Quarta-feira, Outubro 2, 2024
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Manifestação espontânea reúne professores – IMAGENS

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SPRA participou, representado pela dirigente Graça Meneses, na Estação de Serviço

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A pedido de inúmeros associados, o SPRA disponibiliza o vídeo do programa na íntegra.

SPRA SOLICITA REUNIÃO À NOVA SECRETÁRIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO – MARIA LINA MENDES

O Sindicato dos Professores da Região Açores após reunir com mais de um milhar de docentes, nos Plenários Sindicais realizados em todas as ilhas da Região, solicitou, hoje, uma reunião à nova titular da pasta da Educação e Formação, para analisar e debater os inúmeros problemas que subsistem na Região em matéria de Educação e Formação, e apresentar um conjunto de reivindicações decorrentes da moção, aprovada por unanimidade, onde se exige a urgente revisão do Estatuto da Carreira Docente na Região Autónoma dos Açores, incluindo as questões da avaliação.

O SPRA espera da actual Secretária Regional da Educação e Formação o bom senso necessário para evitar que o clima de conflitualidade e de ruptura que se vive ao nível nacional não se estenda à Região, a bem da Educação. Perante a intransigência, o SPRA não abdicará de qualquer forma de luta.

Carta Aberta

REPOR A VERDADE…

 

 

EM 8 DE NOVEMBRO, A MINISTRA DA EDUCAÇÃO NÃO FALOU VERDADE PERANTE O PAÍS AO AFIRMAR QUE:

  • Os Sindicatos nunca tinham apresentado qualquer problema à comissão paritária relacionado com a aplicação da avaliação nas escolas. Não falou verdade, pois, em 1 de Outubro, a FENPROF dirigiu um ofício ao presidente dessa comissão , que também é director-geral de recursos humanos e da educação, contendo onze situações problemáticas que deveriam ser solucionadas. Em reunião realizada a 17 de Outubro, da comissão paritária, a administração educativa não reconheceu qualquer daqueles problemas;

  • O mesmo tinha acontecido em relação aos horários de trabalho, apesar de os professores se queixarem tanto de excesso de trabalho. Não falou verdade, pois, em 14 de Outubro, a FENPROF entregou, em mão, à ministra, um extenso documento denunciando inúmeras ilegalidades , algumas por orientação da DGRHE. Até hoje, o ME não deu resposta a qualquer dos problemas apresentados;

  • A contestação à avaliação devia-se ao facto de os professores não quererem ser avaliados. Não falou verdade, pois as organizações sindicais apresentaram, durante a “negociação” do modelo de avaliação, propostas alternativas  às do ME. Actualmente, a FENPROF mantém em debate, entre os professores, um projecto de modelo de avaliação  que pretende apresentar ao ME durante o processo de alteração do que hoje vigora;

  • Os Sindicatos não estariam a honrar o memorando de entendimento que assinaram com o ME. Não falou verdade, pois, como ficou claro pelo conteúdo da declaração para a acta  que, em 17 de Abril, foi lida diante da própria ministra, os Sindicatos não iriam desistir de lutar contra um modelo de avaliação de que discordam profundamente. Aliás, as palavras do porta-voz da Plataforma, após a assinatura, foram claras: “abrimos uma brecha no muro, agora teremos de o derrubar…”, tendo a Plataforma, por essa razão, mantido os protestos que se encontravam previstos para o final de Abril e o mês de Maio.

Da indignação à exigência: “Deixem-nos ser professores!”

Impressionante afirmação de coragem

Para além da (inevitável) comparação com a Marcha da Indignação de 8 de Março, a verdade é que o gigantesco protesto de 8 de Novembro – ainda mais participado – reafirmou, num clima de unidade e firmeza, e também de solidariedade, que a esmagadora maioria dos educadores e professores rejeita publicamente, de viva voz, as políticas do Ministério de Lurdes Rodrigues, que ofendem a dignidade destes profissionais e ataca a Escola Pública.
Como sublinhou Mário Nogueira na tribuna do mega plenário do Terreiro do Paço, “a realização de duas excepcionais manifestações de professores em menos de um ano, juntando mais de dois terços da classe profissional, tem, obrigatoriamente, de ter consequências e torna indiscutível a necessidade urgente de uma profunda alteração das políticas e isso exige muito mais do que a simples mudança de uma equipa ministerial.”

Para além das (previsíveis) declarações dos responsáveis políticos do Governo – uns a dizerem que não viram este 8 de Novembro; outros, orgulhosamente sós, a ameaçaram a continuação destas políticas negativas, porque tanto faz serem meia dúzia ou 120 000 os professores a manifestarem-se, pois o que é preciso é aplicar até ao fim os sinistros planos do ME…- para além destas e de outras irracionalidades bem conhecidas da opinião pública, a verdade é que o 8 de Novembro mostrou, de forma bem clara e representativa, que uma classe inteira está contra esta burocrática e infeliz avaliação do desempenho, contra estes desumanos horários de trabalho nas escolas, contra a fractura na carreira, contra a grande instabilidade profissional, contra o regime de concursos que o ME pretende impor (em relação a esta matéria, está prevista a negociação suplementar, a pedido da FENPROF).



Para além dos (previsíveis) comentários dos escribas ao serviço do poder e dos opinion makers pagos à linha para lançarem ódio contra o mundo do trabalho, a verdade é que a concentração e o plenário que encheram o Terreiro do Paço e, depois, o compacto desfile pelo coração da baixa lisboeta, passando pela Rua Augusta, Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade, terminando em cheio no Marquês do Pombal, mostraram o enorme descontentamento de um grupo profissional determinante na construção do futuro do País.


Para além de tudo o que possa ser dito e escrito nas próximas horas e nos próximos dias, a verdade é que os educadores e os professores de Portugal não cruzam os braços e dão, neste momento conturbado do Mundo em que vivemos, um impressionante exemplo de cidadania activa e de coragem na luta e no protesto contra um edifício de arbitrariedades e de injustiças. É com esta coragem que vão levar de vencida os ataques ao profissionalismo docente. É com esta coragem que continuam a dizer Não! à ofensiva do ME.
 
Para além de outras conclusões e interpretações que agora se farão ouvir na comunicação social, uma coisa é certa: o 8 de Novembro confirmou que as políticas do ME estão condenadas ao fracasso. Como dizia na noite de 8 de Novembro, na SIC Notícias, um insuspeito cronista e director de um conhecido matutino, “não estavam nesta manifestação professores de 20 ou 30 escolas, mas sim, certamente, de todas as escolas do País (…) A ministra está a agir mal”.

Muito mais de 100 000 vozes, muito mais de 100 000 cidadãos, muito mais de 100 000 docentes passaram uma certidão de óbito às políticas definidas pela actual equipa do ME. Quem está a sofrer nas escolas certamente não dirá paz à sua alma…/JPO

Resolução aprovada no Marquês de Pombal

Os Professores e Educadores presentes na Manifestação de 8 de Novembro, que voltou a reunir em Lisboa mais de dois terços dos docentes portugueses, concordam envolver-se empenhadamente na concretização de um dinâmico plano de acção e luta.

Este documento encontra-se disponível em formato PDF .

RECUPERAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO CONGELADO

 

Tendo em consideração o disposto no ponto 7 do artº 11º do Decreto Legislativo Regional nº 26/2008/A, de 24 de Julho, aos docentes dos estabelecimentos de ensino não superiores que à data da entrada em vigor do referido diploma se encontrem a prestar serviço no Sistema Educativo Regional, o tempo de serviço prestado neste sistema durante o período de congelamento, ocorrido de 30 de Agosto de 2005 a 31 de Dezembro de 2007, é relevado, na actual carreira, para efeitos de progressão, de acordo com os módulos de tempo naquela previstos, nos seguintes termos:

a) 50% daquele período de congelamento a partir da data da entrada em vigor do diploma;

b) 50% daquele período de congelamento a partir de 1 de Setembro de 2009

Nos termos da Lei, todos os docentes que a partir de 25 de Julho de 2008 reuniram as condições para mudança de escalão, decorrente dos catorze meses e um dia correspondentes à recuperação de metade do tempo respeitante ao período de congelamento e do tempo que, entretanto, já decorreu a partir de 1 de Janeiro de 2008, ainda não foram reposicionados no escalão a que têm direito, em virtude de as escolas alegarem que ainda não receberam instruções da Direcção Regional da Educação nesse sentido.

Face ao exposto, o Sindicato dos Professores da Região Açores solicita a V.Exª que nos informe quando serão dadas orientações para o cumprimento do disposto na referida lei, apelando à celeridade do processo, para que não se registem os atrasos verificados e que, em alguns casos, ainda se verificam relativamente à transição para a nova estrutura da carreira, devendo, sobre esta matéria, fazer-se o levantamento das escolas que ainda se encontram em incumprimento, no sentido de se avaliar as razões de tal atraso.

Com os melhores cumprimentos

Armando Dutra

Presidente do SPRA

REUTILIZAÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES

 

ASSUNTO: REUTILIZAÇÃO DE MANUAIS ESCOLARES.

 

 

Tendo em consideração o disposto na lei relativamente à recolha, no final do ano lectivo, de manuais escolares e outro material usado, integralmente comparticipado  pela unidade orgânica, a fim de serem redistribuídos pelos alunos carenciados no ano lectivo subsequente, a par de informações verbais da tutela no sentido de se evitar que os alunos escrevam nos mesmos, visando a sua reutilização, tais normativos e orientações constituem, quanto a nós, preocupações económicas destituídas de sentido pedagógico, atendendo à natureza e finalidade dos manuais escolares, concebidos pelas editoras para serem utilizados como documentos de trabalho.

A este sindicato têm chegado inúmeras manifestações de descontentamento por parte dos docentes que consideram que as    tomadas de posição veiculadas por alguns órgãos executivos põem em causa a concretização do princípio da equidade e  a promoção da igualdade de oportunidades  no acesso aos recursos    didáctico-pedagógicos e nas condições de sucesso dos alunos, atendendo a que os mais carenciados se vêem impedidos da utilização pedagógica dos seus manuais em pé de igualdade com os restantes, constituindo, tal facto, uma discriminação inaceitável.

Entende o Sindicato dos Professores da Região Açores que as questões financeiras não se podem sobrepor às pedagógicas, pelo que solicita a V.Exª  que nos informe quais as orientações dadas aos órgãos executivos das escolas neste sentido e, simultâneamente, apela para que o bom senso prevaleça, colocando-se o superior interesse dos alunos em primeiro lugar.

 

 Com os nossos melhores cumprimentos

                                                             

                                                                       Armando Dutra

                                                                    Presidente do SPRA

Esclarecimento

 

Tendo em consideração que as faltas por conta do período de férias, no entendimento do SPRA, também devem ter os efeitos das legalmente equiparadas a prestação efectiva de serviço, por constarem no Decreto-Lei 100/99, de 19 de Março, abrangendo todos os funcionários e agentes da administração pública, nos quais os docentes se integram, após reanálise desta situação com a Direcção Regional da Educação, concluiu-se que também estas faltas não penalizam na avaliação dos docentes.

Faltas ao Abrigo do Estatuto dos Eleitos Locais


Faltas ao abrigo do Estatuto dos Eleitos Locais, Lei n.º29/87 de 30 de Junho são consideradas legalmente equiparadas a prestação efectiva de serviço.

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