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Administração Pública – Património do País

O plenário de dirigentes, delegados e activistas das organizações sindicais que compõem a Frente Comum decidiram dar continuidade à luta dos trabalhadores da Administração Pública, com a realização do Fórum “Administração Pública – Património do País”, marcado para 22 de Fevereiro, e o apoio à Manifestação Nacional, convocada pela CGTP-IN, para 2 de Março (“Todos juntos na luta”), em Lisboa.

O plenário decorreu no passado dia 10 de Janeiro e reuniu cerca de mil sindicalistas, que aprovaram uma resolução entregue na Residência Oficial do Primeiro Ministro, em S. Bento.

Prémio Miguel Torga Jovem

No ano em que se comemora o centenário do nascimento de Miguel Torga, o Município de Coimbra evoca o escritor através de “uma programação que apresenta um carácter marcadamente transversal, intercruzando diversas áreas de intervenção artístico/cultural”.
O destaque do Projecto comemorativo recai, naturalmente, na vertente literária, interligando-a com outras disciplinas como as Artes Plásticas, o Teatro, a Filatelia, a Música e a Museologia.
Nesse sentido, o Departamento de Cultura organiza a segunda edição do Prémio Miguel Torga Jovem, agora destinado a alunos que frequentem o 3º ciclo do ensino básico e o ensino secundário, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos.
Os jovens poderão concorrer individualmente ou em grupo, apresentado um trabalho/projecto na área da Língua Portuguesa, da Literatura ou das Expressões Artísticas ou ainda envolvendo duas ou três áreas interdisciplinares.
O trabalho a apresentar poderá ser um texto ou uma criação multimédia. As candidaturas devem dar entrada no Departamento de Cultura (Casa Municipal da Cultura, Rua Pedro Monteiro), até às 16h00 do próximo dia 15 de Maio. Os prémios serão divulgados em sessão pública a realizar no início de Junho

Educação para a Saúde vai ter professor coordenador em cada escola

Os projectos de Educação para a Saúde, que incluem a educação sexual obrigatória, vão ser desenvolvidos em cada escola do 2º e 3º ciclos por um professor coordenador nomeado pelos conselhos executivos, segundo um despacho publicado na terça-feira, dia 20 de Fevereiro.

De acordo com o despacho do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, o coordenador será nomeado em cada estabelecimento de ensino tendo em conta a sua formação e experiência no desenvolvimento de projectos e actividades nesta área, podendo beneficiar de uma redução lectiva de três horas por semana.

No documento, publicado em “Diário da República”, o Governo considera que “a Educação para a Saúde, para a sexualidade e para os afectos se incluem entre as múltiplas responsabilidades da escola actual”.

A obrigatoriedade de abordar a Educação para a Saúde nos estabelecimentos de ensino foi determinada pelo Ministério da Educação em Setembro do ano passado, devendo ser leccionada nas chamadas áreas curriculares não disciplinares como a Área de Projecto e a Formação Cívica.

Alimentação, violência escolar,
tabaco, álcool, drogas…

Além da educação sexual, que é obrigatória, a Educação para a Saúde abrange ainda as temáticas da alimentação, violência escolar e tabaco, álcool e drogas, cabendo às escolas do 2º e 3º ciclos escolher e abordar pelo menos uma delas.

No mês passado, o Grupo de Trabalho de Educação Sexual (GTES), constituído pelo Ministério da Educação para reformular o ensino desta área, recomendou que todas as escolas devem avançar com projectos até Junho, dedicando à matéria pelo menos uma aula por mês.

O grupo de trabalho presidido pelo psiquiatra Daniel Sampaio estabeleceu, na altura, que “a efectivação, no mínimo mensal, de sessões sobre sexualidade e respectiva avaliação é obrigatória” em todos os estabelecimentos de ensino do 2º ciclo ao secundário.

A fisiologia geral da reprodução humana, o ciclo menstrual e ovulatório, o uso de métodos contraceptivos e a prevalência e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis são algumas das matérias que deverão ser abordadas nas sessões de educação sexual, entre o 6º e o 9º anos.

Lusa, 23/02/2007

Grupo de trabalho defende reforço urgente de aulas práticas e experimentais no ensino secundário

Muita teoria e pouca prática no que respeita ao ensino de disciplinas que deveriam ter uma componente experimental, como a Química, a Física ou a Biologia. Esta é uma das principais falhas referida pelas escolas secundárias. E é uma das áreas a merecer uma intervenção urgente, de acordo com as primeiras conclusões do grupo de trabalho nomeado para estudar o impacto da última reforma neste nível de ensino, aprovada em 2004 e que chegou este ano ao 12.º.

“Os cursos científico-humanísticos [antigos cursos gerais] estão muito direccionados para os exames e os professores aproveitam ao máximo o tempo que têm para preparar para as provas”, explica Isabel Duarte, que dirige o grupo de trabalho.

Se a esta condicionante se juntar o fim das “técnicas laboratoriais”, em que o tempo dos alunos era ocupado a fazer experiências, e a extensão excessiva dos programas, também referida pelos professores, percebe-se como as “ciências experimentais perderam muito tempo de leccionação”, acrescenta Isabel Duarte.

O grupo de trabalho propõe por isso o reforço do tempo dedicado a aulas práticas, sobretudo na área das ciências e tecnologias, de pelo menos mais 90 minutos semanais.

Esse tempo podia ser ganho à disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) que, defende o grupo de trabalho, não faz sentido existir de forma autónoma no 10.° ano. Quanto mais não fosse porque o que é ensinado aos alunos é demasiado básico face ao que já sabem fazer, explica Isabel Duarte. Em vez disso, propõe-se que estas competências sejam trabalhadas de forma transversal, mantendo-se a disciplina no 9.º.

Ainda em relação à componente experimental do ensino, Isabel Duarte refere a importância de formar professores nesta área.

Outro dos aspectos críticos tem a ver com a oferta do curso de Línguas e Literaturas. Considera-se muito especializado e a procura tem sido tão pequena que nem as escolas conseguem abrir turmas, apesar de terem os professores, nem as universidades conseguem recrutar candidatos.

Por isso se propõe a extinção desta via e a integração das suas disciplinas específicas – como o Latim e Literatura Portuguesa – no curso de Ciências Sociais e Humanas.

Finalmente, no trabalho que tem desenvolvido junto de 16 secundárias e a partir da auscultação de diversos especialistas, o grupo de trabalho identificou um quarto ponto crítico. Que tem a ver com o facto de a nota a Educação Física contar este ano para o cálculo da média final do secundário e, consequentemente, para o acesso ao ensino superior. As opiniões divergem sobre se a classificação devia ser importante para a seriação dos candidatos às universidades, mas aí caberá à tutela tomar uma decisão política, explica Isabel Duarte.

Público, 24/02/2007

Candidaturas ao Prémio de Jornalismo Científico até 31 de Janeiro

 
 
 
 
 
 
Foi alargado até ao dia 31 de Janeiro o prazo de entrega dos trabalhos candidatos ao Prémio de Jornalismo Científico, promovido pela Fundação Ilídio Pinho e pelo Sindicato dos Jornalistas.
O prémio tem o valor de 50 mil euros e será atribuído anualmente a um trabalho jornalístico em língua portuguesa sobre Ciência, “privilegiando aqueles que favoreçam a ligação entre a investigação e a inovação e desenvolvimento empresarial, levada a cabo pelas Universidades e Centros de Investigação”, como se salienta no Regulamento.

Os trabalhos serão apreciados por um júri constituído pelos cientistas Júlio Pedrosa e Alexandre Quintanilha, por António Borges, em representação da Fundação Ilídio Pinho, e pelos jornalistas Pimenta de França, da Direcção do SJ, e Fernando Cascais, em representação do Cenjor.

REGULAMENTO DO PRÉMIO DE JORNALISMO CIENTÍFICO

Artigo 1º

Prémio

A Fundação Ilídio Pinho institui o Prémio Jornalismo Científico no montante de 50.000? a atribuir ao melhor trabalho de qualquer das modalidades Imprensa, Rádio e Televisão.

Artigo 2º

Objectivo

O Prémio Fundação Ilídio Pinho “Jornalismo Científico” tem como objectivo fundamental estimular, incentivar e reconhecer trabalhos jornalísticos em língua portuguesa para a área da ciência, privilegiando aqueles que favoreçam a ligação entre a investigação e a inovação e desenvolvimento empresarial, levada a cabo pelas Universidades e Centros de Investigação.

Artigo 3º

Trabalhos admitidos

1. São admitidos a concurso trabalhos jornalísticos que incidam sobre a área da ciência, difundidos nos meios de comunicação social portugueses (Imprensa, Rádio e Televisão) durante o ano de 2006.

2. Os trabalhos a apresentar poderão ser constituídos por diversas peças jornalísticas consistentes e coerentes entre si que respondam ao objectivo fixado, incidindo a avaliação do júri sobre a qualidade do trabalho jornalístico profissional durante um dado período de tempo, bem como quanto ao carácter sistemático como tenha contribuído para o desenvolvimento da Ciência.

3. Cada candidato só poderá apresentar um trabalho.

4. Fica interdita a candidatura a este prémio aos membros do júri e aos funcionários e dirigentes da Fundação Ilídio Pinho.

Artigo 4º

Candidaturas

1. O processo de candidatura incluirá obrigatoriamente:

a) Identificação completa do(s) / da(s) autor(es/as) – nome, morada, telefone, endereço electrónico;

b) Comprovativo do exercício de actividade jornalística mediante a apresentação de fotocópia da carteira profissional;

c) O título, a data de difusão do trabalho jornalístico a concurso e a identificação do órgão de comunicação social onde foi difundido;

d) Cinco cópias do trabalho nos suportes próprios dos meios de comunicação a que se destinam.

2. No caso de a/o concorrente apresentar a concurso mais do que um trabalho, as candidaturas deverão ser remetidas separadamente.

3. No invólucro deverá constar a indicação Prémio Fundação Ilídio Pinho “Jornalismo Científico”.

4. A produção, reprodução e envio dos trabalhos é da exclusiva responsabilidade dos candidatos.

5. os trabalhos apresentados a concurso não serão devolvidos. Artigo 5º

Prazo de entrega dos trabalhos

Os trabalhos deverão ser enviados até 31 de Dezembro de 2006, por carta registada com aviso de recepção (fazendo fé a data de registo do correio), ou entregues em mão no seguinte endereço:

Sindicato dos Jornalistas

A/c Secretariado do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Jornalismo Científico”

Rua dos Duques de Bragança, 7 – E

1249-059 LISBOA

Artigo 6º

Composição do Júri

1- O júri é composto por um Presidente e quatro jurados;

2- O júri será presidido por uma personalidade da comunidade científica portuguesa que será indicada pela Fundação;

3- Os restantes elementos do júri são indicados:

– um jornalista pelo Sindicato dos Jornalistas;

– um jornalista pelo Conselho Pedagógico do Cenjor-Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas;

– um elemento pela Fundação Ilídio Pinho;

– um elemento pela Associação Laboratórios Associados.

Artigo 7º

Funcionamento do Júri

1- O júri deliberará por maioria de votos.

2- O júri poderá deliberar, por maioria, a não atribuição do prémio se as obras concorrentes não tiverem a qualidade necessária.

3- O secretariado do júri será assegurado por um elemento do secretariado do Sindicato dos Jornalistas, que assistirá às reuniões.

4- A deliberação do júri será registada em acta.

5- Os casos omissos serão resolvidos pelo júri.

6- Das deliberações do júri não cabe recurso.

Artigo 8º

Atribuição do Prémio

1- O prémio pecuniário único será atribuído ao melhor trabalho seleccionado pelo júri.

2- Excepcionalmente, caso surja mais do que um trabalho de extremo valor, de tal forma que seja difícil ao júri decidir-se por um único premiado, é admissível a atribuição do prémio ex aequo , com a consequente divisão do seu montante.

3- As deliberações do júri serão comunicadas por escrito aos candidatos.

4- Será instituído um galardão alusivo ao prémio respectivo.

5- O prémio será atribuído no decorrer de uma cerimónia pública a realizar até 31.03.07.

 
Contacto
Dr. Luis Maia
Fundação Ilídio Pinho
Edifício Península Praça do Bom Sucesso 127/131, 8º – 801
4150-146 Porto
Tel. +351-22 6075560
Fax.+351-22 6075579
E-mail: fundacaoip@fundacaoip.pt
www.fundacaoip.pt.pt

Sistema de ensino português agrava desigualdades sociais

O sistema de ensino em Portugal discrimina os alunos por escolas, por turmas e por vias de ensino, agravando os processos de desigualdade social, revelam as conclusões de vários estudos do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

No âmbito do Fórum de Pesquisas CIES (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia) 2006, este ano dedicado às temáticas da Sociedade do Conhecimento, Jovens e Educação, investigadores do ISCTE vão apresentar os resultados mais relevantes da investigação feita nesta área nos últimos anos.

A divisão de turmas segundo o desempenho escolar e a origem social dos alunos e a selecção de estudantes definida com base nestes critérios por parte de escolas situadas na mesma zona são realidades identificadas nas pesquisas que os investigadores consideram contribuir para o aumento da “‘guetização’ social”.

Há escolas de elite e escolas que marginalizam

No estudo “Políticas de Educação Básica, Desigualdades Sociais e Trajectórias Escolares”, realizado no ano passado, foram analisadas quatro escolas públicas que evidenciam diferenças acentuadas a nível da origem social e desempenho escolar dos alunos, assim como da qualidade dos equipamentos, apesar de se situarem a pouca distância umas das outras – na zona Norte de Lisboa, entre o Lumiar, Carnide e Telheiras.

Numa das escolas do 2º e 3º ciclos que foram analisadas, os estudantes pertencem maioritariamente a classes sociais elevadas, apresentam um bom desempenho escolar e beneficiam de equipamentos novos, enquanto noutra os alunos são sobretudo de classes desfavorecidas, registam altas taxas de reprovação e usufruem de equipamentos escolares degradados.

No primeiro caso, a percentagem de alunos que chumbaram mais do que uma vez é de apenas sete por cento, um valor que dispara para os 49 por cento na escola frequentada sobretudo por alunos de classes desfavorecidas.

A taxa dos que nunca chumbaram é igualmente esclarecedora, situando-se nos 82 por cento na primeira escola e em apenas 33 por cento na segunda.

“Sendo todas públicas e situadas na mesma zona, há escolas de elite e outras de crianças quase marginalizadas. Toda a gente quer pôr os filhos nas escolas com melhores alunos e essas acabam por ter mais candidatos do que vagas, o que lhes permite seleccionar os estudantes e excluir os repetentes ou os provenientes de um bairro social, por exemplo”, explicou Pedro Abrantes, um dos investigadores responsáveis do painel Diversidade e Desigualdade nas Escolas.

Estudo de 2001 detectou mesmos factores de desigualdade

Uma outra pesquisa, realizada em 2001, analisou a constituição de turmas na mesma escola, desta vez situada num bairro desfavorecido do concelho da Amadora, tendo sido identificados os mesmos factores de desigualdade.

Alunos de classe média com trajectórias escolares de excelência eram todos agrupados nas mesmas turmas, sendo as outras constituídas por estudantes provenientes de um bairro social e com um fraco desempenho escolar.

“Até aos anos 70, 80 a maioria dos jovens não frequentava a escola a pa rtir do primeiro ciclo, à excepção dos pertencentes a classes sociais elevadas. Hoje a escola pública acolhe todos, mas de forma muito diferenciada”, sublinhou o investigador, considerando que “os estudos apontam claramente para uma evolução da ‘exclusão da escola’ para a ‘exclusão na escola'”.

Já no que diz respeito à violência nos estabelecimentos de ensino, as diferenças na origem social dos alunos deixam de ser significativas, segundo as pesquisas, que concluem que o fenómeno “não ocorre em mais quantidade nas escolas onde existe mais insucesso escolar ou com maior diversidade cultural e étnica”. 

“Os estudos relativos a essa matéria ainda não estão terminados, mas permitem já concluir que há factores como a qualidade dos equipamentos e a estabilidade do corpo docente e do conselho executivo que são mais determinantes a nível da violência”, adiantou o responsável do CIES. 

Lusa, 6/12/2006

Aulas de português proibidas em liceu suiço

O director de uma escola suíça está a impedir, desde Janeiro, cerca de 100 alunos portugueses de frequentar as aulas de língua portuguesa, atitude que pais, alunos e professora consideram “xenófoba” e “discriminatória”.

Na escola de St. Gallen, próximo de Zurique, 95 alunos portugueses frequentavam, até 27 de Janeiro, as aulas de língua e cultura portuguesa em horário extra-curricular.

O curso de português, do segundo ao décimo ano, é ministrado por uma professora portuguesa paga pelo Ministério da Educação de Portugal. A professora Teresa Soares contou à Agência Lusa que durante um ano recebeu várias cartas e “e-mails” do director da escola, queixando-se que não deixava a “sala limpa”, o quadro “estava mal apagado” e que “desapareciam coisas”.

“O director da escola dizia ainda que eu não sabia tomar conta dos alunos”, disse Teresa Soares, adiantando que informou a Embaixada de Portugal em Berna sobre o que se estava passar.

“Depois de ter tentado falar várias vezes com o director da escola e este recusar, resolvi marcar uma reunião na direcção escolar com o director”, disse a professora, que há 25 anos dá aulas de português no estrangeiro.

Nesse encontro, que se realizou em Dezembro, o director reiterou as acusações e manifestou-se surpreendido com o elevado número de alunos de português.

Teresa Soares sublinhou que, na altura, propôs à direcção escolar a divisão dos alunos por várias escolas para “não sobrecarregar” o mesmo estabelecime nto de ensino.

Apesar da proposta e da reunião, as queixas continuaram e no dia 04 de Janeiro o director escreveu à professora, informando-a que a 27 de Janeiro teria que entregar as chaves da escola e que estava impedida de leccionar.

“Contactei a coordenadora do ensino do português na Suíça que disse que estava a resolver a situação”, disse.

“A 27 de Janeiro fui dar a aula normalmente e apareceu na sala o director a dizer que tinha que me ir embora e para entregar as chaves”, afirmou, acrescentando que desde esse dia os 95 alunos nunca mais tiveram aulas de português.

De acordo com a professora, a embaixada está a acompanhar a situação, apesar de ter “tomado uma atitude fraca em relação às autoridades suíças”.

Entretanto, a professora, a pedido da embaixada, está a tentar encontrar salas em St. Gallen para continuar com as aulas de português e arranjou um advogado para a orientar.

“Segundo a legislação suíça, o director da escola não podia expulsar os alunos portugueses da escola”, disse, salientando que se trata de actos “discriminatórios, xenófobos e arrogantes”.

José Estêvão, que tem uma filha de sete anos a frequentar o segundo ano do curso de português, também classifica esta atitude de “xenófoba”.

O português disse à Agência Lusa que os pais foram informados pela embaixada, através de uma carta enviada pela professora, que não haveria aulas até que fosse encontrada uma sala.

“A única explicação dada é que a escola não quer lá aquela professora”, afirmou, adiantando que pais e alunos gostam de Teresa Soares.

“Nós queremos a mesma professora até ao fim do ano”, disse, lamentando a situação.

Clara Valverde, estudante do 9º ano, disse à Agência Lusa que ficou “admirada com a expulsão” e realçou que a sua classe “é bem comportada” e que não conhece “alunos portugueses mal comportados”.

“Eu gosto muito de ir à escola e de aprender português”, disse a jovem, que nasceu na Suíça, mas tem nacionalidade portuguesa, sublinhando que a profes sora “ensinava bem”.

Segundo Clara Valverde, esta não é a primeira vez que alunos portuguese s são discriminados na Suíça, pois muitos filhos de emigrantes são colocados em classes especiais para estrangeiros.

“Já tive problemas na escola por ser filha de portugueses. Tinha notas suficientes e não me deixaram entrar na escola secundária”, lamentou.

Contactada pela Agência Lusa, fonte da escola disse que “houve distúrbios graves provocados pelos alunos portugueses porque não eram vigiados nem acompanhadas pela professora”.

“Durante um ano escrevemos cartas para a embaixada de Portugal a descrever e a alertar para a situação, mas não obtivemos resposta”, adiantou.

A fonte desmentiu tratar-se de um acto xenófobo, uma vez que a escola é frequentada por árabes, croatas, italianos e sérvios.

“Aconteceu não por serem portugueses, mas por falta de acompanhamento e autoridade”, salientou.

A Agência Lusa solicitou à Embaixada de Portugal em Berna um esclarecimento sobre a situação, mas ninguém se mostrou disponível para comentar o assunto.

Lusa, 24/02/2007

Museu Carlos Machado inaugura a exposição ” THE BRIGHT SIDE OF THE MOON”

THE BRIGHT SIDE
OF THE MOON
 
 
 

Filipe Franco

De 15 de Fevereiro a 15 de Março de 2007

O Museu Carlos Machado inaugura a exposição ” THE BRIGHT SIDE OF THE MOON”,

de Filipe Franco, no próximo dia 15 de Fevereiro pelas 18:30h na sala de Exposições Temporárias da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada –

Entrada pelo Núcleo de Arte Sacra do Museu Carlos Machado ( Igreja do Colégio)

Horário – entrada livre

De Terça a Sexta das 10h às 12:30h – 14h às 17:30h

Sábados e Domingos das 14h às 17:30h

Encerra às Segundas e Feriados

Tel.296 283 814 fax.296 629 504

museu.c.machado@azores.gov.pt

SERVIÇO EDUCATIVO

Encontros Com o Artista e Com a Sua Obra

Quintas-feiras  às 14:30h para alunos do Secundário – Marcação prévia

Dia 3 de Março, Sábado pelas 15h – Para todos

Adultos – encontro com o artista

Crianças – atelier pedagógico – Marcação Prévia

Para alunos do Ensino Pré-escolar, 1º Ciclo, 2º Ciclo e 3º Ciclo

Visitas orientadas e ateliers pedagógicos – Marcação prévia

Espaço – Tempo – Sombra – Luz

Terças-feiras – das 14:30h às 16 h

Quartas-feiras – das 10:30h às 12h

Sextas-feiras – das 15:30h às 17 h

Centenário do nascimento de Miguel Torga assinalado com várias iniciativas

O centenário do nascimento de Miguel Torga vai ser assinalado ao longo do ano com concertos, exposições, peças de teatro, edição de livros, colóquios, concursos de fotografia e outras homenagens ao escritor.

De acordo com o programa coordenado pela Delegação Regional da Cultura do Norte, as comemorações começam este mês, em Trás-os Montes, e terminam no dia 14 de Dezembro com o lançamento do DVD “A Terra Antes do Céu”, realizado por João Botelho.

Um dos pontos altos do programa é a exposição itinerante sobre a vida e a obra de Miguel Torga (1907-1995), a inaugurar em Maio em Vila Real e que será depois apresentada na Biblioteca Nacional, em Lisboa, e noutras localidades.

“Retratos e paisagens”

Mais de uma dezena de artistas plásticos, entre os quais Graça Morais e José Rodrigues, ambos transmontanos, participarão numa mostra colectiva intitulada “Retratos e paisagens”, e haverá um concerto com o mesmo título, com obras de vários géneros, da música erudita ao jazz.

Miguel Torga, pseudónimo literário do médico Adolfo Correia Rocha, nasceu no dia 12 de Agosto de 1907 em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, e morreu em Coimbra no dia 17 de Janeiro de 1995.

Miguel Torga é autor de mais três dezenas de títulos de poesia, ficção e teatro, e foi o primeiro vencedor do Prémio Camões, o mais importante galardão literário da lusofonia.

Lusa, 16/01/2007

Ministério esclarece dúvidas sobre ECD

O Ministério da Educação criou um endereço de e-mail para o qual poderão ser enviadas dúvidas sobre a aplicação do novo Estatuto da Carreira Docente.
Depois da polémica em torno do novo Estatuto da Carreira Docente imposto pelo ME, o Ministério da Educação decidiu colocar ao dispor de todos os interessados o e-mail duvidassecd@professores.pt para o esclarecimento de questões sobre a aplicação do Estatuto da Carreira Docente.

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