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GREVE GERAL – 30 de Maio 2007

 
 
 
 
 
 

Diz respeito a todos os Professores e Educadores

A Greve Geral do próximo dia 30 de Maio, deverá ser um momento muito forte de luta dos professores e educadores. Nesse sentido, espera-se uma grande adesão à Greve e o encerramento da esmagadora maioria dos jardins-de-infância e das escolas dos ensinos básico, secundário e superior, tanto oficiais como particulares.

O objectivo principal da Greve Geral é a exigência de outro rumo para o nosso país, que, devido à política do actual Governo, tem vindo a tornar-se ainda mais injusto socialmente, com os que apenas vivem do seu trabalho a sentirem crescentes dificuldades. Daí a grande importância de, em 30 de Maio, fazermos convergir todas as lutas que a todos os portugueses dizem respeito.

Os objectivos específicos da Greve Geral são o protesto contra o desemprego e a precariedade crescentes no país, contra a liquidação das carreiras profissionais, contra a destruição e privatização de serviços públicos que são essenciais às populações. São, pois, objectivos que dizem muito aos professores e aos educadores.

Se todos nós, professores e educadores, temos lutado tanto contra a imposição do “ECD do ME” [que divide a carreira em categorias, impede o acesso da maioria aos escalões de topo, aumenta horários de trabalho, introduz os contratos individuais de trabalho e os supranumerários e agrava as condições de aposentação, entre outras medidas impostas]; se nos temos insurgido contra o encerramento cego de estabelecimentos, do Pré-Escolar, Básico e Secundário; se protestámos e continuamos a considerar injusto o roubo de mais de 2 anos de tempo de serviço que cumprimos – então é tempo de fazermos convergir o nosso protesto e a nossa luta com os restantes trabalhadores portugueses.

Mas atenção, é preciso estarmos conscientes de que o Governo de Sócrates prepara novas medidas, extremamente violentas, contra os trabalhadores e, em especial, os da Administração Pública, procurando concretizar a aplicação integral do Código de Trabalho (já tendo propostas que o agravam ainda mais), do PRACE e do SIADAP. É nesse sentido, que já existem projectos do Governo que prevêem:

  • os despedimentos, sem justa causa, na Administração Pública;
  • a eliminação dos “corpos especiais”, como o dos docentes;
  • que o designado emprego público se restrinja aos trabalhadores das áreas consideradas “núcleo essencial das funções do Estado”, em que não se integra a Educação, sendo eliminada a vinculação através da figura de “nomeação”;
  • a aplicação generalizada das regras de “contrato individual de trabalho”, em que relevam os deveres, deixando praticamente de estar consagrados direitos para os trabalhadores (com implicações também para quem já está nos quadros).

Se acrescentarmos a estas intenções que já constam em projecto, outras que têm vindo a ser anunciadas, tais como:

  • a municipalização quase absoluta do ensino básico (podendo incluir os próprios docentes, que passariam a ser funcionários das Câmaras);
  • a progressiva transferência de importantes vertentes do ensino secundário para empresas, por enquanto públicas;
  • A transformação das universidades públicas em entidades empresariais;
  • a intenção de aplicar as regras de mobilidade especial (supranumerários) a milhares de docentes, o que, na verdade, se traduzirá no seu despedimento efectivo;
  • o agravamento das condições de aposentação e a redução significativa do valor das pensões dos que já estão aposentados…

Então, não restam quaisquer dúvidas,

TODOS OS PROFESSORES E EDUCADORES
DEVEM ADERIR À GREVE GERAL!

É NOSSA OBRIGAÇÃO LUTAR POR OUTRA POLÍTICA,
EXIGIR UM PAÍS MAIS JUSTO
E EXIGIR RESPEITO POR QUEM TRABALHA!

O Secretariado Nacional da FENPROF

Prémio Estatístico Júnior 2007

Dado o sucesso e o interesse mostrado pelas Escolas na participação no Prémio Estatístico Júnior em 2005, a actual Direcção da SPE dará continuidade ao Prémio em 2007 em articulação com o XV Congresso Anual da SPE.

Pretende-se com esta iniciativa promover o interesse pela Probabilidade e pela Estatística no ensino básico e secundário.

Dirigido aos alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, são aceites candidaturas individuais ou em grupo, com um máximo de 3 alunos, com ou sem o acompanhamento de um professor, a quem cabe o papel de orientador.

A temática do trabalho deve estar relacionada com a teoria da probabilidade e/ou estatística e os candidatos têm de apresentar um trabalho constituído por um texto escrito, em português, com um máximo de 10 páginas A4 dactilografadas, e um póster, em formato A2, que resuma os principais aspectos do trabalho.

Os autores dos três melhores trabalhos serão presenteados com produtos pedagógicos. Aos grupos proponentes dos trabalhos classificados em 1.º lugar será também oferecida uma ampliação do correspondente póster que será colocado na Sessão de Pósteres do XV Congresso Anual da SPE.

O professor-orientador do trabalho classificado em 1.º lugar receberá uma anuidade grátis como sócio da SPE, ajudas de custo para participação no XV Congresso Anual da SPE e produtos pedagógicos.

O concurso está aberto até 15 de Maio de 2007 e os interessados deverão preencher e enviar um boletim de candidatura, acompanhado do trabalho concorrente, para a Sociedade Portuguesa de Estatística, dirigido ao Presidente da SPE.

A apreciação dos trabalhos submetidos a concurso é da competência de um júri, cuja constituição e nomeação é da responsabilidade da Direcção da SPE.

( Mais informações em http://www.spestatistica.pt/ )

O Despacho que põe em causa a qualidade da acção pedagógica

É com enorme preocupação e perplexidade que, como membro da direcção do Sindicato dos Professores da Região Açores, assisto, por parte da Secretaria Regional da Educação e Ciência, a regulamentação de matérias relevantes do Estatuto da Carreira Docente, no âmbito da componente lectiva e não lectiva, que subverte o espírito e os princípios consagrados nos seus artigos, com propósitos marcadamente economicistas, sem que haja a menor preocupação de ouvir os docentes, nem de negociar com as suas estruturas representativas – os Sindicatos – contrariando, assim, o princípio da democracia participativa que a Constituição da República Portuguesa proclama.
A contestação ao Despacho Normativo nº 48/2005, de 11 de Setembro, faz-se não apenas pelo seu conteúdo, mas também pela falta de oportunidade desta regulamentação, que ocorreu extemporaneamente, quando a preparação do ano escolar já estava em curso, baseada na legislação então vigente, obrigando os Conselhos Executivos, através de ordens e contra-ordens, a reformular, à última da hora, os horários dos docentes, de modo a ajustá-los, quanto possível, ao novo diploma.

Agravamento da componente lectiva

A engenharia de cálculos horários que este normativo encerra, sem qualquer paralelo no Continente e na Região Autónoma da Madeira, ao converter as 22 horas lectivas em minutos, para depois dividi-las em segmentos de 45 minutos, agravou substancialmente a componente lectiva dos docentes que, em vez dos 22 segmentos lectivos que tinham anteriormente, passam agora a ter 29 segmentos para actividades lectivas e para-lectivas, porque o tempo destinado aos intervalos, necessário à mudança de salas de aula, ao transporte de livros de ponto e busca de materiais pedagógicos na reprografia, foi, para espanto e indignação de todos, suprimido do tempo lectivo, situação sui generis no país. Como a estes 29 segmentos ainda se acrescem mais 4 horas para actividades técnico-pedagógicas e mais duas para reuniões, isto significa que ao professor não lhe sobra tempo para a necessária preparação das aulas e correcção de trabalhos e testes, sejam eles formativos ou sumativos.
Este agravamento da componente lectiva, contrariamente ao que se quer fazer crer, não visa dar mais apoios aos alunos, porque estes apoios já estavam contemplados em legislação anterior, tem, isso sim, um objectivo muito claro que é o de fazer com que as funções de apoio educativo e substituições, que anteriormente davam “ganha pão” a mais alguns docentes, passem a ser desempenhadas pelos professores do quadro das Escolas, evitando, deste modo, algumas contratações que irão contribuir para engrossar a enorme lista dos 40.000 desempregados.
Com este despacho ganham as finanças mas perde a educação, porque ao aumentar a componente lectiva dos docentes e ao diminuir o tempo destinado ao seu trabalho individual, que passa a ser de apenas 7 horas ou menos por semana, consoante o número de reuniões que ocorram na Escola e que são muitas porque o trabalho está cada vez mais burocratizado, a qualidade da acção pedagógica tenderá a agravar-se. Isto porque o pouco tempo que têm para a preparação das aulas, pesquisa de informação e construção de materiais, levará a que estas sejam cada vez mais expositivas, as avaliações cada vez mais simplificadas e as respectivas correcções cada vez mais tardias.

Que tempo para trabalho individual?

Uma simples operação aritmética é suficiente para demonstrar que o tempo destinado ao trabalho individual dos docentes nem, ao menos, dá para a correcção dos testes. Um professor com 7 turmas, ou seja, com 175 alunos, ao fazer 2 testes por período, necessita de corrigir 350 provas, que, numa base mínima de 25 minutos para  correcção de cada uma, perfaz um total de 146 horas, o equivalente a uma média de 12 horas por semana, isto sem contar com a sua elaboração ou correcção de quaisquer outros trabalhos, nem falar em preparação de aulas, onde cada vez mais se exigem pedagogias activas e diferenciadas.
Tendo em consideração que as 7 horas por semana, que o Sr. Secretário da Educação e Ciência atribui para o referido trabalho individual do professor, o único que não é marcado no horário, equivalem a 84 horas no período, se as subtrairmos às 146 horas que eram necessárias à mera correcção dos testes, concluímos que só para esta função o professor fica com um saldo negativo de 62 horas.

Degradação do trabalho pode por em causa a qualidade da acção pedagógica

Está assim demonstrado que a qualidade da acção pedagógica dos docentes pode realmente estar em causa e que não é justo avaliar o trabalho dos professores apenas pelo tempo que passam na Escola, porque tenho a certeza que se todos começarem a contabilizar o seu tempo a Educação é que irá perder. Não queiram que os profissionais da educação e ensino trabalhem com os nossos filhos como quem trabalha com matéria inerte, que se coloca de lado na secretária às 17 horas da tarde para se retomar no dia seguinte às 9 horas da manhã.
Discordo da visão redutora daqueles que querem fazer depender o aumento da eficácia do Sistema Educativo da “funcionalização” dos educadores e professores. Não obstante, se for essa a pretensão do Governo, há que criar nas escolas as condições mínimas necessárias para que possam desempenhar, com eficácia e dignidade, as 35 horas da função pública, de modo a realizarem não só todo o trabalho inerente à componente lectiva, mas também o respeitante à componente não lectiva, libertando, assim, os docentes da imensidão de preocupações e tarefas que transportam consigo para o espaço familiar, com todos os custos logísticos inerentes em matéria de equipamento e material.
Os Educadores e Professores são profissionais responsáveis e dedicados mas não são escravos do trabalho e das decisões solitárias e pouco reflectivas de quem tem responsabilidades políticas.

Armando Dutra

A última gafe de Sócrates…

 
 
 
 
No site do PortugalDiário a 21/05/2007: “O discurso de José Sócrates sobre a nova Lei da Nacionalidade surpreendeu os que prestavam atenção às palavras do primeiro-ministro. Isto porque, no meio das frases da praxe, Sócrates pediu o esforço de todos por um país mais… pobre.

«Quero deixar-vos também uma palavra de confiança, confiança em vós, nas vossas famílias e a certeza que cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre… perdão, para um país mais solidário, mais próspero, evoluído», disse o chefe do Governo, corrigindo de imediato a «gafe».(…)

Relatório da Inspecção-Geral

 
 
 
O relatório nacional relativo à Organização do Ano Lectivo 2006-2007 foi ontem apresentado em conferência de imprensa, realizada nas instalações do Ministério da Educação, na avenida 5 de Outubro, em Lisboa.

Recorde-se que os objectivos desta actividade foram: analisar a organização das unidades de gestão; identificar as situações de conformidade e de desvio relativamente aos normativos em vigor; avaliar a racionalidade e a eficácia na gestão dos recursos disponíveis e garantir boas práticas na gestão de recursos.

Consulte a versão integral , a versão síntese  e, a apresentação .

 

Autoridades alheias ao cyber-bullying

 
 
 
 
A tecnologia já é a nova arma do bullying. A humilhação e intimidação sobre colegas e professores fazem-se agora através do telemóvel, da Internet, do MSN e do e-mail. O fenómeno, denominado cyber-bullying, tem crescido a um ritmo acelerado nos últimos anos e já chegou a Portugal. No entanto, as entidades nacionais parecem ainda “pouco preocupadas”.

Amália Marques é doutorada pela Faculdade de Motricidade Humana e integrou a equipa portuguesa que estudou o bullying nas escolas num projecto a nível europeu.

Actualmente a dar aulas de Educação Física a alunos do 2º ciclo do Ensino Básico, constata que o cyber-bullying«começa a aparecer» em Portugal, sendo no entanto «menos comum que o bullying físico».

Seguindo a tendência que se tem verificado em vários países, também em Portugal os professores não escapam ao problema. «As situações mais comuns com docentes são de alunos que gravam as aulas nos leitores de mp3 e depois nos corredores gozam com a voz do professor, ou descontextualizam as frases», afirma Amália Marques.

A maioria dos casos verificam-se entre os alunos, sendo que muitas vezes os pais não chegam a saber o que aconteceu pois os filhos têm receio que, se contarem, a consequência seja ficarem sem acesso à Internet.

Como forma de enfrentar o problema, Amália Marques aponta a necessidade de os pais estarem «muito atentos ao que os filhos andam a fazer na web», defendendo, contudo, que não se deve ser «polícia dos filhos». «É necessário controlar, não proibir», afirma.

Em oposição ao bullying físico, que tem um rosto e caracteriza-se por ser o mais forte contra o mais fraco, na Internet muitas vezes o agressor esconde-se no anonimato, não sendo possível conhecer as suas características. «Não é possível traçar um perfil», explica.

Apesar da dimensão preocupante e global do fenómeno, provocando medidas de governos e autoridades em vários países, as entidades nacionais parecem algo “despreocupadas” com o problema. Logo à partida, não são conhecidos dados relativamente ao problema embora se saiba que o fenómeno já chegou.

Edgar Macedo – SOL

Exposição “Sentidos de Estado”

 
 
 
A exposição “Sentidos de Estado” traz, pela primeira vez a Ponta Delgada, uma mostra do espólio do Museu da Presidência da República. A mostra estará patente até 15 de Julho no Centro Municipal de Cultura em Ponta Delgada.
 
Uma cooperação frutífera, num processo que se deseja continuado, foram os votos deixados, na noite do dia 9 de Maio, quer pela Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Dra. Berta Cabral, quer pelo Director do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, na abertura da primeira exposição daquela entidade, em Ponta Delgada, sob o tema “Sentidos de Estado”.

O Director do Museu da Presidência da República foi o primeiro a manifestar esta intenção, ao agradecer o convite e a cooperação do Município de Ponta Delgada, através da ANIMA/Cultura, na montagem desta exposição de grande prestígio que ocupará, até 15 de Julho, todas as salas do Centro Municipal de Cultura. Diogo Gaspar explicou o objectivo do Museu da Presidência em pretender mostrar, em exposições como a que está patente em Ponta Delgada, as memórias do século XX português, através da actividade dos seus chefes de Estado.

Do lado, do Município micaelense, a Presidente da Câmara Municipal manifestou que a exposição que está agora patente ao público deve constituir motivo de orgulho para todos, pelo facto, desta ser a primeira vez que parte do espólio do Museu da Presidência da República é mostrado numa Região Autónoma, num sinal de que a cidade de Ponta Delgada é reconhecida no mapa cultural nacional.

Dividida por três núcleos “Sentidos de Estado” divide-se, no Centro Municipal de Cultura, por três núcleos: o primeiro, situado no primeiro andar, na Sala do Forno, apresenta um conjunto das ordens honoríficas do País, bem como algumas das figuras condecoradas pelo Estado Português; a segunda parte da exposição ocupa boa parte de entrada da Galeria do Centro Municipal mostrando peças utilizadas na decoração do Palácio de Belém e serviço de mesa; por fim, o terceiro núcleo, também instalado na Galeria principal do CMC apresenta 15 fotografias de visitas de Estado efectuadas e alguns dos presentes recebidos durante essas mesmas visitas.

Candidatura para compensação remuneratória dos Educadores de Infância

Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar

 

Candidatura para compensação remuneratória dos Educadores de Infância
Ano Escolar 2006/2007

 

No âmbito do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar, para o ano lectivo 2006-2007, o Estado compromete-se a apoiar financeiramente as instituições em que a remuneração mensal média dos educadores de infância seja superior a 1.102,29 €, conforme estipula o ponto 2 dos Despachos Conjuntos dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da Educação. Sendo este apoio objecto de candidatura específica a apresentar a este Gabinete, devem os interessados consultar as respectivas instruções de preenchimento  e descarregar o formulário  para a sua apresentação.

Lembramos que o prazo para apresentação da candidatura ao Gabinete de Gestão Financeira (GGF) termina no dia 30 de Maio de 2007.

SITUAÇÃO DOS PROFESSORES AGRAVA-SE

A Plataforma Sindical dos Professores reuniu hoje, dia 9 de Maio, em Lisboa, retomando a sua actividade em torno das questões do Estatuto da Carreira Docente.

Para as organizações que integram a Plataforma, a situação política e social do país agravou-se, com implicações negativas na Educação, sendo de prever novos e ainda mais violentos ataques, tendo em conta as propostas já conhecidas do Governo para aprovar novos regimes de:

– vínculos, carreiras e remunerações para a Administração Pública;

– avaliação do desempenho, agora num quadro mais global em que se integra a gestão dos serviços (SIADAP);

– organização jurídica das instituições do ensino superior.

Assim, para além de manter as regras de organização das escolas que dificultam o seu funcionamento e degradam algumas das suas respostas e de manter o ECD que o ME impôs aos professores com todas as suas consequências negativas, o Governo prepara-se, agora, para ir mais longe, designadamente no âmbito da avaliação do desempenho dos docentes, da natureza dos seus contratos laborais com reflexos no emprego e na estabilidade profissional ou desenvolvendo novas e mais fortes linhas de privatização da Educação.

É neste quadro, em que sobressai a redução ou liquidação de direitos sócio-profissionais e a desvalorização dos salários, que se integra, também, a fractura da carreira docente em categorias hierarquizadas, cuja regulamentação o ME, mais uma vez, impôs, devendo o primeiro concurso de acesso ter lugar em breve.

A Plataforma reafirma o seu desacordo com esta divisão da carreira em categorias hierarquizadas e, nesse sentido, continua a promover um abaixo-assinado a subscrever pelos professores e educadores que recolheu já milhares de assinaturas. O abaixo-assinado será entregue no Ministério da Educação, sendo oportunamente divulgada a data e hora em que tal se concretizará.

Entretanto, no plano jurídico, a Plataforma mantém a acção que vinha desenvolvendo, não apenas apoiando os professores e educadores que se sintam lesados por aspectos de legalidade duvidosa que constam do futuro regime de acesso à categoria de titular, e decidam recorrer aos Tribunais, como mantendo em aberto a possibilidade de recurso ao Tribunal Constitucional relativamente a diversas normas, quer do ECD, quer do futuro concurso de acesso a titular.

A Plataforma Sindical dos Professores

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