Sábado, Novembro 2, 2024
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NO DIA EM QUE É DIVULGADA, MAIS UMA VEZ, A GRANDE MENTIRA NACIONAL EM EDUCAÇÃO

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FENPROF volta a saudar todos os Professores e Professoras

Foram hoje (desta vez, mais de três meses depois do que tem sido hábito e no dia seguinte ao encerramento de um ano letivo que exigiu um grande esforço aos professores) divulgados os chamados rankings das escolas, que, como a FENPROF tem afirmado, constituem uma mentira de periodicidade anual, que os atuais governantes dizem desvalorizar, mas continuam a viabilizar. Sobre esses rankings, a FENPROF nada tem a acrescentar ao que sempre afirmou, assinalando, mais uma vez, que, essencialmente, eles se destinam a alimentar o negócio na educação, através da promoção do ensino privado, comparando o incomparável, numa concorrência desleal com o ensino público de que alguns jornais se aproveitam para ir buscar uns milhares de publicidade aos supostamente ‘melhores’ colégios privados.

Aproveita a FENPROF para, mais uma vez, saudar todos os professores e professoras que, apesar das difíceis condições de trabalho que existem nas escolas (horários, dimensão das turmas, falta de apoios adequados para os alunos, entre outras, a que este ano se juntou o ensino a distância que exigiu esforços ainda maiores, sem que a tutela estivesse à altura do que se exigiu aos profissionais), não baixam os braços e lutam, todos os dias, para que os alunos tenham sucesso, não apenas escolar, mas, principalmente, educativo.

São estes professores e professoras que, num país que mantém um elevadíssimo índice de pobreza, neste momento agravado pelas razões que se conhecem, e que se tem confrontado com políticas educativas adversas à boa organização e funcionamento das escolas (que, por exemplo, este ano e apesar do atraso que já se verifica, continuam sem se conhecer em relação a 2020/2021), têm conseguido aumentar as taxas de sucesso escolar, reduzido o abandono e desenvolvido projetos que vão ao encontro das necessidades dos alunos.

São estes professores e professoras que merecem o louvor e continuam a orgulhar e a dar força à sua maior e mais representativa organização sindical, a FENPROF; são estes professores que se mantêm no topo do ranking de confiança dos portugueses; mas são, também, estes mesmos professores e professoras que continuam a ser desrespeitados por um governo que lhes apaga anos de vida profissional, impede uma aposentação justa e faz vista grossa ao envelhecimento da profissão, que abusa da precariedade laboral e que sobrecarrega os tempos de trabalho, impondo horários que lhes extremam o desgaste físico, psíquico e psicológico.

Neste dia de rankings, a FENPROF reafirma que os professores e professoras não desistirão e continuarão a lutar para serem respeitados, desde logo pelo governo e por quem este escolheu para o ministério do setor.

O Secretariado Nacional 

Contratação 2020/2021 – calendarização

CALENDARIZAÇÃO AO CONCURSO DE OFERTA DE EMPREGO | ANO 2020/2021

 

FENPROF – Apresentação dos resultados Questionário E@D

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A FENPROF pretendeu saber a opinião dos professores sobre o teletrabalho ou, usando a designação oficial, o ensino a distância, para o qual os publicitários encontraram a sigla E@D, tentando passar uma ideia de modernidade, quiçá, a Educação do admirável mundo novo, que teria agora a oportunidade de se revelar.

As respostas dos professores não deixam dúvidas, com a opinião maioritária a resumir-se numa afirmação que se poderá tornar icónica: O ensino não é isto, nem nada que se pareça!

Apesar disso, os professores, como sempre, foram solidários com os alunos e colocaram ao seu serviço as casas, o computador, a Internet, o telemóvel e, até, a sua privacidade. Fizeram-no porque, desde cedo, perceberam que a tutela não estava a fazer a sua parte. Não a de emitir ordens, orientações, circulares, disposições, plataformas ou aplicações, pois essas têm jorrado em cascata, mas a de, atempadamente, criar condições efetivas para o que designou por E@D. Deixou cada um à sua sorte e todos por sua conta.

Nas respostas abertas, há dois tópicos que os professores destacam:

– A desigualdade entre os alunos, que se agravou, em alguns casos, perigosamente. Assinalam, como principais razões, a falta de apoios, que, para alguns, são absolutamente indispensáveis e, também, as questões de ordem social que, já tendo contornos graves, se tornaram ainda mais problemáticas, com dois milhões de trabalhadores a ficarem em layoff ou no desemprego. Esta situação tem forte repercussão no funcionamento das famílias, designadamente no acompanhamento dos filhos;

– O desgaste dos professores, que manifestam enorme cansaço, decorre de diversos fatores, que vão da necessidade de adaptação a um modelo inédito de atividade até ao facto de ser bastante mais complicado, estando distante, acompanhar todos os alunos e satisfazer as necessidades educativas específicas de cada um; contribui, ainda, para este desgaste o facto de a atividade profissional ter tomado conta de todas as horas do dia e, ao invadir a casa de cada professor, dificultar a sua indispensável e saudável separação da vida familiar.

Confirma-se que, a meio do terceiro período letivo, mais de metade dos docentes ainda não tinha conseguido contactar com todos os seus alunos; apesar disso, mais de dois terços avançaram novos conteúdos curriculares, impelidos que foram pelas direções de algumas escolas e pelo ministério da Educação; porém, de entre esses docentes, é significativo o número dos que afirmam não considerar esses conteúdos na avaliação que farão dos seus alunos. Conscientes dos défices que se verificarão no final do presente ano letivo, os professores consideram inevitável, em 2020-2021, tê-los em conta, tentar superá-los e reforçar os apoios pedagógicos aos alunos.

O próximo ano letivo, pelo menos no início, continuará condicionado por medidas de segurança sanitária, com implicação na constituição de turmas, no resguardo de doentes de risco, nos horários dos professores, na higienização de instalações, nas condições de trabalho e de segurança de toda a comunidade escolar, entre outros aspetos que terão de ser considerados nos diplomas relativos à constituição de turmas e à organização do ano letivo 2020-2021.

Apresentação dos resultados do inquérito

Resultados do inquérito 

SPRA questiona SREC sobre Arranque do Ano Letivo 2020/2021

SPRA questiona SREC sobre Arranque do Ano Letivo 2020/2021

Assunto: Arranque do Ano Letivo 2020/2021

Considerando as declarações públicas do Senhor Primeiro Ministro, do Ministro da Educação e do Senhor Diretor Regional da Educação, de que o próximo ano letivo poderá decorrer num sistema misto de aulas à distância e presenciais;

Considerando a maior eficácia do ensino presencial no cumprimento dos objetivos e desafios que se colocam à escola pública, nomeadamente os inscritos na Lei de Bases do Sistema Educativo e demais legislação;

Considerando que, como ficou demonstrado este ano, o ensino presencial é o que melhor serve o processo ensino-aprendizagem, nomeadamente na aquisição, desenvolvimento e consolidação de competências, no cumprimento das Aprendizagens Essenciais e demais orientações, e na transmissão de conhecimentos;

Considerando que a manutenção dos dois sistemas não permite o efetivo ato pedagógico-didático, nomeadamente a partilha comunicacional, fundamental para o sucesso educativo, e que acentua as diferenças sociais e o absentismo escolar, em consequência das caraterísticas do ensino à distância;

Considerando que um dos efeitos sociais da pandemia é o empobrecimento de numerosas famílias e a necessidade premente de manter o serviço de refeições disponibilizado pela escola pública;

Considerando que a realidade insular, arquipelágica e ultraperiférica da Região facilitou a circunscrição do contágio, sobretudo através da identificação das cadeias de contágio e da limitação das deslocações entre ilhas e com o exterior, mostrando, também no combate ao Sars-CoV-2, que o exercício dos poderes autonómicos têm enorme vantagem;

Considerando que existe, neste momento, um número muito reduzido de cadeias de transmissão, bem identificadas e circunscritas, estando a evolução da doença, na região, a caminhar para o desaparecimento total e progressivo de casos ativos, e que a estratégia de combate ao vírus através da eliminação da transmissão comunitária se demonstrou possível e de grande eficácia;

Considerando que a realidade geográfica da Região, ligada a essa estratégia, torna possível responder, rápida e eficazmente, a qualquer foco de transmissão da doença, tomando localmente todas as medidas que forem necessárias nesse momento, mas sem afetar a totalidade da Região;

Vimos solicitar ao Governo da Região Autónoma dos Açores, na pessoa de V. Ex.ª, que se pronuncie sobre as opções governamentais nesta matéria de início do próximo ano letivo.

Com os melhores cumprimentos,

O Presidente do SPRA

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Concurso Interno de Afetação

CALENDARIZAÇÃO AO CONCURSO INTERNO DE AFETAÇÃO | ANO 2020/2021

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LISTAS DE PROGRESSÃO – SPRA questiona SREC

LISTAS DE PROGRESSÃO – SPRA questiona SREC

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LISTAS DE PROGRESSÃO

Um número significativo de associados desta estrutura sindical que adquiriu o direito à progressão ao escalão seguinte da Carreira Docente durante o passado mês de janeiro têm questionado este sindicato sobre a publicação das listas com as respetivas progressões, bem como da atualização do seu índice remuneratório, acresce o facto de que os vencimentos de maio, com os retroativos a janeiro, foram atualizados com o aumento de 0,3% sobre índices remuneratórios que já não correspondem aos efetivos índices remuneratórios daqueles docentes.

Embora se reconheça que, nos termos do ponto 6 do artigo 62.º do ECD, as listas devem ser publicadas até ao fim de setembro de cada ano, tem havido uma prática, decorrente dos reposicionamentos e recuperação faseada do tempo de serviço congelado, de publicação avulsa de listas de progressão em vários momentos dos últimos dois anos.

Face ao exposto, e de forma a podermos dar uma resposta efetiva aos nossos associados, solicitamos a V. Ex.ª informação sobre as datas previstas para a publicação de listas atualizadas de progressão de pessoal docente.

Com os melhores cumprimentos,

O Presidente

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Saudação aos Professores

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SAUDAÇÃO

Caros colegas!

Em nome da Direção do Sindicato dos Professores da Região Açores, saúdo todos os docentes que nestes tempos difíceis desempenham trabalho docente a distância, presencial ou misto e que contribuíram para a valorização da profissão e para o reconhecimento social do trabalho na Escola Pública.

Saúdo a gestão que têm conseguido fazer da vida familiar, em confinamento, com as solicitações dos alunos e das famílias, das muitas diretrizes das escolas e da Direção Regional da Educação e, sobretudo, com a rapidez com que se adaptaram a novos métodos e paradigmas de trabalho.

Saúdo todos os que se esforçaram e esforçam para garantir equidade no processo ensino aprendizagem e que, dentro do possível, não deixaram alunos para trás, salvaguardando um dos principais desideratos da Escola Pública:  garantir a igualdade de tratamento e minimizar as injustiças.

Saúdo os que retomam as aulas presenciais, com os justificados receios e incertezas, mas com a firmeza do dever cumprido para com os seus alunos.

Saúdo os que fizeram os testes e que assim contribuíram para o controle da pandemia, mas, sobretudo, contribuíram para que se caminhe, concomitantemente, para um estado de normalidade e de confiança social, tão importante para o funcionamento da sociedade e da economia.

Quanto a nós, sabem que podem sempre contar com o Sindicato dos Professores da Região Açores, um Sindicato que luta, intransigentemente, pela valorização da nossa profissão  e da Escola Pública.

A todos um bem-haja!

O Presidente do SPRA

António Lucas

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