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Acção deliberada do actual Governo agrava instabilidade e desemprego docente

 
 
 
Numa profunda e inaceitável manifestação de desrespeito pelos professores, o Ministério da Educação, em vez de tornar públicas as listas de colocação dos docentes, para 2009/2010, decidiu, antes, manipular os números para fazer crer o que não é verdade, pois a verdade, usando os números que o ME hoje mesmo tornou públicos, é que:
 
99% dos docentes que concorreram para ingressar em quadro não o conseguiram (apenas entraram 417 dos cerca de 50.000 candidatos que apresentaram 65.464 candidaturas – menos de 1%);

11.836 docentes que já pertencem aos quadros (40,9% do total de docentes dos QZP) não obtiveram colocação no novo quadro criado (Quadro de Agrupamento).

Perante estes números, pode dizer-se que este é um dos piores concursos de sempre, o que só consegue ser disfarçado pela manipulação de números, a um ponto que é de todo inaceitável. Por exemplo, nos quadros que o ME divulga no seu site, é indicado que entre Quadros de Agrupamento e de Escola, a relação vagas positivas / vagas negativas é a seguinte:

2005 – 4.430 / 7.358;

2006 – 6.303 / 5.969;

2009 – 20.896 / 2.660.

Ora bem, estamos perante uma grosseira manipulação de números, com o intuito de enganar a opinião pública.

De facto, se o ME considera todas as vagas abertas para os novos Quadros de Agrupamento, que vieram substituir os QZP (que incluíam 28.926 docentes), não pode apenas considerar como negativas as do Quadro de Escola (as 2.660 referidas), mas acrescentar-lhe as que faziam parte do quadro que se extingue – o QZP – e essas são, segundo o Ministério, 28.926.

Isto é, no cômputo global, não há 18.236 vagas positivas este ano, mas, se a este número, forem subtraídas, também, as 28.926 que correspondem a docentes dos QZP que foram obrigados a concorrer para o Quadro de Agrupamento, e nele deveriam ser colocados, então o saldo é negativo, correspondendo a 10.690 vagas a menos.

Não se compreende, também, como pode o ME afirmar que, numa segunda fase, serão colocados mais 38.000 docentes dos QZP e contratados, quando as escolas ainda não fizeram o levantamento de necessidades após esta primeira fase de colocação. O que há são cerca de 38.000 docentes por colocar, entre QZPs e contratados de primeira prioridade, e outros tantos que são identificados pelo ME como “Outros candidatos”.

A FENPROF, após uma análise mais detalhada das listas definitivas, pronunciar-se-á de forma ainda mais precisa, analisando a situação grupo a grupo, mas denuncia, desde já, a manipulação que o ME pretende fazer dos números e reafirma que estamos perante o concurso mais negativo dos últimos anos, que fará crescer, como nunca, as situações de instabilidade para docentes dos quadros e remeterá para o desemprego muitos milhares de docentes que aguardavam o ingresso em quadro ou, pelo menos, uma contratação.

Nota final: Numa primeira observação, verifica-se que a maior parte dos docentes que ingressou em quadro são dos grupos 350 (Espanhol) e 550 (Informática). Na Educação Pré-Escolar, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, no grupo 910 da Educação Especial ou na generalidade dos grupos do 2.º Ciclo não houve qualquer colocação que correspondesse a entrada em quadro.

O Secretariado Nacional da FENPROF
6/07/2009

Entrega do Relatório de Auto-avaliação referente ao ano lectivo de 2008/2009

 

Docentes Contratadosaté 10 de Julho

Docentes do quadro que progridam no percurso do ano escolar 2009/2010 – até 30 dias antes da conclusão do módulo de tempo de serviço necessário, efectivamente prestado, para efeitos de progressão na carreira

O ponto 2 do artigo 3.º do Decreto Legislativo Regional n.º 4/2009/A, de 20 de Abril, versa o seguinte:

A avaliação do desempenho relativo ao ano escolar 2008/2009 consiste na elaboração de um relatório de auto-avaliação com o máximo de quinze páginas, no âmbito das dimensões funcionais do perfil de desempenho, incidindo sobre os seguintes itens:

 

a) Dimensão social e ética: nível de assiduidade, de participação nas actividades do departamento curricular e exercício de cargos no âmbito da escola;

b) Desenvolvimento do ensino e de aprendizagem: preparação e realização das actividades lectivas, processo de avaliação de aprendizagens dos alunos e cumprimento das orientações curriculares;

c) Participação nas actividades da escola e relação com a comunidade escolar: participação nas actividades do plano anual da escola e dinamização de actividades de apoio aos alunos;

d) Desenvolvimento profissional: participação na formação contínua.

 

Para mais informações, consulte o Regime Transitório da Avaliação do Desempenho aqui ou contacte-nos para geral@spra.pt

Passeio de Barco – Imagens II

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Passeio de Barco – Imagens I

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Ontem foi assim…

Um lindo passeio! Golfinhos de manhã e de tarde, cachalotes de tarde e um almoço reconfortante foram o forte deste dia.
Passaram-se bons momentos de convívio, camaradagem e até de alguma formação fotográfica informal.
Abaixo encontra duas galerias de imagens.
Se pretender participar nos próximos dois passeios de barco (dias 11 e 12 de Julho), contacte directamente com o Sr. José Franco, para o 917283924, pois ainda estão a sobrar algumas (poucas) vagas. 
 

O itinerário foi o seguinte:

– 08:30 Encontro nas Portas do Mar, junto ao bar Baía dos Anjos.

– 09:00 Saída para o Mar no barco “Netos de José Augusto”, navegando pela costa sul em direcção à Povoação.

– 11:00 Tempo para um banho numa praia de acesso difícil.

– 12:30 Almoço na Povoação, no Restaurante “O Jardim” com a seguinte ementa:

                – Entrada de queijo

                – Um prato à escolha

                – Sobremesa e café

                – Bebidas podem ser sumos, água, cerveja e vinho da casa.

– 15:00 Entrada no barco para ir tentar ver e fotografar baleias e golfinhos.

– 16:00 Regresso a Ponta Delgada

1º Encontro de Xadrez no Ensino Pré-Escolar

“De pequenino é que se torce o pepino” é um ditado muito antigo e muito sábio como muitos outros que fazem parte da cultura literária portuguesa. Este ditado assenta que nem uma luva neste artigo.
 
Este ano, a EB/S do Nordeste em parceria com a Câmara Municipal decidiram avançar com este projecto no Pré-Escolar. Mais uma vez a nossa escola primou pela diferença, uma vez que é um projecto inovador levado a cabo, graças à coragem de todas as educadoras do concelho que prontamente aderiram ao projecto sem mesmo saberem quase nada sobre a modalidade. No arquipélago dos Açores, não há conhecimento de um projecto similar em qualquer escola.
O mais importante no Pré – Escolar não é saber jogar Xadrez com estratégia mas sim ter noções básicas e adquirir conceitos. O xadrez, é uma ferramenta muito rica e completa para trabalhar no Pré – Escolar. As crianças aprendem pelo menos a forma quadrangular, posições: horizontal, vertical e oblíqua. Adquirem noções de espaço: à frente, atrás, ao lado de; Simbologia numérica de 1 a 8; nome das peças; aprendem que cada peça tem uma forma diferente de jogar e que a peça mais importante é o Rei.
 
É muito difícil numa primeira abordagem dizer que foi um sucesso este primeiro ano. Pelo menos foi uma experiência positiva com “pernas para andar” no próximo ano.
No dia 18 de Junho, os alunos do Pré – Escolar de todas as escolas do concelho, reuniram-se na EB/S do Nordeste para um encontro onde poderiam pôr à prova as suas capacidades Xadrezistas (ou não!) Foi uma forma de conviverem uns com os outros, se cumprimentarem e desejarem boa sorte ao adversário. Houve convívio, alegria, excitação e até choros!
 
No final, todas as crianças e educadoras receberam medalhas orgulhosamente ostentadas ao peito. No próximo ano haverá mais! Até lá!…

Educadora Vanda Rodrigues

Concurso Internacional de Fotografia sobre Questões Europeias SNAPSHOT: EUROPE!

 


 


 



Enquadramento


A Assembleia das Regiões da Europa (ARE) está a organizar um concurso internacional de fotografia sobre questões europeias.


Objectivos


– Envolver os jovens no processo de comunicar a Europa de uma forma não convencional;


– Proporcionar aos jovens a oportunidade de demonstrarem a sua criatividade.


Destinatários


Jovens entre os 18 e os 30 anos, residentes numa das mais de 270 Regiões Membros da AER ou ser cidadão de um país da União Europeia;


– O concurso está aberto apenas a fotógrafos amadores.



Áreas do concurso:


Os jovens participantes poderão concorrer numa das 3 categorias:


1. Europa em movimento. Migração, integração, estereótipos


2. Identidade Europeia? Valores, diversidade e dialogo cultural


3. A Europa de amanhã. Desenvolvimento sustentável, ecologia, ambiente


Formalização da candidatura


– Para se submeter a concurso, os jovens devem preencher um formulário de candidatura e enviar uma única fotografia.


– No endereço electrónico www.picasaweb.de  encontram um link, a partir do qual podem preencher o formulário de candidatura e enviá-lo para toj.hejman @ aer.eu.


– As candidaturas devem ser enviadas para:
6 rue Oberlin – F-67000 STRASBOURG


Tel: 33 (0)3 88 22 07 07 – Fax: 33 (0)3 88 75 67 19


E-mail: secretariat@aer.eu – Website: www.aer.eu


Em alternativa os jovens candidatos podem enviar a sua fotografia e formulário de candidatura através de CD-rom para:


Assembly of European Regions


c/o Justyna Hejman


6 Rue Oberlin


67000 Strasbourg


France


– Todos os participantes devem ser capazes de fornecer uma imagem de alta resolução adequada para impressão em media.



– Todas as imagens devem estar no formato JPEG (até um máximo de 5 MB) e impressos em 20 centímetros x Formato 30 centímetros, a uma temperatura mínima de 300 dpi.


– Os candidatos podem indicar algum problema técnico no processo de envio da candidatura para o seguinte endereço electrónico: j.hejman@aer.eu 


Período de Inscrições


As candidaturas deverão ser submetidas até ao dia 31 de Julho de 2009.


Júri


O júri será seleccionado pelo secretariado da ARE e composto membros da AER, bem como profissionais que trabalham na área da fotografia.


Prémio


Os vencedores do concurso apresentarão as suas fotos numa exposição internacional que terá lugar em Bruxelas no dia 17 de Outubro


Mais Informações


www.aer.eu/photo_competition.

César pondera “tirar” faltas da avaliação dos professores

 


 


ver em formato pdf


 


Ou seja, Carlos César chamou a si a responsabilidade de resolver esta questão, que tem merecido forte contestação por parte de professores e sindicatos representativos da classe na Região.


Em causa está o facto da grelha elaborada pela Secretaria da Educação e Formação considerar que as faltas dadas por assistência a filhos menores e/ou portadores de deficiência e/ou de doença crónica, por doença e doença prolongada (do próprio docente), para prestação de provas de avaliação por trabalhador-estudante, licença sabática e equiparação a bolseiro, prestação de provas de concurso, falecimento de familiar e exercícios de direitos ou cumprimento de obrigações legais contam para “nota” da assiduidade dos professores. Algo que fora já, nesta legislatura, expurgado do Estatuto da Carreira Docente na Região.


Ora os professores contestam que faltas equiparadas a tempo de serviço efectivo – nomeadamente aquelas que são dadas por doença, assistência na saúde ou por morte de familiar – “pesem” negativamente na classificação do desempenho profissional. O que, depois, se reflecte na progressão da carreira.


Porém, a versão final só vai ser decidida no Conselho do Governo marcado para amanhã na Graciosa, ilha onde o Executivo se encontra a cumprir a visita estatutária e onde se espera que César apresente a opção que irá vigorar mas que será, ao que apurámos, diferente da anteriormente preparada pela Secretaria da Educação.


Segundo fonte do Açoriano Oriental, o presidente do Governo Regional terá pedido à secretária da Educação, Maria Lina Mendes, três novas alternativas relativas à questão das faltas, tendo transmitido no pedido opções metodológicas “todas elas mais próximas das referidas pelos sindicatos”.


Assim, o Conselho do Governo irá aprovar o decreto regulamentar regional com o formulário de avaliação do desempenho do pessoal docente da Região, na sequência do Estatuto da Carreira recentemente aprovado e rectificado e que mereceu – com a excepção desta matéria- a concordância global dos professores. Isto após nova ronda negocial iniciada nesta legislatura, em que César também marcou presença.


Recorde-se ainda que na última sessão plenária da Assembleia Legislativa, durante o debate às propostas de alteração ao Estatuto (aprovado em Fevereiro último e ao qual, até também por proposta do Governo foram introduzidas correcções na sequência de omissões detectadas no diploma devido à “extensão, complexidade e abrangência do mesmo”, nas palavras de Lina Mendes), a secretária que sucedeu a Álamo Meneses dera como encerrado o assunto das faltas.


A matéria foi debatida na sequência de uma proposta de alteração apresentada pelo PSD para que, tal como as licenças de parentalidade e adopção, fossem, em particular, retiradas da grelha de avaliação as faltas por doença e afins. Porém, a proposta de alteração ao artigo 137º do Estatuto da Carreira Docente foi chumbada pela maioria apesar dos votos favoráveis do PSD, CDS-PP, BE, PCP e PPM.


Olímpia Granada

Regime Especial de Aposentação

Propostas do SPRA e da Fenprof parcialmente aprovadas
Aprovados, por unanimidade, na Assembleia da República, o Projecto de Lei n.º 663/X que “Institui um regime especial de aposentação para educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico do ensino público em regime de monodocência que concluíram o curso de magistério primário e educação de infância em 1975 e 1976″, e o Projecto de Lei .º 764/X, sobre “Regime especial de aposentação para os educadores de infância e professores do 1.º ciclo do ensino básico do ensino público, em regime de monodocência possuindo, em 31 de Dezembro de 1989, 13 ou mais anos de serviço docente”.

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