Terça-feira, Outubro 1, 2024
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100 000 na Marcha da Indignação posssibilitaram Vitória dos Professores

 
 

 

Ecos na Comunicação Social
(fontes RTPN RTP SIC)
VALE A PENA LUTAR!

 
REUNIÃO LONGA CONSAGRA REIVINDICAÇÕES DOS PROFESSORES
 

 

Mais de oito horas de reunião (17H30 / 01H30) levaram o Ministério da Educação a aceitar a contra-proposta da Plataforma para a Avaliação do Desempenho (incluindo a abertura de processo de revisão da legislação sobre esta matéria em Junho/Julho de 2009) e para a definição da componente não lectiva individual do horário de trabalho, entre outras matérias.

Fica claro para todos que a Marcha de 8 de Março, onde mais de 100.000 Professores se uniram em defesa da sua profissão, foi decisiva para que o ME se voltasse a sentar para negociar.

Memorando de entendimento entre o ME e os Sindicatos

 

 

Mário Nogueira lembra que ainda há divergências de fundo

Em entrevista à RTPN, na tarde de sábado, o dirigente da Plataforma Sindical de professores voltou a congratular-se com o entendimento alcançado, mas lembrou também que persistem divergências de fundo entre docentes e tutela.

Mário Nogueira não descartou a possibilidade de os professores retomarem os protestos em Setembro. Isto se não se verificar convergência de posições quanto à gestão escolar e ao estatuto da carreira docente.

O dirigente sindical garantiu, ainda, que os sindicatos actuaram em prol dos alunos.

“Nós quisemos salvar o terceiro período. Foi isso que dissemos. Não quisemos salvar esta equipa ministerial”, disse Mário Nogueira. “Aquilo que foi a nossa preocupação, com este entendimento – e é assim que o designamos -, foi precisamente tentar salvar, em nome dos alunos e da estabilidade do funcionamento das escolas, o terceiro período lectivo”.

“O estatuto da carreira docente, a divisão dos professores em categorias, a prova de ingresso, a questão da gestão escolar, a legislação sobre educação especial, o encerramento de escolas sem critério e sem respeito pela vontade das populações, nada disso mudou, na nossa opinião”, enfatizou.

“A nossa crítica é absoluta e rigorosamente a mesma”.

Professores não aceitam ser discriminados

Neste Diploma é proposto que todos os trabalhadores da Função Pública nos Açores, com 2 anos de Contrato, EXCEPTO OS DOCENTES, integrem os Quadros de Ilha em Nomeação Definitiva, assim como seja relevado o tempo de serviço do congelamento, desde 29 de Agosto de 2005 até 31 de Dezembro de 2007, para progressão na carreira.

O SPRA, na defesa intransigente da classe que representa, não vai pactuar com esta situação discriminatória. Não aceita que os Professores e Educadores sejam preteridos neste regime de “bonificação” e tudo fará para que o alcance desta medida seja extensível também aos Docentes.

Se for preciso irmos à luta, os Educadores e Professores saberão dar a devida resposta.

Concurso para o Continente 2008/2009

ATENÇÃO
Concursos: já disponíveis a aplicação de recurso instruído e o respectivo manual de instruções
 
Colocações: disponíveis listas de DACLafectação (QZP)contratação. Também possível a consulta através de SMS ou directamente pelo n.º de candidato. Ver também a lista de retirados do concurso.
Concurso para os PALOP’S e TIMOR disponível desde 30/06/2008 em www.dgrhe.min-edu.pt

A partir de hoje, 4 de Abril, deve consultar a página da DGRHE www.dgrhe.min-edu.pt, onde está disponível:

1 Uma aplicação informática – “CONCURSÁRIO” para aferir a sua situação concursal para o ano escolar 2008/2009.

O «Concursário» reflecte os dados pessoais dos candidatos, bem como, a situação dos candidatos admitidos às diferentes fases dos concursos, nos anos escolares 2006/2007 e/ou 2007/2008, e poderá conter informação para o concurso de 2008/2009.

2 Nota informativa – Concursário – para esclarecimentos necessários sobre o acesso a esta aplicação e como contactar a DGRHE, em caso de necessidade (anexo 1 ).

3 Manual Interactivo de Candidatura, o qual lhe permitirá um prévio conhecimento da aplicação informática, Candidatura de Contratação, bem como formas de preenchimento dos respectivos campos, de modo a facilitar a realização da candidatura com sucesso.

4 Aviso de Abertura dos concursos que será publicado em Diário da República, no dia 7 de Abril (anexo 2 ).

Também se anexa para sua informação esclarecimentos sobre renovação de colocações em regime de contratação, ver NOTA .

Notas sobre reunião na DGRHE realizada em 31 Março 2008

Assunto: Concursos para 2008/2009

 

A reunião foi coordenada pelo Director-Geral.

Assuntos tratados:

1. Acesso ao concurso para 2008/2009 dos docentes com habilitação própria;

2. Aplicação do despacho n.º 8774/2008 de 26 de Março;

3. Abertura do concurso (datas previsíveis).

 

1. Sobre o primeiro ponto a DGRHE queria o aval das organizações sindicais para alargar o prazo de candidatura a concurso dos docentes com habilitação própria (pertencentes ou não a grupos carenciados que ainda nem estão definidos). A justificação para esta medida foi a de acompanhar o alargamento do prazo para a profissionalização dos docentes com 5 anos de serviço (até 2008/2009). 

Claro que, ainda que tivéssemos manifestado estranheza por estarmos a ser consultados por causa da resolução de um problema que parecia óbvio ter de ser resolvido pelo ME e não termos sido consultados para a elaboração do despacho 8774/2008, concordamos com a proposta do ME.

 

2. Aplicação do despacho nº 8774/2008 de 26 de Março – o Director-Geral tratou logo de esclarecer que a reunião não tinha o objectivo de discutir o conteúdo do despacho, mas tratar da sua aplicação. Portanto, todas as ilegalidades cometidas pelo ME nomeadamente com as colocações na Educação Especial e as colocações dos professores do grupo 300 no grupo 210 são para prorrogar por mais um ano desde que os professores dos quadros manifestem a sua concordância.

3. Concursos – calendarização

 

Contratação

Prazo

Candidatura

08/04 a 21/04

Validação

22/04 a 06/05

Aperfeiçoamento

07/05 a 09/05

Validação

12/05 e 13/05

Publicitação listas provisórias

16/05

Reclamação

19/05 a 26/05

Validação da reclamação

27/05 a 29/05

Manifestação de preferências/contratação e finalistas

17/07 a 18/07

 

Manutenção do DCE

(Destacamento por Condições Específicas)

Prazo

Disponibilidade de aplicação relatório médico

14/04 a 30/05

Publicitação listas definitivas

10/07

 

Destacamento por doença

(novos casos)

Prazo

Disponibilidade aplicação relatório médico

23/06 a 25/07

Candidatura

21/07 a 25/07

Validação

28/07 a 30/07

Publicitação de listas

01/09

 

                                Afectação         

Prazo

Indicação componente lectiva (escolas)

01/07 a 18/07

Candidatura

14/07 a 18/07

Validação

21/07 a 23/07

Aperfeiçoamento

24/07 e 25/07

Validação aperfeiçoamento

28/07

Publicitação listas provisórias

31/07

Reclamação

01/08 a 07/08

Validação reclamação

08/08 a 12/08

Publicitação listas definitivas

29/08

 

Finalistas

Prazo

Validação

21/07 a 23/07

Publicitação listas definitivas

01/09

 

DACL

(Dest. Ausência de Componente Lectiva)

Prazo

Candidatura

01/08 a 07/08

Publicitação listas definitivas

29/08

Concursos do pessoal docente da RAM – 2008/2009

LISTA DE CONTRATAÇÃO
Consulte a Lista Ordenada de Colocação  – Contratação – e a Lista Definitiva de Ordenação  – Contratação.

Conheça a Lista ordenada de colocação – afectação aos quadros de zona pedagógica da Região Autónoma da Madeira, referente ao concurso de Educadores de Infância e de Professores dos Ensinos Básico e Secundário para o ano escolar 2008/2009, clicando aqui.

Está aberto  concurso de Afectação e Contratação de pessoal Docente Especializado em Educação

e Ensino Especial da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário

Veja toda a informação -> aqui <-

Está aberto Concurso de Educadores de Infância e de Professores

dos Ensino Básico e Secundário para o Ano Lectivo 2008/09

Oficio Circular nº 5
14-03-2008
Concurso de Educadores de Infância e de Professores dos Ensinos Básico e Secundário para o Ano Escolar 2008/2009

Entrega de abaixo-assinado, em 14-03-08, subscrito por 3000 docentes

O Sindicato dos Professores da Região Açores procedeu, em 14-03-08, à entrega, ao Secretário Regional da Educação e Ciência, de um abaixo-assinado, subscrito por três mil docentes, de indignação e protesto contra atitudes e procedimentos por parte da SREC/DRE e diversas medidas de política educativa que atentam contra direitos profissionais e de cidadania.

Perante as reivindicações e exigências apresentadas pelo SPRA, o Secretário Regional da Educação e Ciência assumiu alguns compromissos, embora não os suficientes para suster os nossos protestos e a nossa luta.

 

De entre os compromissos assumidos por parte da SREC/DRE, destacamos os mais relevantes:

 

1. A justificação das faltas por doença, tanto do próprio como para assistência a ascendentes e descendentes, passa também a poder ser comprovada por médicos ou médicos dentistas inscritos na Direcção Regional de Saúde, quer do sector público quer do sector privado, da respectiva ilha, sem que daí resulte qualquer penalização na avaliação dos docentes; (em pdf )

2. As faltas dos docentes para assistência à família, em qualquer parte do território nacional, desde que devidamente comprovadas e justificadas por médico do serviço nacional de saúde, são reconhecidas como legalmente equiparadas a prestação efectiva de serviço, não advindo, por isso, qualquer efeito penalizador na avaliação;

3. Nenhum docente em situação de maternidade ou paternidade pode ficar prejudicado na sua avaliação e consequente progressão na carreira, mesmo que não cumpra 90 dias de aulas no respectivo ano escolar, tendo apenas de requerer à DRE o suprimento da avaliação respeitante a esse tempo, que será equiparado a Bom; (em pdf )

4. Os docentes abrangidos pelo regime especial de reposicionamento salarial podem optar por fazer o relatório para avaliação só dos anos completos relativos ao tempo de serviço prestado até 30 de Agosto de 2005, ou, exclusivamente, do corrente ano escolar de 2007/2008; (em pdf )

5. Os docentes contratados, tal como os docentes do quadro, não estão sujeitos, na Região, a qualquer avaliação no ano escolar de 2007/2008, por não estar prevista no ECD na RAA; (em pdf )

6. Os docentes contratados beneficiam dos mesmos direitos dos docentes do quadro, em matéria de férias, faltas e licenças, pelo que compete à escola assumir, no todo ou em parte, o diferencial entre os benefícios pagos pela Segurança Social e aqueles a que os docentes teriam direito, caso beneficiassem do subsistema da ADSE, mesmo para os que ainda não tenham efectuado 6 meses de descontos;

7. O período de congelamento, entre 30 de Agosto de 2005 e 31 de Dezembro de 2007, conta para efeitos do cumprimento do ano de serviço a que os docentes ficam obrigados, em resultado do reposicionamento na carreira, decorrente da aquisição de formações complementares;

8. A avaliação experimental será uma acto voluntário de cada docente, que não pode ser coagido a fazê-la por qualquer meio e muito menos ficar sujeito a penalização resultante de um eventual acto de recusa;

9. Os apoios educativos, desde que sistemáticos e prestados a um grupo de alunos, integram a componente lectiva dos docentes;

10. Não haverá prova de ingresso na Região até Janeiro de 2009 e a sua eventual aplicação terá de passar pela alteração do quadro legal em vigor, merecendo a devida análise e ponderação, em função do diploma das habilitações;

11. O calendário escolar do próximo ano 2008/2009 terá, para as interrupções de actividade docente no Natal e na Páscoa, um período igual ao estipulado no presente ano.

O Secretário Regional da Educação e Ciência comprometeu-se, ainda, a dar as indicações necessárias às Escolas para o cumprimento da lei, no que se refere à elaboração dos horários dos docentes, onde devem apenas constar os tempos da componente lectiva e as horas destinadas à componente não lectiva de estabelecimento, devendo as reuniões de carácter sistemático integrar a respectiva componente não lectiva de estabelecimento.

Ponta Delgada, 18 de Março de 2008

DOCENTES CONTRATADOS

Os docentes contratados que trabalham na Região, por força do disposto no artigo 50º, do DLR nº 21/2007/A, de 30 de Agosto, ficaram sujeitos ao contrato a termo resolutivo e, por consequência, ao Regime Geral da Segurança Social.

Estes docentes, pela natureza do contrato a que foram sujeitos na Região, sentem-se duplamente penalizados pelo facto de não beneficiarem do subsistema da ADSE e de não lhes ser permitido beneficiar do Regime Geral da Segurança Social , sem que antes tenham efectuado 6 meses de descontos.

O SPRA considera esta situação de extrema injustiça, pelo que solicita à Direcção Regional da Educação o desenvolvimento das diligências necessárias no sentido de estes docentes usufruírem dos direitos de protecção social que lhes são devidos.

Maria de Lurdes Rodrigues afasta hipótese de demissão

A ministra da Educação diz “não ser relevante” a participação de 100 mil professores na Marcha da Indignação, este sábado em Lisboa, considerando que o importante é “continuar a trabalhar para encontrar as melhores soluções” para os problemas do sector.

Em entrevista à SIC, horas depois da maior manifestação de sempre no sector, Maria de Lurdes Rodrigues, disse que bastaria um milhar de docentes ter saído à rua para o ministério perceber que existe descontentamento na classe.

“Compreendo muito bem as razões da manifestação”, afirmou a ministra, admitindo que a tutela “está a pedir às escolas mais esforço e mais trabalho”, tendo em conta o aumento do número de alunos, “sacrifícios” que recaem directamente sobre os professores.

Contudo, a governante garantiu que não se vai demitir ou suspender a avaliação de docentes ? reivindicações feitas esta tarde pelos manifestantes. “Vou continuar a trabalhar para encontrar as melhores soluções, tal como tenho feito e é o que vou continuar a fazer”, declarou.

Pouco antes, numa entrevista gravada à RTP, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou que o seu afastamento do cargo ou o abandono das actuais políticas de educação seriam “soluções fáceis” para o Governo que a ninguém serviriam. “As soluções difíceis são as que nos obrigam a encontrar respostas para os problemas”.

A governante garantiu ainda total disponibilidade para negociar com os parceiros. “Não é legítimo dizer que não há negociações por a ministra não estar presente. Estarei nas reuniões se isso for essa a exigência” dos sindicatos, concluiu.

100 000 em defesa da dignidade profissional docente

 

 

 

 

 

 

 

Ultrapassando todas as expectativas, 100 000 docentes (leu bem: cem mil – número confirmado às 17h25)  desfilaram neste sábado, 8 de Março, no coração de Lisboa, reafirmando, num ambiente impressionante de unidade e firmeza, que “assim não se pode ser professor” e que “a escola pública não aguenta esta política”. Mesmo que os governantes, a começar pela Ministra da Educação e pelo Primeiro Ministro tenham hibernado neste 8 de Março, ouviram certamente o protesto gigantesco dos educadores e professores portugueses, presentes nesta Marcha da Indignação, a maior manifestação de sempre do sector da Educação. Um oceano de revolta inundou o Terreiro do Paço: é tempo de respeitar os professores e de pôr fim a uma política que os desrespeita e desconsidera. / JPO

Alteração ao calendário escolar

 

 

Secretário Regional da Educação e Ciência, em sede de reunião da Comissão de Ensino Público dos Açores, propõe aumento de 4 dias na interrupção das actividades lectivas da Páscoa e redução do calendário escolar de 180 para 176 dias, aproximando-se assim dos calendários escolares do Continente e Região Autónoma da Madeira

Os Conselhos Executivos das escolas de S. Miguel questionaram sobre as acções de formação previstas para o referido período e o tutelar da pasta da educação remete a resolução do problema para análise posterior.

O SPRA, desde sempre considerou que o calendário escolar deveria ser igual ao do Continente e que a teimosia da SREC em manter os 180 dias de efectiva leccionação em nada traz de benéfico ao sistema educativo.

O SPRA sempre afirmou que, nos 180 dias lectivos, se deveriam contabilizar as reuniões de avaliações de final de período. As reuniões de avaliação são parte integrante do ano lectivo e é considerado o período mais importante de todo o processo de ensino aprendizagem. O SREC ao excluir do referido período, os momentos de avaliação está a desvalorizar o culminar de todo um processo que se pretende rigoroso, calmo e reflexivo.

Esperamos que a decisão deste ano lectivo se perpetue para os anos seguintes, tal como o SPRA tem sistematicamente vindo a defender.

Professores dão exemplo de cidadania

 
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