Quinta-feira, Março 28, 2024
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ÁREA SINDICAL DE S. MIGUEL REÚNE ASSEMBLEIA DE DELEGADOS/AS SINDICAIS

Ontem, dia 15 de Novembro, a Área Sindical de S. Miguel, coordenada por Luísa Cordeiro, reuniu a Assembleia de Delegados/as Sindicais, do Ensino Público e do Particular e Cooperativo, bem como das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

 

Em foco, como não poderia deixar de ser, esteve a GREVE GERAL do dia 24 de Novembro e as razões para uma forte adesão a esta forma de luta, que se impõe, neste momento, e que, para além de ser um direito, é, acima de tudo, um dever cívico, no actual contexto de feroz ataque aos mais básicos direitos de quem trabalha. A GREVE GERAL, na qual convergem as duas centrais sindicais, a CGTP-IN e a UGT, constitui um sinal inequívoco de que os/as trabalhadores/as, em geral, já não suportam mais esta ofensiva que está em curso, por isso, dizem BASTA! Com efeito, foi evidente a indignação da assembleia perante as medidas de austeridade impostas pelo Governo, uma vez que, como ficou provado, são, não uma inevitabilidade, mas uma opção política dos responsáveis por este país, que, para uns, é muito pobre, e que, em contrapartida, para outros, é muito rico. Sobre a mesa esteve também a revisão da estrutura da carreira docente na Região Autónoma dos Açores, que, incompreensivelmente, tarda, o que é veementemente repudiado por esta estrutura sindical. Este adiamento sucessivo das negociações reveste-se de uma gravidade redobrada, perante as medidas de austeridade, entretanto, anunciadas, nomeadamente o congelamento das progressões.

Foi, igualmente, levada a cabo uma Acção de Sensibilização sobre Parentalidade (Maternidade e Paternidade), com o intuito de melhor apetrechar os/as presentes com os instrumentos necessários ao seu desempenho como delegados/as sindicais, papel primordial de ligação entre a Direcção do SPRA e os/as docentes.Tratou-se de um dia intenso de trabalho, que enriqueceu todos e todas, constituindo um importante momento de esclarecimento, de partilha e de informação.

Ficou o compromisso do envolvimento na mobilização para a GREVE GERAL do próximo dia 24 de Novembro, pois a indignação e a revolta são incomensuráveis.
  
  
  

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