Terça-feira, Novembro 5, 2024
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Protesto … e música!

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 Este sábado, 19 de maio, os docentes dos Açores

irão para as Portas da Cidade exigir RESPEITO!

Carreira, aposentação, vinculação e horários

são questões que requerem medidas urgentes,

mas às quais o ME recusa respostas

que façam justiça aos docentes.

Vê aqui as razões do protesto (folheto desdobrável SPRA)   pdf

Vê aqui as razões do protesto (cartaz SPRA)    pdf

Integrada na manifestação nacional que ocorrerá no mesmo dia, haverá nas regiões autónomas concentrações de docentes, em protesto contra a falta de respostas por parte do governo.

É particularmente significativo que o Ministro da Educação, que se havia comprometido em reunir trimestralmente com a FENPROF, não se tenha sentado uma única vez durante o processo negocial. A última reunião com o Ministro foi há 8 meses – demonstrando que há uns trimestres mais longos que outros, e que também, no país, há mais respeito pelos docentes do que aquele que se tem visto pelo Ministério da Educação…

Também grave é o facto de que, num processo negocial onde as principais questões deviam ser de ordem pedagógica, a lógica que impera por parte do Governo seja a das Finanças!

O Governo já assumiu que as respostas que forem dadas ao nível nacional serão aplicadas também na região, o que exige que, também cá, os docentes assinalem o seu protesto neste dia.

Sábado, o futuro dos professores e educadores dos Açores passa pelas Portas da Cidade!

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 Este sábado, 19 de maio, os docentes dos Açores

irão para as Portas da Cidade exigir RESPEITO!

Carreira, aposentação, vinculação e horários

são questões que requerem medidas urgentes,

mas às quais o ME recusa respostas

que façam justiça aos docentes.

 Veja aqui o folheto elaborado pelo SPRA, que expõe as razões do protesto.   pdf

 Integrada na manifestação nacional que ocorrerá no mesmo dia, haverá nas regiões autónomas concentrações de docentes, em protesto contra a falta de respostas por parte do governo.

É particularmente significativo que o Ministro da Educação, que se havia comprometido em reunir trimestralmente com a FENPROF, não se tenha sentado uma única vez durante o processo negocial. A última reunião com o Ministro foi há 8 meses – demonstrando que há uns trimestres mais longos que outros, e que também, no país, há mais respeito pelos docentes do que aquele que se tem visto pelo Ministério da Educação…

Também grave é o facto de que, num processo negocial onde as principais questões deviam ser de ordem pedagógica, a lógica que impera por parte do Governo seja a das Finanças!

O Governo já assumiu que as respostas que forem dadas ao nível nacional serão aplicadas também na região, o que exige que, também cá, os docentes assinalem o seu protesto neste dia.

19maio

SPRA em Conferência de Imprensa convoca docentes para Concentração

 Atualizado: adicionado vídeo da reportagem transmitida na RTP/Açores.

 

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 Ver cartaz aqui 

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Dia 19 é dia de Luta dos Professores e Educadores

No próximo dia 19 de maio, realizar-se-á uma Manifestação Nacional de Docentes, em Lisboa. A plataforma de sindicatos, em que estão incluídos os sindicatos afetos à FENPROF e à FNE, acordaram na possibilidade de, também, nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira se realizarem concentrações para que os docentes das Regiões Autónomas possam, também eles, expressar o seu descontentamento.

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As razões são várias: foi a FENPROF que, ouvindo os professores, propôs esta grande manifestação de descontentamento e exigência; a FENPROF é a grande organização nacional de professores e o SPRA na Região Autónoma dos Açores – têm, por isso, uma responsabilidade acrescida na sua mobilização para a luta; a situação que vivemos exige mesmo que os professores demonstrem publicamente o seu enorme descontentamento e exijam soluções para problemas que, de outra forma, não terão fim. Problemas como:

Carreira, em particular a intenção do governo de, discriminando os professores, eliminar mais de 70% do tempo congelado;

Exigimos a recuperação de todo o tempo de serviço congelado para efeitos de progressão na carreira!

Aposentação, o governo reconhece que o envelhecimento da profissão docente é um problema muito preocupante, mas não toma medidas que lhe ponham cobro, nem valoriza as pensões;

Exigimos um regime específico de aposentação que permita o rejuvenescimento da profissão e uma real valorização das pensões já atribuídas!

Horário de trabalho – os docentes da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico cumprem 25 horas letivas e apenas começam a beneficiar das reduções da componente letiva por antiguidade aos 60 anos de idade.

Exigimos a uniformização das 22 horas letivas e das reduções da componente letiva por antiguidade para os docentes de todos os níveis e setores de ensino.

Precariedade – mantém-se um elevado número de docentes contratados na Educação

Exigimos o ajustamento dos quadros às necessidades permanentes no setor público de ensino.

Depois das greves de 27 de Outubro, 15 de Novembro e entre 13 e 16 de Março do corrente ano letivo, com níveis de adesão que, há muito, não se viam, é tempo de os Professores e Educadores saírem à rua, para afirmar que não aceitam continuar a ser desvalorizados, exigindo respeito.

O governo, tentando evitar novos conflitos fortes com os professores, procura, recorrendo a estratégias diversas, esvaziar a luta. Os Professores terão de fazer com que o Governo entenda que a sua luta só terá fim quando as suas reivindicações forem atendidas, caso contrário, tornar-se-á ainda mais forte. 

Este é o momento para os Educadores e Professores demonstrarem o seu descontentamento e de exigirem respeito.

Esta é uma luta pela dignidade da profissão docente e contra a discriminação de que estão a ser alvo.

Os Educadores e Professores estão mobilizados para continuar a luta e exigir respeito pela sua profissão e na defesa da Escola Pública.

Conquistas de Abril continuam atuais!

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44 anos de Democracia não desatualizaram as conquistas e os ideais de Abril!

Foi a Revolução que nos trouxe o Regime Democrático, com eleições livres.

Trouxe também a liberdade: sindical, de associação e de expressão! Sem elas, não existiriam sindicatos livres, mas sim amarrados e limitados; sem elas, não existiriam tantas conquistas, que hoje damos como naturais na nossa profissão – carreira, férias pagas, direito às professoras a casarem sem pedir autorização ao Estado!

Aos Açores e à Madeira, trouxe um Regime Autonómico, que nos permite decidir de acordo com as nossas caraterísticas, e de forma diferente do que é feito na República.

Com Abril se construiu um Sistema Educativo que, apesar de ser incompleto nos objetivos que consegue alcançar, e com todos os seus defeitos, continua a ser o melhor que já tivemos!

Esta Revolução, que começou como um golpe militar, abriu portas que o país nunca sonhara. A imensa massa popular que aderiu e tomou lugar ao lado dos Militares de Abril, cansados de uma guerra que não era sua, afirmou a viva voz que nada poderia ser como antes. E, 6 dias depois, em 1 de Maio de 1974, as portas da ditadura fecharam-se de vez! Foi o Povo Português quem falou.

Se tantos objetivos de Abril ficaram por cumprir, se hoje vemos tantas das suas conquistas limitadas, tal não se deve aos seus Capitães, nem ao Povo. Deve-se aos que conspiraram na sombra, desde a primeira hora. Que cada um de nós seja portador dos ideiais libertadores, da vontade de construir um mundo novo! Será de novo nosso o futuro, e nele se escreverá com a caneta de Abril e de Maio!

Quanto vou receber mensalmente em 2018 e 2019?

Qual deverá ser o salário mensal que recebo?

Em que situações estarão as minhas remunerações?

Como se processarão as valorizações remuneratórias, nos anos de 2018 e de 2019?

Para esclarecer estas e outras dúvidas, o SPRA disponibilizou um conjunto de ferramentas, que permitem analisar a maioria das situações remuneratórias vividas pelos docentes. Nestas consideraram-se as alterações que resultam do Orçamento do Estado de 2018, permitindo que cada um esteja mais atento à sua situação, e que possa atuar para corrigir eventuais incorreções que detete.

Das alterações que surgiram com o OE2018, salientamos as seguintes:

– descongelamento das carreiras;
– efeitos remuneratórios das progressões de forma faseada (que consideramos negativo, apesar de ser uma evolução à situação vivida até ao ano transato);
– subsídio de Natal pago por inteiro em novembro, e não em duodécimos;
– taxação em sede de IRS do subsídio de refeição apenas para valores iguais ou superiores a 4,78€, excluindo assim os docentes deste imposto.

Salientamos ainda que, fruto da ação do SPRA, os docentes profissionalizados que se encontravam no primeiro ano de serviço, deixaram de auferir pelo índice 151 e passaram a auferir pelo índice 167, desde o mês de janeiro de 2018. Devem estar também atentos a essa alteração no seu vencimento.

O SPRA reafirma que as alterações positivas que se sentem agora, nomeadamente o descongelamento das carreiras e os reposicionamentos na carreira, são o resultado da ação dos docentes, do SPRA e dos sindicatos da FENPROF. No entanto, ainda não se efetivaram de forma satisfatória as nossas exigências:

– a recuperação do tempo de serviço que prestámos durante o período de congelamento;
– horários de trabalho dignos e justos;
– um regime específico de aposentação que compense o desgaste profissional;
– e 400 novas vinculações às escolas nesta legislatura.

É preciso continuar esta luta, até que vejamos reconhecidos os nossos direitos e interesses!

Para saber qual das secções disponibilizadas abaixo deve ser analisada ou preenchida, veja em que situação está enquadrado/a:

a) tem um salário auferido por índice salarial estabelecido no Estatuto da Carreira Docente da Região Autónoma dos Açores, e não recebe qualquer bonificação salarial (por exemplo, pelo exercício de cargos), poderá consultar a secção “1. Para quem não tem valorização remuneratória:“.

b) foi reposicionado por inteiro na Carreira Docente, com efeitos a 1 de janeiro de 2018, e não recebe qualquer bonificação salarial (por exemplo, pelo exercício de cargos), poderá conhecer a previsão das suas remunerações na secção “1. Para quem não tem valorização remuneratória:“.

c) tem direito a progressão na carreira, e pretende conhecer o seu rendimento líquido e ilíquido, poderá preencher o documento em Excel disponibilizado na secção “2. Para quem tem valorização remuneratória“; Esse documento tem duas folhas, onde:

–  a previsão do seu rendimento ilíquido nas diferentes fases da valorização remuneratória será determinado na primeira folha (“valorização remuneratória);

– a previsão dos seus rendimentos líquidos será feita na segunda folha (“remuneração líquida”), devendo ainda consultar as taxas de IRS que serão aplicadas na secção “3. Pode conhecer aqui as tabelas de retenção na fonte:“.

d) não progride na carreira, pretende conhecer as suas remunerações líquidas e a sua remuneração mensal ilíquida tem um valor diferente dos que correspondem aos índices salariais estabelecidos no ECDRAA (por exemplo, por ter direito a bonificação pelo exercício de cargo), poderá consultar a secção “4. Para quem não tem qualquer valorização remuneratória e o seu rendimento não se enquadra nas situações apresentadas no primeiro documento:” e a respetiva taxa de IRS que lhe será aplicada na secção “3. Pode conhecer aqui as tabelas de retenção na fonte:“.

1. Para quem não tem valorização remuneratória:

Pode procurar no documento seguinte os valores do seu vencimento líquido. Nestas tabelas apresentam-se as situações que resultarem dos índices estabelecidos no ECDRAA e as diferentes situações fiscais pessoais e familiares.

 Veja aqui a previsão do seu rendimento líquido, sem valorizações remuneratórias. pdf


 

As principais diferenças para estes docentes em 2018 serão:

– o subsídio de Natal será pago por inteiro, em novembro, e não em duodécimos;
– a taxa de retenção na fonte (IRS).

2. Para quem tem valorização remuneratória:

Pode prever na folha de Excel seguinte a evolução da sua remuneração mensal ilíquida e líquida. Esta folha de Excel considera as diferentes fases da valorização remuneratória, estabelecidas no Orçamento do Estado de 2018.
 

Faça aqui a previsão da sua valorização remuneratória. 02

De acordo com o OE2018, os docentes que progredirem não recebem a valorização salarial que corresponde ao novo escalão por inteiro, solução da qual discordamos, porque daí resulta que os docentes que progridem recebem um salário inferior ao que deveriam ter direito, no novo escalão. O salário destes docentes será determinado considerando a diferença remuneratória entre os dois escalões, da seguinte forma:

– mais 25%, de janeiro de 2018 a agosto de 2018;
– mais 50%, de setembro de 2018 a abril de 2019;
– mais 75%, de maio de 2019 a novembro de 2019;
– por inteiro, de acordo com o novo escalão, a partir de dezembro de 2019.

Neste documento pode analisar, de acordo com a maioria das situações individuais fiscais, pessoais e familiares:

– quanto receberá a mais em relação à remuneração anterior;
– quanto receberá em cada remuneração mensal.

As principais diferenças para estes docentes em 2018 serão ainda:

– o subsídio de Natal será pago por inteiro, em novembro, e não em duodécimos;
– a taxa de retenção na fonte (IRS).

3. Pode conhecer aqui as tabelas de retenção na fonte:

Veja aqui as tabelas de retenção do IRS aplicáveis nos Açores. pdf

4. Para quem não tem qualquer valorização remuneratória e o seu rendimento não se enquadra nas situações apresentadas no primeiro documento:

Pode calcular na seguinte folha de Excel o seu rendimento mensal líquido, de acordo com a sua situação fiscal pessoal e familiar.

Calcule aqui a previsão do seu rendimento líquido. 02

As principais diferenças para estes docentes em 2018 serão:

– o subsídio de Natal será pago por inteiro, em novembro, e não em duodécimos;
– a taxa de retenção na fonte (IRS).

A greve realizada em março foi mais uma afirmação de determinação e unidade dos docentes

A greve realizada entre 13 e 16 de março foi mais uma afirmação de determinação e unidade dos professores e educadores

Os professores e educadores fizeram mais uma importante e forte luta, bem visível na expressão que deram à Greve Nacional, por regiões, que se realizou nos dias 13, 14, 15 e 16 de março. Uma luta de protesto contra a tentativa de eliminação de 70% do tempo de serviço que cumpriram em período de congelamento das carreiras, e que, agora, discriminando os docentes em relação à generalidade da Administração Pública, o governo não quer recuperar na íntegra.

A greve dos professores também foi de exigência. Exigência de negociação urgente de medidas que deem resposta à situação de grande desgaste em que se encontra o corpo docente das escolas e que deverão traduzir-se na reorganização dos horários de trabalho (que estão ilegais, quer pela sua duração efetiva, quer pela distribuição de atividades em componentes inadequadas), quer pela aprovação de um regime específico de aposentação dos professores. Exigência, ainda, de combate efetivo à precariedade, pois, apesar de algumas iniciativas desenvolvidas, mantém-se muito acima do que deveria acontecer se o governo assumisse que necessidades permanentes são para satisfazer com vínculos estáveis. E, claro, na luta dos professores está sempre presente a exigência de um regime justo de concursos, a defesa de gestão democrática para as escolas e, também, a rejeição de um eventual processo de municipalização da Educação.

Após esta grande greve, a FENPROF decidiu solicitar reuniões aos Grupos Parlamentares, ao Ministro da Educação, ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da República para que o poder político em Portugal, respeitando os professores, tome as medidas que são justas e inadiáveis.

Se estas não forem tomadas, a luta vai ter de continuar e estaremos, agora, em melhores condições de o fazer do que estávamos antes desta greve que não só serviu para dizer aos governantes que não podem continuar a arrastar, sem solução, os problemas, como para esclarecer a opinião pública sobre as razões por que lutam os professores.

Assim, saudando todos os professores e educadores, a FENPROF saúda, em particular os que, participando na Greve realizada entre 13 e 16 de março deram mais força à razão dos Professores e, com a sua persistência, esforço e determinação, deram passos importantes para ganharmos mais uma batalha pela dignificação da profissão docente e pelo respeito que é devido a todos/as os/as docentes.

O Secretariado Nacional da FENPROF

As imagens da concentração

Na concentração realizada em Ponta Delgada, do docentes voltaram a afirmar a sua disponibilidade para defender a sua Carreira, a necessidade de um Regime de Aposentação que considere o desgaste profissional e a urgência de combater a precariedade docente.

Num processo de luta onde a única parte que mostra capacidade para apresentar propostas e que, sem abrir mão do reconhecimento do seu tempo de serviço, está disposta a  negociar todos os outros aspetos, exige-se do Governo que cumpra os compromissos e trate os docentes como os trabalhadores com exemplar mérito e profissionalismo que são.

Não se pode, com seriedade, criticar a luta dos docentes na defesa da sua Carreira, na exigência da consagração de um Regime de Aposentação que tenha em consideração o seu elevadíssimo desgaste profissional e no combate aos vergonhosos níveis de precariedade docente, ao mesmo tempo que se ignora que, neste processo, o Governo da República mais não tem feito que fingir negociar, adiando respostas e soluções!

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SPRA promove concentração de docentes em Ponta Delgada

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O SPRA, em dia de Greve de Professores e Educadores na Região, dará visibilidade ao descontentamento que se sente nas escolas, perante a recusa do ME em reconhecer o evidente profissionalismo com que os professores trabalharam durante todo o período de congelamento das carreiras.

Em Ponta Delgada, irá ocorrer uma concentração junto ao Palácio de Sant’Ana, pelas 15h, enquanto que em Angra do Heroísmo, o SPRA estará presente junto à Escola Infante D. Henrique, pelas 8:45h. Nesta ação participará o Presidente do SPRA, António Lucas.

Os principais motivos desta luta são a recuperação integral do tempo de serviço prestado durante o congelamento, a defesa de um regime de aposentação especifico, que tenha em conta as condições da profissão, e horários de trabalho dignos e justos, que permitam conciliar um trabalho com qualidade e a vida pessoal.

As declarações de Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, podem ser vistas aqui.

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