Mário Nogueira aborda na RTP2 a luta dos professores e os resultados da reunião com o ME. Na entrevista, o Secretário-Geral da FENPROF voltou a recusar que se perdesse um único dia de tempo de serviço!
Referiu ainda que, pela primeira vez, numa reunião negocial, o Ministro da Educação, não tendo afirmado que seriam recuperados os 9 anos, 4 meses e 2 dias, também não o recusou nem afirmou que seria recuperado apenas 30% do tempo de serviço prestado pelos docentes. A resposta dos sindicatos a este pequeno recuo por parte da tutela foi, obviamente, que os docentes não estavam dispostos a perder um dia de tempo de serviço.
Mário Nogueira denunciou ainda que o Governo só agora vem fazer os cálculos dos custos das reivindicações dos docentes, na certeza de que os 600 ME não corresponderão à realidade, numa demonstração de que houve a tentativa de manipular a opinião pública.
Estes avanços, que, para a Plataforma de Sindicatos – onde a FENPROF e o SPRA se integram -, são insuficientes, não deixam de ser positivos. Por isso, em setembro, os docentes voltarão à luta, com energias e forças redobradas, para defender algo que é só nosso: o tempo de serviço! No topo das exigências dos sindicatos estarão também um regime de aposentação específico, o combate à precariedade e horários justos, que permitam cumprir o disposto na lei: 35h por semana.