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Germinal

Germinal

Germinal é a tradução, para livro e filme, da vida que Emilio Zola observou nas minas de França do século XIX. Para conseguir escrevê-lo, Émile Zola trabalhou como mineiro numa mina de carvão, onde ocorreu uma greve sangrenta, que durou dois meses.

Mostrou, como jamais havia sido feito, que o ambiente social exerce efeitos diretos sobre os laços familiares, sobre os vínculos de amizade, sobre as relações humanas. É o primeiro romance a debruçar-se sobre a luta de classes, no momento da sua eclosão.

6.ª f, 25 de outubro, 20:00

Realizado por Claude Berri

1993, França, Drama

Veja aqui o trailer

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Ladrões de bicicletas

Ladrões de bicicletas

Itália, pós-guerra. O trabalho é escasso e a maioria sobrevive de expedientes. Antonio Ricci é apenas mais um desempregado, até que, um dia, consegue um trabalho a colocar cartazes. Para esse trabalho, é essencial uma bicicleta, que foi obrigado a comprar… e que lhe roubam. Com Bruno, seu filho, corre Roma à procura da bicicleta.

O filme transporta o espectador para a situação vivida por Ricci de maneira tão forte que os sofrimentos são refletidos em quem assiste – num efeito ampliado por um elenco de excelentes atores não profissionais!

6.ª f, 18 de outubro, 21:00

Realizado por Vittorio De Sica

1948, Itália, Drama

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Raiva

Raiva

Nos remotos campos do Baixo Alentejo, no sul de Portugal, a miséria e a fome assolam a população. Quando dois violentos assassinatos acontecem em uma só noite, um mistério toma o lugar e a origem desses crimes passa a ser investigada.

Com vários prémios nacionais e internacionais, este filme adapta ao cinema o livro Seara de Vento, de Manuel da Fonseca (proibido em Portugal pelo regime fascista). Um retrato cru da dureza da vida na década de 50 do século passado, num país submetido, pela ditadura, à certeza de que “Nas terras mortas onde não há pão, os pobres nascem pobres e os ricos nascem ricos”.

Um elenco de luxo, com Hugo Bentes, Sergi López, Catarina Wallenstein, Rogério Samora, Adriano Luz, Leonor Silveira, Lia Gama, Isabel Ruth, Diogo Dória e Luís Miguel Cintra, entre outros.

A história dentro da história…

O próprio livro foi a adaptação de uma história real, passada nos anos 30, no Alentejo.

Um camponês, pobre como todos os que conhece à sua volta, trabalha para os donos das terras de sol a sol e come “dia sim, dia não”. A revolta torna-se insuportável e decide assassinar, a sangue frio, dois dos homens para quem trabalha, enfrentando depois sozinho a guarda e o exército. O funeral do criminoso teve honras de povo, numa manifestação popular que surpreendeu quem não vivia com a certeza da fome e do cansaço dos dias, que teimavam em correr exaustos, lentamente, pelo corpo dos homens e das mulheres, que sobreviviam sem saber como… Desta história nasceu a adaptação neorrealista de Manuel da Fonseca.

6.ª f, 11 de outubro, 21:00

Realizado por Sérgio Tréfaut

2017, Portugal, Drama

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McFarland, USA

McFarland, USA

Uma história real, como tantas outras, sobre o papel do professor na transformação da vida das crianças e jovens e os obstáculos que tem de enfrentar…

McFarland, USA é a história (baseada em factos reais) de um grupo de jovens de uma comunidade pobre que, graças à chegada de um novo professor de educação física na escola local, forma uma equipa de corrida. É uma história de superação, num meio que pouco tem a oferecer, a não ser a fuga para outra vida melhor, e da importância que um professor pode ter, mesmo nas condições mais difíceis!

6.ª f, 4 de outubro, 21:00

Realizado por Niki Caro

2015, EUA, Drama

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Comemora os 40 anos do SPRA com bom cinema!

 (atualizado em 02/10/2019 com ligação, em cada filme, para a sinopse, o cartaz e um trailer)

Comemora os 40 anos do SPRA com bom cinema!

O SPRA volta a associar-se ao Clube de Cinema da Ribeira Grande, para promover cinema de qualidade, gratuito!

Em Outubro, encerram-se as comemorações do 40.º aniversário do SPRA, com a promoção de um ciclo de cinema sobre a educação, as lutas dos trabalhadores e os conflitos sociais, numa sociedade que teima em ver o indivíduo como um número ou um meio para atingir o lucro.

40 anos de luta pelos professores e educadores, pela profissão, pelo ensino e por uma sociedade melhor são assinalados com 4 grandes filmes, que projetam o que de melhor se faz na sétima arte.

Vem passar uma noite diferente – melhor… com o SPRA!

A3 2

McFarland, USA

6.ª f, 4 de outubro, 21:00

Realizado por Niki Caro

2015, EUA, Drama

Veja mais aqui (sinopse, cartaz e trailer)

Raiva

6.ª f, 11 de outubro, 21:00

Realizado por Sérgio Tréfaut

2017, Portugal, Drama

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Ladrões de bicicletas (Ladri di Biciclette)

6.ª f, 18 de outubro, 21:00

Realizado por Vittorio De Sica

1948, Itália, Drama

Veja mais aqui (sinopse, cartaz e trailer)

Germinal

6.ª f, 25 de outubro, 20:00

Realizado por Claude Berri

1993, França, Drama

Veja mais aqui (sinopse, cartaz e trailer)

PETIÇÃO – 1º Ciclo: Justiça, Igualdade e Legalidade

Igualdade, justiça e legalidade. ASSINE AQUI

Cartaz Spra Petição net

PETIÇÃO

PELA UNIFORMIZAÇÃO DOS HORÁRIOS E DAS REDUÇÕES DA COMPONENTE LETIVA POR ANTIGUIDADE PARA OS DOCENTES DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DO

1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO

Igualdade, justiça e legalidade

O fim do regime especial de aposentação dos docentes em monodocência veio criar uma situação de clara discriminação dos docentes da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico, face aos restantes docentes dos outros ciclos e níveis de ensino, em virtude da diferenciação no acesso às reduções da componente letiva por idade e antiguidade.

Sobretudo desde a extinção do regime especial de aposentação que o Sindicato dos Professores da Região Açores tem vindo a desenvolver uma série de iniciativas, de forma a suprir esta discriminação. Na realidade, foram sistematicamente abordadas estas matérias em todas as revisões do Estatuto da Carreira Docente, desde 2007, mesmo quando o regime especial de aposentação ainda não tinha sido extinto e ainda existia um regime transitório.

A luta desta estrutura sindical e dos docentes da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico em torno da uniformização dos horários de trabalho e do acesso às reduções da componente letiva, nas mesmas condições dos outros ciclos e níveis de ensino, tem cerca de uma década, com momentos de maior ou menor intensidade, em função das respetivas conjunturas.

Durante o processo de negociação das últimas alterações ao Estatuto da Carreira Docente Regional, que ocorreram durante o ano letivo 2014/2015, foi forte a convicção da Direção do SPRA de que se conseguiria, pelo menos, sobre esta matéria, uniformizar as reduções da componente letiva para todos os ciclos e níveis de ensino, até porque a prática das escolas apontava para o fim da monodocência, uma vez que os alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico tinham, no mínimo, três professores, o titular, o de Educação Física e o de Inglês. Na altura, o Secretário Regional da Educação alicerçou a sua argumentação no benefício pedagógico e didático da monodocência, argumento que era contrariado pela própria prática das escolas, e pela impossibilidade jurídica de implementação da pluridocência na Educação Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, uma vez que a Lei de Bases do Sistema Educativo aponta a lecionação deste nível/ciclo de ensino em regime de monodocência. Ora, também a prática corrente, acentuada pela implementação do regime de flexibilidade curricular/nova matriz curricular, contradiz a argumentação do titular da pasta da Educação e a própria LBSE, que considera a pluridocência apenas como coadjuvação do docente titular.

Podemos concluir que as limitações impostas pela LBSE são apenas um entrave para a reposição da justiça aos docentes deste ciclo/nível de ensino e não constitui qualquer impedimento para novas políticas educativas, que, em termos práticos, extinguem a monodocência, sem o admitirem no plano formal.

O Dr. António Costa, atual 1.º Ministro de Portugal, em recentes declarações na comunicação social, veio reconhecer a profunda injustiça de que são alvo os docentes deste nível/ciclo de ensino, por não terem acesso às reduções da componente letiva, nas mesmas condições que os outros.

Face ao exposto, os peticionários vêm exigir o fim da discriminação entre Ciclos e Níveis de Ensino, de forma a que os Educadores de Infância e os Docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico possam ter:

  1. Horários base de 22 tempos letivos;
  2. Acesso, nas mesmas condições, às reduções da componente letiva por idade e antiguidade;
  3. Redução da componente letiva ou gratificação pela titularidade da turma.

Assina aqui

Ver texto da Petição. Aqui.

SPRA em Conferência de Imprensa – dia 20 de setembro 2019

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CONFERÊNCIA DE IMPRENSA 

 

Ano Letivo 2019/2020 inicia-se com problemas

 

Iniciou-se, na passada segunda-feira, o ano letivo 2019/2020, na Região Autónoma dos Açores. A Direção do Sindicato dos Professores da Região Açores saúda todos os docentes e restante comunidade educativa e deseja os maiores êxitos pessoais e profissionais.

CARREIRA DOCENTE

O arranque do presente ano escolar devolveu à maioria dos docentes da Região 426 dias dos 7 anos de tempo de serviço congelados, para efeitos de progressão na carreira, entre 2011 e 2017. A devolução decorrerá, todos os anos no mês de setembro, até 2024 e irá permitir a recomposição da Carreira Docente e a possibilidade de todos chegarem ao topo da carreira.

PETIÇÃO DOCENTES DO PRÉ-ESCOLAR E 1º CICLO ENSINO BÁSICO 

O presente ano escolar será marcado pela luta dos docentes da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste âmbito, o SPRA irá promover uma petição, dirigida à Presidente da Assembleia Legislativa Regional, que contemplará as principais reivindicações dos docentes daqueles níveis de ensino, consubstanciadas na uniformização de horários, de reduções da componente letiva por idade e antiguidade, bem como na equidade de condições pelo exercício de cargos. O próprio Primeiro-Ministro, em recentes declarações à comunicação social, veio reconhecer a discriminação de que são alvo estes docentes relativamente aos outros docentes de outros níveis e ciclos de ensino.

AUTONOMIA E FLEXIBILIDADE CURRICULAR

No presente ano letivo, constituem preocupações desta estrutura sindical a apressada implementação da Autonomia e Flexibilidade Curricular (AFC) e a necessária readaptação das escolas, num reduzido espaço de tempo, para a construção de horários mais complexos para os docentes e alunos, em resultado da aplicação da referida AFC. Em concreto, este novo paradigma de gestão curricular acarreta um esforço acrescido para os Conselhos Executivos na organização e planeamento, bem como para os docentes na gestão de matrizes diferenciadas de turma para turma, ou, no caso do 1.º ciclo, na mesma turma, quando esta contempla alunos dos 1.º e 2.º anos, para não falar no aumento de reuniões para articulação curricular nas turmas abrangidas pela AFC e no acréscimo de trabalho individual que implica a articulação de quatro referenciais – aprendizagens essenciais, programas, metas e perfil dos alunos- e gestão de conteúdos existentes em manuais escolares de anos diferentes.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O novo Regime da Educação Inclusiva, em vigor no Continente, começa a ser aplicado em algumas escolas piloto da Região Autónoma dos Açores. Apesar de o novo regime apenas se ter generalizado, no Continente, há um ano, já é possível tirar algumas conclusões, sendo que a maioria dos Diretores dos Agrupamentos acusa o Ministério da Educação de não lhes terem sido facultados os recursos humanos, docentes e não docentes, necessários à implementação deste novo regime e foram reduzidos, de forma significativa, os apoios educativos dos alunos que já deles beneficiavam, ao abrigo do regime anterior. Uma vez mais, uma Lei, cujos princípios poderíamos subscrever, fica amputada pela prática que a desvirtua. Na Região, o SPRA ficará atento à aplicação desta Lei nas escolas piloto, bem como à afetação dos recursos humanos necessários para a sua implementação, de forma a termos um verdadeiro regime de Educação Inclusiva.

  

HORÁRIOS SOBRECARREGADOS E DESREGULADOS

 

Destacamos, também, a sobrecarga de formação contínua a que têm sido sujeitos os docentes, principalmente os do Ensino Básico, no âmbito dos novos programas e dos vários projetos em curso integrados no ProSucesso, o que acresce sobremaneira os horários de trabalho agravando o desgaste profissional e retirando tempo à vida pessoal.

Em todas as escolas há uma desregulação dos horários em virtude de, entre outros aspetos, as reuniões contínuas e constantes não fazerem parte do horário de trabalho do docente, excedendo, em muito, por isso, as 35 horas de trabalho semanal estabelecidas.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Sobre esta matéria, podemos afirmar que os problemas transversais a todas as escolas e a todas as ilhas são a falta de recursos humanos na Educação Especial e nos Apoios Pedagógicos.

Também de forma transversal, existem lacunas profundas nos equipamentos informáticos (hardware e software), bem como no acesso à internet.

Objetivamente, os docentes fazem formação baseada em materiais informáticos de índole pedagógica e didática que os computadores das escolas não suportam por falta de capacidade e atualizações.

Não se compreende a implementação de um novo regime de Autonomia e Flexibilidade Curricular em que são negados por parte da DRE os recursos humanos e materiais pedidos pelas escolas como necessários à sua execução, bem como a interferência da tutela na elaboração das turmas propostas pelas escolas.

Podemos afirmar que, neste momento, as Escolas não têm recursos docentes suficientes para dar resposta aos alunos com necessidades educativas especiais em virtude de a DRE não ter satisfeito as requisições de docentes por parte das Unidades Orgânicas.

PRECARIEDADE

O SPRA reitere a sua reivindicação de, durante esta legislatura, ingressarem nos quadros, pelos menos 400 docentes, uma vez que ainda há necessidades de carácter permanente que são supridas com contratos a termo resolutivo.

A Região continua, apesar das sucessivas denúncias desta estrutura sindical, a negar, ao contrário do Ministério da Educação, o pagamento da compensação pela caducidade de contrato a termo resolutivo a todos os docentes que, tendo trabalhado até 31 de agosto de um ano celebram um novo contrato entre 1 de setembro e 31 de dezembro do mesmo ano civil.

AQUISIÇÃO DE NOVAS HABILITAÇÕES – QUASE 2 ANOS DE ATRASO NO REPOSICIONAMENTO

Por último, uma referência ao incompreensível atraso da tutela no efetivo reposicionamento na carreira e no consequente pagamento das progressões dos docentes que viram reconhecidas as aquisições de novas habilitações que lhes permitiram encurtar o módulo de tempo de serviço para efeitos da carreira. Estamos a falar de docentes que requereram o reconhecimento das respetivas habilitações nos primeiros meses de 2018, que viram as suas novas habilitações reconhecidas e que aguardam os reposicionamentos e o respetivo pagamento desde essas datas. Temos, portanto, docentes que aguardam o seu reposicionamento há 21 meses.

Angra do Heroísmo, 20 de setembro de 2019

A Direção

Texto da Conferência de Imprensa. Aqui.

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 Açoriano Oriental

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