS PROFESSORES

FENPROF Desmascara Números do Governo

O governo/ME fez chegar aos órgãos de comunicação social um documento com cálculos relativos ao descongelamento das progressões na carreira docente até 2023. As contas feitas pelo ME e pelo Ministério das Finanças não correspondem à verdade e servem, apenas, para justificar um discurso fraudulento, com o qual pretendem manipular a opinião pública, virando-a contra os professores. Não há outra explicação.

Por exemplo, o custo do descongelamento em 2018 é feito como se os docentes passassem, desde logo, a ganhar 100% do valor do escalão seguinte, o que não é verdade. Um professor que progrida em janeiro de 2018, só em dezembro de 2019 é que atinge os 100%, contudo, o cálculo divulgado pelo governo contabiliza o valor total para os dois anos! 

Assim, em 2008 não serão necessários 90 milhões, mas apenas 30; em 2019 não serão necessários 87 milhões, mas apenas 22; em 2020 não serão precisos 78 milhões, mas apenas 43. Só nestes 3 anos, o governo gastará menos 165 milhões do que diz necessitar (90 milhões e não 255 milhões), o que significa que nada justifica que seja apagado tempo de serviço cumprido pelos professores. A sustentabilidade dessa recuperação está no faseamento aceite pelas organizações sindicais (entre 2019 e 2023) e na elevada verba prevista para o descongelamento que, afinal, não será necessária.

É este, aliás, o motivo por que a FENPROF decidiu fazer a entrega, com o pré-aviso para a greve em 13,14,15 e 16 de Março, da sua proposta de recuperação do tempo de serviço. A FENPROF aproveitou a oportunidade para, junto dos órgãos de comunicação social, desmascarar a propaganda desonesta do Governo contra a justa reivindicação dos docentes de contagem integral do tempo de serviço. Reivindicação que, aliás, decorre da “Declaração de Compromisso” assinada em novembro passado e foi reforçada pela aprovação da Resolução n.º 1/2018, de 2 de janeiro, da Assembleia da República.

– Proposta da FENPROF de recuperação do tempo de serviço

– Pré-aviso de greve 13, 14, 15 e 16 de Março

Números do Governo visam manipular a opinião pública virando-a contra os Professores

Governo divulga contas falseadas e faz discurso fraudulento

Recuperação do tempo de serviço é contagem integral do tempo de serviço. 

A FENPROF fez as contas e, com números reais calculados por excesso, elaborou o seguinte quadro:

quadro descongelamento

Os números divulgados pela FENPROF, uma vez que não se conhece o mês de progressão de cada docente, consideram que as progressões de todos os professores, em cada ano, se dão em janeiro, o que não acontece, pois, ao longo do ano, em média, progridem 8,3% dos docentes. Além disso, os valores apresentados correspondem a 100% da diferença salarial entre o escalão em que o docente se encontra e aquele para que progride. Ou seja, os cálculos da FENPROF, com valores reais, pecam por excesso. Isto significa que o cômputo anual e a despesa acumulada são ainda mais baixos do que aqui se refere. Não é considerado o ano de 2018 porque o próprio ME já reconheceu que a despesa não será de 90 milhões de euros, mas apenas de 1/3 desse valor.

Então, se é assim, como é possível que o Governo/ME tenha optado por um comportamento grave de distorção da realidade?

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*Números divulgados pelos ME/MF

Com estes dois quadros, é possível verificar que os números do Governo estão muito inflacionados, revelando um interesse muito claro em, com esta distorção, influenciar a opinião pública contra a justa reivindicação de contagem integral do tempo de serviço dos professores. Mesmo com a adição da percentagem (23%) relativa à TSU nos cálculos realizados pela FENPROF, o valor continuaria bem inferior ao propalado pelo governo. Aliás, só o valor previsto no Orçamento do Estado de 2018 (90 milhões) seria suficiente para suportar a despesa do descongelamento em 2018, 2019 e 2020. 

Por isso: 

  • A contagem integral do tempo de serviço é, ao contrário do que diz o governo, sustentável;
  • É falso que a recuperação de mais de nove anos custe 1154 milhões de euros por ano;
  • Não é verdade que a proposta apresentada pelos sindicatos não tenha em conta a sustentabilidade e compatibilidade dos recursos disponíveis. 

A FENPROF exige do governo seriedade neste processo e, também, que aproveite o contributo da FENPROF para corrigir os cálculos que divulgou.

Greve Nacional dos Professores, em março, por regiões, confirmada pelas organizações sindicais de professores

Mão greve nacional março2018logosGreve Nacional dos Professores, em março, por regiões,confirmada pelas organizações sindicais de professores

Carreiras, horários de trabalho e aposentação são aspetos sobre os quais o Governo adia soluções para os problemas que afetam os docentes

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB E SPLIU confirmam a realização de Greve Nacional de Professores e Educadores, em março. Esta Greve será concretizada por regiões, obedecendo à seguinte sequência:

  • 13 de março, terça-feira: Região da Grande Lisboa (Lisboa, Santarém e Setúbal) e RA da Madeira;
  • 14 de março, quarta-feira: Região Sul (Évora, Portalegre, Beja e Faro);
  • 15 de março, quinta-feiraRegião Centro(Coimbra, Viseu, Aveiro, Leiria, Guarda e Castelo Branco);
  • 16 de março, sexta-feira: Região Norte (Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança) e RA dos Açores.

CARTAZ DA GREVE. 

A decisão de convocar esta greve fica a dever-se ao facto de o Governo continuar a adiar a resolução de problemas que foram identificados em novembro, merecendo o compromisso, quer deste, quer das organizações sindicais de docentes, no sentido da sua rápida resolução. Acontece que, passados três meses, em relação ao reposicionamento na carreira a proposta da tutela continua longe de respeitar o princípio da não discriminação dos docentes abrangidos em relação aos seus colegas que ingressaram antes do congelamento e em relação aos restantes aspetos (recuperação do tempo de serviço, horários de trabalho e aposentação) o Governo não apresentou ainda qualquer proposta de trabalho.

Assim, os objetivos definidos pelas organizações sindicais para esta Greve Nacional são os seguintes:

Carreiras

  • Recuperação de todo o tempo de serviço cumprido, mas, até agora, apagado;
  • Reposicionamento na carreira no escalão em que se encontram os docentes com igual tempo de serviço.

    Horários de trabalho

    • ▪ Todas as atividades a desenvolver com alunos deverão ser integradas na componente letiva;
    • Reuniões e formação contínua obrigatória deverão integrar, exclusivamente, a componente de estabelecimento;
    • Reduções letivas deverão reverter para a componente de trabalho individual 
  • Aposentação
    • Regime específico de aposentação a aplicar a partir do próximo ano.

A partir de hoje, 15 de fevereiro, as organizações sindicais de docentes empenhar-se-ão na mobilização dos professores e educadores para esta greve, que fica, desde já, convocada. A entrega do necessário Pré-Aviso ao Governo será concretizada no final do mês de fevereiro, num momento em que já se conhecerá nova proposta ministerial para o reposicionamento dos professores, em que se terá realizado nova reunião sobre a recuperação do tempo de serviço, na qual, necessariamente, o Governo terá de apresentar a sua proposta.

Por último, aguarda-se que, ainda durante o mês de fevereiro, sejam agendadas as primeiras reuniões negociais sobre horários de trabalho e aposentação, nas quais o Governo deverá apresentar propostas que permitam, não apenas, atenuar o tremendo desgaste que é sentido pelos docentes, como, também, iniciar o rejuvenescimento do corpo docente das escolas.

As organizações sindicais

ASPL – FENPROF – FNE – PRÓ-ORDEM – SEPLEU – SINAPE – SINDEP – SIPE – SIPPEB – SPLIU

O secretário-geral da FENPROF anuncia a decisão das organizações sindicais de docentes de manter a convocatória de greve para março

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