Largas centenas de Professores e Educadores concentraram-se, ontem, dia 21/11/02, junto às Portas da Cidade, percorrendo diversas ruas de Ponta Delgada, numa clara demonstração de que o descontentamento também é real nos Açores.
Perante esta espontânea tomada de posição pública dos docentes, o Sindicato dos Professores da Região Açores esteve, como sempre, ao seu lado, partilhando as suas preocupações, e irá, institucionalmente, na reunião agendada que tem com o Presidente do Governo e com a Secretária Regional da Educação e Formação, no próximo dia 2 de Dezembro, ser porta-voz das suas principais reivindicações, no âmbito da avaliação em particular e do Estatuto em geral.
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(direitos reservados)
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O modelo de avaliação instituído na Região assenta, igualmente, em pressupostos de total desconfiança e desrespeito dos docentes, sendo subjectivo, burocrático, injusto e inexequível. Contém aspectos inaceitáveis, nomeadamente a periodicidade anual, a observação de aulas, a obrigatoriedade dos docentes participarem em projectos de investigação, ou de serem avaliados com base nos resultados escolares dos alunos.
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O que move o SPRA é o superior interesse dos docentes e da escola pública e, por isso, tomaremos posição firme e determinada para que a nova titular da pasta da Educação e Formação, no âmbito da revisão do Estatuto, consagre as principais reivindicações dos docentes, quer relativamente à avaliação, quer relativamente a condições e horários de trabalho, às questões de protecção na doença e aos demais aspectos que constam da nossa Moção, aprovada, por unanimidade, nos diversos Plenários Sindicais, bem como do Memorando reivindicativo.
Exigiremos que, no decurso deste ano, se inicie o processo negocial para apresentação de uma Proposta à Assembleia Legislativa Regional visando as alterações desejadas, e que haja, simultaneamente, total abertura para que se discutam outros modelos de avaliação que se revelem mais ajustados à nossa profissão.
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A realidade Regional é diferente da nacional, pelo que requer estratégias de intervenção sindical diferenciadas. Embora privilegiando sempre a via do diálogo, não excluiremos, no entanto, qualquer forma de luta, se a nova titular da SREF fechar as portas à negociação e optar por entender o conflito nacional à Região Autónoma dos Açores.
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Ecos na comunicação social
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