Terça-feira, Outubro 1, 2024
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Iniciativas pelo Ensino Superior e pela Carreira em Maio e Junho

 

Em conferência de imprensa realizada em Lisboa na manhã de 17 de Maio, a FENPROF e o SNESup anunciaram o arranque da iniciativa Mês de Luta pelo Ensino Superior e pela Carreira. Esta acção tem como objectivo central informar e mobilizar os docentes do ensino superior e os investigadores, para as respostas que se impõem face às reformas em curso (propostas de lei do regime jurídico das instituições e da avaliação) e, em especial, face às alterações às carreiras, cuja negociação arrancará em breve, segundo o Ministério dirigido por Mariano Gago.

Participaram nesta conferência de imprensa os dirigentes sindicais João Cunha Serra e Mário Carvalho, pela FENPROF; e Paulo Peixoto e Infante Barbosa, pelo SNESup, organizações que “intensificam a cooperação” na defesa do ensino superior, da investigação, dos docentes e investigadores e que alertam para a necessidade de “passar das palavras aos actos” em termos de valorização destes sectores, fundamentais para o futuro do País.

Esta acção de luta e de esclarecimento, de amplitude nacional, prolonga-se pelo mês de Junho e incluirá reuniões nas instituições de ensino superior : Universidades e Politécnicos.

Como sublinharam os dirigentes sindicais presentes no encontro com os jornalistas, estão em causa matérias fundamentais como a afirmação dos valores do primado do interesse público deste sector de ensino, a responsabilidade do Estado pelo financiamento do ensino superior público, a democratização do acesso e da frequência, a qualidade e a relevância social das formações, a participação na gestão democrática, a liberdade académica, incluindo as liberdades de criação e de opinião; a estabilidade de emprego e a protecção social no desemprego; e ainda o incentivo à obtenção de qualificações e à melhoria dos desempenhos.

“Nestas reuniões procurar-se-ão constituir comissões representativas de docentes e de investigadores que permitam uma eficaz ligação das organizações sindicais à generalidade dos docentes e dos investigadores de cada uma das instituições, por forma a que estes acompanhem e participem activamente no processo de discussão e de negociação das propostas legislativas e das alterações aos estatutos das carreiras”, como foi salientado na conferência de imprensa, realizada na sede da FENPROF. No diálogo com os jornalistas foi salientada uma vez mais a grave situação de precariedade laboral que se vive no ensino superior, nomeadamente no Politécnico. Os responsáveis sindicais chamaram também a atenção para “as tendências de centralismo” que se vislubram na política do Governo para o sector, de que é exemplo expressivo a tentativa de esvaziamento da autonomia científica das instituições.

Carta dirigida a Mariano Gago

A Federação Nacional dos Professores e o SNESup enviaram já ao Ministro uma carta onde apresentam as condições que consideram necessárias para que se processem efectivas negociações. Assim, quanto às negociações sobre carreiras, reclamam, por um lado, o seu início ainda em Maio, evitando o período de férias, e, por outro, a discussão, numa primeira fase, dos princípios orientadores das alterações a introduzir nas carreiras e, só depois, dos articulados

As duas organizações sindicais solicitam ainda que “as formulações que venham a ser acordadas não sejam postas em causa pelo novo sistema de Vínculos, Carreiras e Remunerações da Administração Pública“.

Entretanto, foi revelado que as reuniões inseridas no plano de luta em defesa do Ensino Superior e da Carreira começam já no sábado, 19 de Maio, com um encontro de docentes do Ensino Superior Particular e Cooperativo, a partir das 15 horas, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, “por dificuldades em realizar esta iniciativa numa escola privada”. / JPO

Estão também já marcadas outras reuniões:

Instituto Politécnico de Bragança – 24 de Maio

Instituto Politécnico de Beja – 25 de Maio

Universidade de Coimbra – 30 de Maio

Instituto Politécnico de Viana do Castelo – 4 de Junho

Universidade do Porto – 5 de Junho

Instituto Politécnico Porto – 12 de Junho

Universidade de Aveiro – 13 de Junho.

Dia Mundial do Professor

 
 
 
5 de Outubro – Professores exigem melhores condições de trabalho e melhores condições de aprendizagem A FENPROF aprovou a realização de uma expressiva iniciativa comemorativa do Dia Mundial dos Professores no Coliseu dos Recreios de Lisboa, a partir das 15.00 horas.
Esta acção, que contará com momentos de animação cultural, terá a presença de um dirigente da Internacional de Educação (IE) e da direcção da Federação de Ensino das Comissiones Obreras, de Espanha, uma dirigente do SNES e FSU, de França; e ainda de Manuel Carvalho da Silva, Secretário-Geral da CGTP-IN e Mário Nogueira, Secretário-Geral da FENPROF.

Esta acção do 5 de Outubro, feriado em Portugal, patrocinada pela UNESCO e pela Internacional de Educação, constituirá um importante e fundamental momento da luta dos professores e investigadores portugueses contra a precariedade, a estratificação artificial da carreira, a precariedade e a instabilidade de emprego e a falta de condições de trabalho.

GOVERNO QUER ABATER OS SINDICATOS!

Hoje não restam dúvidas: o Governo quer anular os Sindicatos, através da imposição de graves alterações à lei sindical!

Em todos os sectores da Administração Pública, os Sindicatos têm sido fundamentais no esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e no combate às medidas que visam destruir vínculos laborais, introduzir mais precariedade no emprego, provocar desemprego e encerrar serviços públicos. Medidas que se enquadram numa política de desmantelamento da Administração Pública e de abate e privatização de inúmeros serviços que hoje são colocados à disposição dos cidadãos, num quadro de proximidade.

A acção dos Sindicatos e a correspondente resposta dos trabalhadores, têm provocado atrasos e dificuldades na aplicação de algumas das medidas mais negativas, como têm sido decisivas para que se atenuassem alguns dos seus efeitos. Por estas razões, o Governo lança um novo e fortíssimo ataque aos Sindicatos pretendendo, agora, enfraquecer a sua organização e capacidade de trabalho, alterando a lei que regula o exercício da actividade sindical na Administração Pública.

Nesse sentido, foi aprovada em Conselho de Ministros a Proposta de Lei nº 145/X, cuja discussão, na Assembleia da República, está agendada para dia 11 de Julho e votação final global para 18.

A 1ª Comissão Parlamentar (Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias) promoveu, no dia 26, a audição de algumas organizações sindicais, mas parece esquecer-se de que a aprovação desta Lei não pode fazer-se sem a participação de todas quantas representam trabalhadores da Administração Pública, designadamente a FENPROF, uma das mais representativas. Tal obrigação decorre da Constituição da República Portuguesa [Artigos 56º, nº 2, alínea a) e 54º, nº 5, alínea d)] e da Lei nº 23/98, sobre negociação colectiva na Administração Pública [designadamente o seu artigo 6º, alínea h) ou, artigo 10º, nº 1, alínea m)].

Esse parece não ser o entendimento daquela comissão parlamentar, razão por que não terá convocado a FENPROF para as referidas reuniões, como não convocou outros Sindicatos (STAL, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Federação Nacional dos Médicos, .).

A FENPROF não prescinde do direito legal de negociação destas alterações, nem das garantias que a lei reconhece relativamente ao exercício desse direito, nomeadamente no que respeita a prazos e procedimentos. A FENPROF já contestou esta discriminação junto do Presidente da 1ª Comissão Parlamentar, como já apresentou queixa desta ilegalidade às Comissões de Educação e de Trabalho. Foi também apresentada queixa à Provedoria de Justiça.

Entretanto, também a CGTP-IN já requereu, junto do Senhor Presidente da Assembleia da República, a discussão pública da Proposta de Lei, em conformidade com o disposto constitucionalmente sobre a matéria.

Para a FENPROF esta atitude só pode surpreender os que ainda não tinham percebido que o actual governo do PS, liderado por José Sócrates, convive mal com as regras da democracia e, por essa razão, não reconhece os Sindicatos como pilares fundamentais das sociedades democráticas. Surpreendente é que, apesar dos sucessivos ataques movidos pelo Governo aos Sindicatos, à liberdade de exercício da actividade sindical, às regras da negociação e, de uma forma geral, às mais elementares normas do Estado de Direito Democrático, se tenham deixado de ouvir os verdadeiros socialistas que é suposto existirem no Grupo Parlamentar do PS. Por onde andarão?! Por que continuam a assumir este insuportável silêncio?!

Pode, contudo, contar o Governo, por mais forte que seja o ataque desferido contra os Sindicatos que estes jamais se vergarão, nem deixarão de defender e lutar pelos legítimos direitos e interesses que representam: os dos trabalhadores e, de uma forma mais geral, os fundamentos da própria sociedade democrática. Fizeram-no em tempos mais difíceis, não seria agora que se calariam

28/06/2007 O Secretariado Nacional

Apoios na área de Intercâmbio Escolar

 

A Direcção Regional das Comunidades dispões de dois tipos de apoios e de dois períodos de candidaturas.

Apoios a conceder a promotores individuais ou colectivos de actividades que se enquadrem no âmbito do Intercâmbio Escolar entre as Comunidades. Estes apoios estão regulamentados pela Portaria n.º 25/2000 de 6 de Abril.

Os prazos de candidatura decorrem entre:
1 de Janeiro e 31 de Março, para projectos a desenvolver no 2.º semestre do mesmo ano;
1 de Outubro e 31 de Dezembro, para projectos a desenvolver no 1.º semestre do ano seguinte.

As candidaturas a apoios da Direcção Regional das Comunidades, são efectuadas em formulários próprios, disponíveis para preenchimento online.

Exemplo: um projecto a realizar em Julho de 2006, deverá ser apresentado à Direcção Regional das Comunidades até 31 de Março de 2006, em formulário próprio e com a documentação exigida. Caso se trate de um projecto a realizar no primeiro semestre de 2006, esteve deverá dar entrada na Direcção Regional das Comunidades até 31 de Dezembro de 2005.

 

O preenchimento online deste formulário funciona como uma pré-candidatura aos apoios na área da Preservação da Identidade Cultural Açoriana da Direcção Regional das Comunidades.

Deverá preencher todos o campos, à excepção daqueles que não são aplicáveis à sua candidatura.

Após o preenchimento deverá proceder ao seu envio online. Após esta fase deverá imprimir e remetê-lo por correio ou fax com os documentos requeridos na Portaria n.º 25/2000 de 6 de Abril.

 
 

NOVO REGIME DE ACESSO AO DIREITO E AOS TRIBUNAIS

A Lei 47/2007, de 28 de Agosto, vem alterar o regime de acesso ao direito e aos tribunais contido na Lei 34/2004, de 29 de Julho, entrando em vigor no dia 1 de Janeiro de 2008.

 

( clique na imagem para visualizar o mapa comparativo )

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