AS REGRAS DO “ECD DO M.E.”
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CONCURSOS DE PROFESSORES E EDUCADORES – Para ingresso nos quadros; para acesso à categoria de titular. – Não é de carácter obrigatório para efeitos de contratação. INGRESSO NA CARREIRA – Dependente de habilitações; – Dependente de aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e competências. QUADROS DE PESSOAL DOCENTE – Quadros de Agrupamento*; – Quadros de Escola não agrupada*; – Quadros de Zona Pedagógica. *Organizados por categoria. No caso da categoria de titular, a dotação corresponde a 1/3 do número de lugares do quadro, mas depende sempre de portaria conjunta do ME e do MF. PERÍODO PROBATÓRIO – Verificação da capacidade de adequação do docente ao perfil de desempenho exigível; – 1 ano escolar, acompanhado por professor titular; – Pode ser suspenso (se a ausência for superior a 6 semanas e se enquadrar no conjunto das legalmente equiparadas a serviço lectivo); – Terá de ser repetido se o docente faltar, justificadamente, mais de 15 dias; – Classificação de “Regular”: obriga a repetição do período probatório; – Classificação de “Insuficiente”: o docente é exonerado.
NATUREZA E ESTRUTURA DA CARREIRA – Duas categorias hierarquizadas: Professor (2/3 dos docentes); Professor titular (1/3 dos docentes).
*”Índices de consolação” – para docentes que, tendo sido aprovados em prova de acesso a titular, não acederam à categoria por falta de vaga. O 6º escalão para os Professores; os índices 272 e 320 para os docentes que, respectivamente, já se encontram nos 8º e 9º escalões e que, pelas novas normas de carreira, deixarão de poder chegar ao 10º escalão (abrange a esmagadora maioria destes docentes). Nota: O impulso salarial da categoria de Professor (entre o ingresso e o topo) é, no máximo, de 78 pontos indiciários, sendo, para muitos docentes, de apenas 68 pontos. O impulso salarial da categoria de Professor titular é de 95 pontos indiciários, desenvolvendo-se em apenas 3 escalões. CONTEÚDO FUNCIONAL – Professor: sobretudo actividade lectiva. – Professor titular: além da actividade lectiva, também coordenações, direcção de centros de formação, orientação de prática pedagógica, acompanhamento de período probatório, elaboração e correcção de provas de ingresso, júri de provas de ingresso e de acesso, avaliação do desempenho dos “Professores”. PROGRESSÃO – Na categoria de Professor: terá de obter, pelo menos, duas avaliações de Bom e frequentar, com aproveitamento, uma média de 25 horas/ano de formação contínua. – Na categoria de Professor titular: terá de obter, pelo menos, três avaliações de Bom e frequentar, com aproveitamento, uma média de 25 horas/ano de formação contínua. ACESSO A TITULAR – Concurso documental para preenchimento de vaga. – Ter, pelo menos, 18 anos de serviço com classificação de Bom. – Ter sido aprovado em prova pública de demonstração de aptidão para as novas funções, que pode ser feita após 15 anos de serviço com Bom. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO – Efeitos: para progressão; para conversão da nomeação provisória em definitiva, após período probatório; para renovação de contrato. – Periodicidade: bienal, tendo de exercer, pelo menos, metade do tempo para ser avaliado. – Intervenientes no processo: avaliado, avaliadores, comissão de coordenação da avaliação do desempenho. – Avaliadores: Coordenador do conselho de docentes ou de departamento curricular e presidente do órgão de gestão (para os Professores); Inspector (para os Professores titulares). – Comissão de coordenação da avaliação: o Composição: Presidente do Conselho Pedagógico e mais 4 Professores titulares. o Funções: validar o Insuficiente, Muito Bom e Excelente; emitir parecer vinculativo sobre reclamações. Processo: Ficha de avaliação do coordenador; ficha de avaliação do presidente do conselho executivo; ficha de autoavaliação; conferência e validação pela comissão de coordenação; entrevista com o avaliado; reunião dos avaliadores para atribuição da menção qualitativa. – Itens/Indicadores de avaliação: assiduidade, serviço distribuído, progresso dos resultados escolares e taxas de abandono, participação no trabalho colaborativo, acções de formação, exercício de cargos ou funções, dinamização de projectos, apreciação pelos pais (com concordância do professor). – Fontes de dados: certificados das acções de formação, autoavaliação, observação de aulas*, análise de instrumentos de gestão curricular, materiais pedagógicos desenvolvidos e utilizados, instrumentos de avaliação pedagógica, planificação de aulas; * Observação de aulas: no mínimo 3 aulas/ano, calendarizadas pelo órgão de gestão; – Menções qualitativas: · Excelente – 9 a 10 (5%)*; · Muito Bom – 8 a 8,9 (20%)*; · Bom – 6,5 a 7,9; · Regular – 5 a 6,4; · Insuficiente – 1 a 4,9. * Quotas definidas no SIADAP. – Assiduidade: Se, num ano, o docente não cumprir 95% do serviço lectivo distribuído, esse ano deixa de contar para o conjunto dos 2 sobre que deverá recair a avaliação (10 faltas justificadas). Neste caso, o módulo passa a ter 3 anos (Ver ponto sobre “Prestação efectiva de serviço”). – Efeitos da avaliação: · 2 Excelentes consecutivos – redução de 4 anos para acesso à categoria de titular; · Excelente e Muito Bom consecutivos – redução de 3 anos para acesso à categoria de titular; · 2 Muito Bom consecutivos – redução de 2 anos para acesso à categoria de titular; Bom – conta o tempo de serviço; · Regular – não conta o tempo de serviço, limitando-se o ME a pagar-lhe o salário; · Insuficiente – não conta o tempo de serviço, o ME paga o salário, mas, após 2 consecutivos ou 3 interpolados, passa à Reclassificação. – Prémio de desempenho: por cada duas menções consecutivas iguais ou superiores a Muito Bom; pecuniário; a abonar em prestação única no final do ano em que adquire o direito. – Efeitos da aquisição de novos graus académicos: · Professores – redução de 2 ou 4 anos para prestação de prova de acesso a titular pela aquisição, respectivamente, do grau de Mestre ou Doutor; · Titulares – bonificação de 1 ou 2 anos na progressão pela aquisição, respectivamente, do grau de Mestre ou Doutor. – É criado um Conselho Científico para a Avaliação de Professores – foi já anunciado que será presidido pela Inspectora-Geral de Educação. MOBILIDADE ESPECIAL (SUPRANUMERÁRIOS) – As regras de aplicação do regime de mobilidade especial aos docentes ficam dependentes da aprovação de diploma próprio e aplicar-se-ão aos que se encontrem sem componente lectiva atribuída. HORÁRIOS DE TRABALHO – São obrigatoriamente registadas nos horários todas as horas de componente lectiva e as não lectivas de estabelecimento. – Componente lectiva: · Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo – 25 horas; · 2º e 3º Ciclos, Secundário e Especial – 22 horas. – Reduções de componente lectiva: · 2º/3º Ciclos, Secundário e Especial – 50 anos/15 de serviço (2 horas); 55/20 (4 horas); 60/25 (8 horas); · Monodocência – dispensa de componente lectiva aos 25º e 33º anos de serviço (25 horas de estabelecimento); aos 60 anos de idade poderá beneficiar de uma redução de 5 horas lectivas. INTERRUPÇÕES DE ACTIVIDADE DOCENTE – Alterado o artigo 91º e revogados os artigos 92º e 93º do ECD. Salvaguardados, contudo, alguns aspectos que se consideram importantes, como a possibilidade de os docentes, nas interrupções de actividade lectiva, poderem frequentar acções de formação ou desenvolver a sua componente não lectiva de trabalho individual. FALTAS [Faltas a tempos] · Monodocência – 1 falta corresponde a 1 hora; · 2º/3º Ciclos, Secundário e Especial – 1 falta corresponde a 45 minutos. Neste caso, ausência de 90 minutos corresponde a 2 faltas, enquanto ausência de 45 minutos poderá corresponder apenas a 1 falta, independentemente de ser ao primeiro ou ao segundo tempo do bloco (neste caso, a decisão dependerá da direcção executiva). PRESTAÇÃO EFECTIVA DE SERVIÇO (ausências ao serviço que não relevam para efeitos dos 5%) – Todas as consagradas em legislação própria (actividade sindical, greve, maternidade e paternidade, amamentação, casamento, nojo, consultas, isolamento profiláctico, internamento, acidente em serviço, trabalhador-estudante.) a que acrescem assistência a filhos menores, doença, doença prolongada e prestação de provas de concurso. LICENÇA SABÁTICA – Após 8 anos de serviço classificado de Bom. DISPENSAS PARA FORMAÇÃO – 5 dias seguidos ou 8 interpolados, mas concedidas, preferencialmente, nos períodos de interrupção lectiva, quando a formação é da iniciativa do professor; na componente não lectiva para os educadores de infância e até 10 horas/ano para os restantes docentes. ALTERAÇÃO AO REGIME JURÍDICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA – Das acções de formação contínua a frequentar pelos docentes, passíveis de serem creditadas, um mínimo de 2/3 deverão sê-lo, obrigatoriamente, na área científico-didáctica que o docente lecciona. Não se prevê qualquer solução para os que, por razões que lhes forem alheias, não obtiverem esses 2/3 de formação. – Os directores dos centros de formação terão de ser, obrigatoriamente, titulares. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – Dispensa de exame para ingresso: ter, no mínimo, 5 anos de serviço e nos últimos 4 ter celebrado contrato em 2. – Dispensa de período probatório: idem. – Escalão de transição
A PROGRESSÃO DE ACORDO COM NOVOS TEMPOS DE SERVIÇO Categoria de Professor 1º escalão – 5 anos [Actual: 4º escalão (4 anos)] 2º escalão – 5 anos [Actual: 5º escalão (4 anos)] 3º escalão – 5 anos [Actual: 6º escalão (3 anos)] 4º escalão – 4 anos [Actual: 7º escalão (3 anos)] 5º escalão – 4 anos [Actual: 7º.II (2 anos)] 6º escalão* (Apenas para docentes aprovados em prova de acesso a titular mas que, por falta de vaga, não acederam). À diferença de tempo nos módulos de permanência, acrescem 2,5 anos de tempo não contado, por decisão política e consequente imposição legal. Categoria de Professor titular 1º escalão – 6 anos [Actual: 8º escalão (3 anos)]* 2º escalão – 6 anos [Actual: 9º escalão (5 anos)]* 3º escalão [Actual: 10º escalão]* * Acesso à categoria está condicionado à aprovação em concurso de acesso À diferença de tempo nos módulos de permanência, acrescem 2,5 anos de tempo não contado, por decisão política e consequente imposição legal. TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO NA ACTUAL CARREIRA De acordo com o texto final enviado à FENPROF, apenas releva para efeitos de futura progressão, já de acordo com nova estrutura, o tempo de serviço prestado nos 8º e 9º escalões. Face ao protesto da FENPROF, o ME garantiu, verbalmente, a contagem do tempo prestado em todos os escalões. DOCENTES DOS 8º E 9º ESCALÕES APROVADOS EM CONCURSO DE ACESSO, MAS SEM VAGA – 8º escalão (Índice 245): acesso ao índice 272. – 9º escalão (Índice 299): acesso ao índice 320. Requisitos cumulativos – 6 anos no índice de integração; – Avaliação de Bom; – Aprovação em prova de acesso. Nota: Todos estes docentes poderiam chegar ao topo da carreira (10º escalão). Agora, a esmagadora maioria ficará no escalão em que se encontra, não por falta de competência, qualidade ou mérito, mas por falta de vaga. Foi, também, por esta a razão, que o ME impôs uma dotação (1/3) na categoria de titular. REGIME ESPECIAL DE REPOSICIONAMENTO SALARIAL – Os docentes que deveriam ter mudado de escalão nos 60 dias subsequentes ao “congelamento” (29/8/2005), desde que tenham sido avaliados com, pelo menos, Satisfaz, progredirão nos 60 dias subsequentes ao “descongelamento” (1/1/2008)*. * A confirmação desta data dependerá de não ser votado, mais uma vez, como aconteceu este ano (agora de 1/1/2007 a 31/12/2007), novo roubo de tempo de serviço a todos os trabalhadores da Administração Pública. RECRUTAMENTO TRANSITÓRIO PARA PROFESSOR TITULAR Concurso a abrir ainda este ano lectivo em duas fases sequenciais: a) Para docentes do 10º escalão (sem estar sujeito a vagas; a partir de análise curricular). O docente seleccionado é provido em lugar da categoria de Professor, automaticamente convertido em lugar da dotação de professor titular [1/3], a extinguir quando vagar. Ou seja, com esta formulação, estes docentes poderão ser utilizados pelo ME para deixar de fora outros colegas, preenchendo a dotação de 1/3. Contudo, face ao protesto da FENPROF, o ME garantiu, verbalmente, que estes docentes não ocuparão vagas da dotação específica, pelo se aguarda, no texto aprovado em Conselho de Ministros, uma nova redacção. b) Para docentes, licenciados, dos 8º e 9º escalões, sendo o concurso sujeito a uma dotação, a fixar por despacho do Ministro da Educação, respeitando o limite de 1/3, fixado no nº 3 do Artigo 26º. Requisitos para o concurso de acesso: 1) Pertencer ao quadro da escola ou nela se encontrar afecto ou destacado; 2) Ser licenciado ou possuir DESE; 3) Não se encontrar, no momento do concurso, com dispensa total ou parcial de componente lectiva. AQUISIÇÃO DE NOVOS GRAUS ACADÉMICOS EFEITOS DE REPOSICIONAMENTO – Licenciatura obtida através de complemento: até 31/8/2008, desde que tenham iniciado o curso no início de 2006/2007; – Mestrado ou Doutoramento: Até 31/8/2007. |
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O Sindicato dos Professores da Região Açores é, desde a sua fundação, um sindicato de ação - a par de uma postura séria no campo negocial.
Estamos próximos dos docentes realizando reuniões e/ou deslocações também aos locais de trabalho, marcando a nossa presença em quase todas as escolas.
Temos uma política de porta aberta. As nossas instalações, as nossas reuniões e o nosso site estão abertos a todos os docentes.
Somos o sindicato mais representativo de professores da Região Açores e fazemos parte da maior organização sindical de professores do país, a FENPROF.