“Andamos a pagar a crise
há muitos anos” Entre a Praça dos Restauradores e o Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, milhares de cidadãos que asseguram funções do Estado – da Educação à Saúde, da Administração Local à Administração Central – repudiaram energicamente esta política de ataque aos trabalhadores, que recusam “pagar a factura” da crise, quando se sabe que, na última década, perderam, em média, mais de 6 por cento nas suas remunerações, na sequência de orientações políticas de sucessivos governos. “Andamos a pagar a crise há muitos anos”, como dizia à nossa reportagem um professor do ensino secundário, do Grande Porto, que acrescentava: Das intervenções, das palavras de ordem, das inscrições nos panos e cartazes e dos depoimentos recolhidos pela comunicação social ao longo deste desfile no coração de Lisboa, sobressaíu uma mensagem que os Sindicatos têm que continuar a levar à opinião pública e aos responsáveis políticos: os trabalhadores da Administração Pública não podem continuar a pagar a crise e recusam ser o bode expiatório da situação criada no País! Outra nota saliente foi a determinação e a confiança dos que não desistem de lutar. Como sublinhou Manuel Carvalho da Silva, Secretário Geral da CGTP-IN, “a luta tem de continuar porque o futuro não se faz com a política que eles [o Governo] apresentam, mas sim com as propostas que nós [sindicatos] desenvolvemos”. Mário Nogueira, Secretário Geral da FENPROF, sublinhou que o recado fica bem claro depois desta manifestação nacional, frisando que o Governo Sócrates tem de perceber que não pode resolver os problemas do País à custa dos trabalhadores da Função Pública. José Carlos Martins, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), garantiu que a luta não vai ficar por aqui e deixou um forte apelo à unidade dos trabalhadores em torno das suas organizações representativas. Reivindicações dos professores Uma pérola” do secretário de Estado |
O Sindicato dos Professores da Região Açores é, desde a sua fundação, um sindicato de ação - a par de uma postura séria no campo negocial.
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